segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Aos filhos e pais


Na carta de Paulo aos Efésios a Palavra de Deus nos ensina:
 “Filhos, obedeçam a seus pais,  pois isto é justo. Honra teu pai e tua mãe”- este é o primeiro mandamento com promessa  -para que tudo te corra bem e tenhas vida longa sobre a terra.
Pais, não irritem seus  filhos; antes criem-nos  segundo a instrução e o conselho  do Senhor. (Efésios 6: 1,4)
Quais as palavras chaves para vivermos bem podemos extrair do texto?
·         Justo. Esta palavra nos remete a consciência da palavra seguinte obediência, é justo que obedeçamos!
·         Obediência. Temos que ser obedientes a palavra de Deus, tanto os filhos aos pais,  quanto os pais a Deus e consequentemente ambos  à  organização social na qual estão inseridos;
·         Promessa. De sucesso e longevidade saudável;
·         Harmonia. Não irritar os filhos!  Criá-los em harmonia , significa torná-los confiantes, serenos,capazes de enfrentar as dificuldades confiantes que Deus está no controle.

Então o ensino da palavra é segurança para nós e para nossa família.
Na carta de Paulo aos Efésios a palavra de Deus nos ensina:
 “Filhos, obedeçam a seus pais,  pois isto é justo. Honra teu pai e tua mãe”- este é o primeiro mandamento com promessa  -para que tudo te corra bem e tenhas vida longa sobre a terra.
Pais, não irritem seus  filhos; antes criem-nos  segundo a instrução e o conselho  do Senhor. (Efésios 6: 1,4)
Quais as palavras chaves para vivermos bem podemos extrair do texto?
·         Justo. Esta palavra nos remete a consciência da palavra seguinte obediência, é justo que obedeçamos!
·         Obediência. Temos que ser obedientes a palavra de Deus, tanto os filhos aos pais,  quanto os pais a Deus e consequentemente ambos  à  organização social na qual estão inseridos;
·         Promessa. De sucesso e longevidade saudável;
·         Harmonia. Não irritar os filhos!  Criá-los em harmonia , significa torná-los confiantes, serenos,capazes de enfrentar as dificuldades confiantes que Deus está no controle.

Então o ensino da palavra é segurança para nós e para nossa família.

Linda Susan- Nutricionista e profa universitária na Bahia/Salvador

Gostei de ver...

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domingo, 20 de novembro de 2011

Técnicas teatrais....dinâmicas

Dinâmica: Medo de Desafios

Material: caixa, chocolate e aparelho de som (rádio ou CD).
Procedimento:
    Encha a caixa com jornal para que não se perceba o que tem dentro. Coloque no fundo o chocolate e um bilhete: COMA O CHOCOLATE! Pede-se a turma que faça um círculo. O coordenador segura a caixa e explica o seguinte pra turma: _Estão vendo esta caixa? Dentro dela existe uma ordem a ser cumprida, vamos brincar de batata quente com ela, e aquele que ficar com a caixa terá que cumprir a tarefa sem reclamar. Independente do que seja... ninguém vai poder ajudar, o desafio deve ser cumprido apenas por quem ficar com a caixa (é importante assustar a turma para que eles sintam medo da caixa, dizendo que pode ser uma tarefa extremamente difícil ou vergonhosa).
   Começa a brincadeira, com a música ligada, devem ir passando a caixa de um para o outro. Quando a música for interrompida (o coordenador deve estar de costas para o grupo para não ver com quem está a caixa) aquele que ficou com a caixa terá que cumprir a tarefa...é importante que o coordenador faça comentários do tipo: Você está preparado? Se não tiver coragem... Depois de muito suspense quando finalmente o jovem abre a caixa encontra a gostosa surpresa. (O jovem não pode repartir o presente com ninguém).
Objetivos:   O objetivo desta brincadeira é mostrar como somos covardes diante de situações que possam representar perigo ou vergonha. Devemos aprender que em Deus podemos superar todos os desafios que são colocados a nossa frente, por mais que pareça tudo tão desesperador, o final pode ser uma feliz notícia.


Dinâmica: do 1, 2, 3
 

Objetivo: Quebra-geloProcedimento:
    1º momento: Formam-se duplas e então solicite para que os dois comecem a contar de um a três, ora um começa, ora o outro. Fica Fácil.
    2º momento: Solicite que ao invés de falar o número 1, batam palma, os outros números devem ser pronunciados normalmente.
    3º momento: Solicite que ao invés de falar o número 2, que batam com as duas mãos na barriga, o número 3 deve ser pronunciado normalmente. Começa a complicar.
    4º momento: Solicite que ao invés de falar o número 3, que deem uma "reboladinha".
A situação fica bem divertida


Dinâmica do Amor

Objetivo Moral: Devemos desejar aos outros o que queremos para nós mesmos.
Procedimento:
    Para início de ano Ler o texto ou contar a história do "Coração partido" - Certo homem estava para ganhar o concurso do coração mais bonito. Seu coração era lindo, sem nenhuma ruga, sem nenhum estrago. Até que apareceu um velho e disse que seu coração era o mais bonito pois nele havia. Houve vários comentários do tipo: "Como seu coração é o mais bonito, com tantas marcas?" O bom velhinho, então explicou que por isso mesmo seu coração era lindo. Aquelas marcas representavam sua vivência, as pessoas que ele amou e que o amaram. Finalmente todos concordaram, o coração do moço, apesar de lisinho, não tinha a experiência do velho." Após contar o texto distribuir um recorte de coração (chamex dobrado ao meio e cortado em forma de coração), revistas, cola e tesoura. Os participantes deverão procurar figuras que poderiam estar dentro do coração de cada um. Fazer a colagem e apresentar ao grupo. Depois cada um vai receber um coração menor e será instruído que dentro dele deverá escrever o que quer para o seu coração. Ou o que quer que seu coração esteja cheio.. O meu coração está cheio de... No final o instrutor deverá conduzir o grupo a trocar os corações, entregar o seu coração a outro. Fazer a troca de cartões com uma música apropriada, tipo: Coração de Estudante.

 

Dinâmica: “Convivendo com Máscaras”

 Objetivo: Proporcionar o exercício da auto e heteropercepção.
Material: Cartolina colorida, tintas, colas, tesouras, papéis diversos e coloridos, palitos de churrasco, CD com a música quem é você (Chico Buarque)
Procedimento:
1. Com a música de fundo cada participante é convidado a construir uma máscara com os materiais disponíveis na sala, que fale dele no momento atual.
2. A partir da sua máscara confeccionada, afixá-la no palito de churrasco para que cada um se apresente falando de si através da mascara.
3. Organizar em subgrupos para que cada participante escolha: A máscara com que mais se identifica; A máscara com que não se identifica; A máscara que gostaria de usar.
4. Após concluir a atividade em subgrupo, todos deverão colocar suas máscaras e fazer um mini teatro improvisado.
5. Formar um círculo para que cada participante escolha um dos integrantes do grupo para lhe dizer o que vê atrás de sua máscara...
6. Abrir para discussões no grupo

 

A diferença entre Cristo e o Papai Noel- Peça

O VERDADEIRO PAPAI...

Esta peça foi escrita com inspiração divina e tem como objetivo reafirmar a soberania e a majestade do nosso Deus, mesmo diante dos vários ídolos e símbolos mitológicos que a cultura e o folclore promovem. Na peça em questão, a intenção é reafirmar a diferença entre Cristo e o " Papai Noel ". " O velhinho " entra em cena prometendo atender qualquer pedido, no entanto, acaba se surpreendendo com a impossibilidade de atender efetivamente as petições...
Espero com esta que Deus abençoe de maneira grandiosa, tanto os que pretendem apresentar quanto aos seus espectadores. Toda honra, glória e louvor sejam dadas ao Pai, o Deus eterno !

Personagens:

Papai Noel ( vestido a caráter )
Distribui as falas entre nove crianças ( com idade entre 9 e 12 anos ), no entanto, esse número pode ser reduzido ou aumentado, de acordo com a disponibilidade de pessoas.
Ainda com relação aos personagens, pode-se também adaptar a peça para que seja encenada por adultos. Nestes caso o Papai Noel entraria e estabeleceria um diálogo com a igreja, sendo que as pessoas participantes fariam as petições.

Cenário ( são dois ):
Nenhum específico
Cena 1:
Papai no Noel entra em Cena com as crianças em sua volta... As crianças comemoram a presença do " velhinho "
PAPAI NOEL: Hou, hou, hou... Feliz Natal ! Feliz Natal !!! Crianças, sentem, sentem porque agora eu vou fazer a distribuição dos presentes, vou distribuir alegria, felicidade e vou mudar a vida de todos vocês. Vocês não terão mais motivos pra ficarem tristes... ahahahahah
CRIANÇAS: se alegram, sentam ( a frente )...
PAPAI NOEL: Bom, cada um pode fazer um pedido.
CAMILA: Pode pedir qualquer coisa ?
PAPAI NOEL: Qualquer coisa, peçam o que quiserem !
JÉSSICA: Papai Noel, meu pai e minha mãe estão brigando muito, eles falam até em se separar, eu desejo que eles não briguem mais...
PAPAI NOEL: é, é... Bom, deixa eu ver o que eu tenho aqui ( procura no saco de brinquedos... ) Bom, pega essas três passagens para Disney assim vocês podem ir e se divertir, e então eles vão fazer as pazes novamente. Acredite, pode ir, as coisas vão mudar, você vai ver ! ( entrega as passagens ). Vamos crianças comemorem, afinal, ela ganhou passagens para Disney !
CRIANÇAS: eheheheheheheh.... ( se alegram )
PÂMELA: Papai Noel, sabe o que é, é que o meu irmãozinho tá muito doente, eu queria pedir para o sr ajudar ele...
PAPAI NOEL: Bom, deixa eu ver.... ( procura no saco de brinquedos... coça a cabeça ) Olha, pegue esse dinheiro. Com esse valor vocês vão poder levar ele no melhor hospital, então você vai ver, ele será curado !
PÂMELA: mas ele já está no melhor hospital da Cidade e não está adiantando...
PAPAI NOEL: Então toma mais ( pega mais dinheiro ainda ). Com essa quantia vocês vão poder levar ele para fora do país, no melhor hospital do mundo; lá ele vai ser curado.
PÂMELA: não Papai Noel, o médico disse que não adianta...
PAPAI NOEL: mas é claro que adianta, com essa quantia vocês podem comprar qualquer remédio !
PÂMELA: mas é que a doença dele não tem cura !
PAPAI NOEL: ( um pouco sem graça ) então faz o seguinte, fique aqui, depois que eu presentear a todos, eu volto a falar com você ! Hou, hou, hou, hou, vamos se alegrar crianças, é Natal !!!
CRIANÇAS ( um pouco tímidas ): eheheheh.... ( se alegram )
HENRIQUE ( bastante triste ): sabe o que é Papai Noel, é que o meu irmão é viciado em drogas !
PAPAI NOEL ( coça a cabeça ): é, é, é.... ( nem tão seguro ) deixa eu ver ( procura no saco de brinquedos ) pegue isso ( dinheiro ), internem ele na melhor clínica de recuperação !
HENRIQUE: ( pega ) muito abrigado Papai Noel, muito obrigado ! Só uma pergunta: O Maradona tem dinheiro não tem ? Mas por que será que ele não consegue se libertar das drogas ?
PAPAI NOEL: ( embaraçado ) é falta de sorte meu filho, é falta de sorte, mas seu irmão vai conseguir, pode crer, ele vai conseguir.
CRIANÇAS ( um pouco tímidas ): eheheheh.... ( se alegram )
PAPAI NOEL: Alguém mais vai pedir alguma coisa ?
SANDRA: Eu ! Eu queria um irmãozinho, porque eu sou filha única.
PAPAI NOEL: Bom... é... nesse caso, eu não posso ajudar. Quer dizer, eu posso escrever uma carta pedindo para os seus pais...
SANDRA: mas com essa carta minha mãe vai poder ter um filho ?
PAPAI NOEL: bem, depende. Depende da vontade deles...
SANDRA: é que minha mãe teve que fazer uma cirurgia e então não pode mais ter filhos.
PAPAI NOEL: Então é impossível ela engravidar minha filha !
REBECA: desculpe Papai Noel, mas minha mãe teve minha irmãzinha, mesmo depois dos médicos terem dito que ela não poderia mais ter filhos.
PAPAI NOEL: ( desapontado ) é, nesse caso, algo está errado...
SANDRA: Tudo bem Papai Noel, mas eu sei que o sr é maravilhoso e que veio do Polo Norte até aqui, só pra ajudar a gente, eu sei que o sr vai nos ajudar, não vai ?
PAPAI NOEL: ( triste ) Bom, é, é, é... vou, vou sim minha filha.
SANDRA: Que bom, eu sabia, eu sabia que o sr não ia me decepcionar.
AMANDA: Papai Noel, só quero uma coisa... só quero que esse bairro não seja mais violento porque um dia, mataram um menino perto da minha casa...
PAPAI NOEL: é, meu celular está tocando ( tira o celular e lê uma mensagem ), acho que eu vou ter que voltar pro Polo Norte, urgente...
AMANDA: mas nós te esperamos o ano inteiro.
CAMILA: é verdade, eu te escrevi um monte de cartinha o ano inteirinho...
PÂMELA: eu também Papai Noel, minha mãe dizia que não tinha jeito, que meu irmão ia morrer, mas eu falava que tinha sim, no fundo eu estava esperando o Natal, porque eu sabia que o sr iria vir...
PAPAI NOEL: crianças, realmente eu não posso ficar, parece que aconteceu uma tragédia no Polo Norte e eles precisam da minha ajuda
HENRIQUE: nós também precisamos Papai Noel !
PÂMELA: aqui aconteceu uma tragédia com cada um de nós...
PAPAI NOEL: mas eu acho que vocês podem esperar; esperem até o próximo Natal, então eu volto para ajudar vocês... Me desculpem mas agora tenho que partir, boa sorte pra vocês. Feliz Natal ! ( começa a se retirar... )
REBECA: Papai Noel, espere, só mais uma coisinha... Leve isto ( bíblia ).
PAPAI NOEL: uma bíblia, por que ?
REBECA: porque, se o sr colocar ela dentro do saco de presentes, o sr poderá ajudar qualquer pessoa...
PAPAI NOEL: como assim ?
REBECA: na bíblia, nós encontramos respostas para todas as perguntas. Nela, nós reconhecemos que, o que nós não podemos fazer, Deus pode e o mais importante, aprendemos que o dinheiro não pode comprar tudo...
PAPAI NOEL: mas você acha que um simples livro pode fazer isso ?
REBECA: um livro não, mas a Palavra de Deus pode. Aliás, não é a letra que pode, mas o Espírito que ela revela.
PAPAI NOEL: Tudo bem, eu vou levar, mas agora tenho que partir... Feliz Natal, hou, hou, hou....
O Papai Noel Sai de cena, enquanto as crianças permanecem conversando...
HENRIQUE: eu não acredito, não acredito, ele foi embora e não me ajudou.
SANDRA: Eu também estou decepcionada !
CAMILA: Eu também, eu acreditei tanto nele...
PÂMELA: e eu então...
REBECA: gente a bíblia diz que é feliz aquele que confia em Deus e entrega a ele o seu caminho... Vocês já deveriam ter aprendido que esse negócio de Papai Noel é tudo comercio, só pra ganhar dinheiro. Na verdade, Papai Noel não existe, o que existe é uma fantasia, só pra convencer as pessoas a comprarem presentes...
Papai Noel retorna... ( ele deve voltar sem o gorro, a barba e a blusa, que estão em uma de suas mãos, na outra, ele deve trazer a bíblia. O saco não deve voltar para esta cena )
PAPAI NOEL: é verdade, tudo não passa de uma grande farsa...
JÉSSICA: ( surpresa ) Papai Noel ? mas cadê o seu chapéu e a barba ?
AMANDA: e o saco de presentes ?...
PAPAI NOEL: crianças, eu andei lendo este livro ( bíblia ) e fiz importantes descobertas... eu descobri que o verdadeiro Natal não tem Papai Noel.
HENRIQUE: como assim ?
PAPAI NOEL: o verdadeiro natal acontece todos dias, dentro do coração daqueles que permitem. O verdadeiro natal não é feito de balas e presentes mas sim, de intimidade e comunhão com Jesus Cristo.
AMANDA: mas, se o sr não tiver o saco, o sr não vai mais poder ajudar as crianças...
PAPAI NOEL: O meu saco de presentes eu já não levo mais na mão, mas levo no coração, pois agora eu tenho a Cristo e é dele que as pessoas precisam...
PÂMELA: mas e o meu irmãozinho, eu esperei o sr o ano inteiro...
PAPAI NOEL: mas não é a mim que você deve esperar mas sim a Cristo. Se você falar pra ele, ele vai te ajudar.
HENRIQUE: e o meu irmão drogado ?
PAPAI NOEL: O Papai Noel nada pode fazer, mas o Papai do Céu pode, fale com ele.
JÉSSICA: mas e quando tivermos um problema muito difícil ?
PAPAI NOEL: Deus tem uma forma muito fácil de resolver, pode ter certeza ! Vocês já não precisam mais esperar o mês de dezembro para comemorar o Natal pois Jesus pode nascer no coração de vocês, todos os dias, a qualquer momento.
Saem.....e as cortinas fecham.

O verdadeiro super-herói

SUPER HERÓI

Super Herói - Teatro Cristão Pedro sempre gostou dos super-heróis da TV e por isso queria ser como um deles(e quem, quando criança não desejou voar como o Super Homem?).

Mas num teatro, que se desenrola entre a conversa entre Pedro e do narrador, ele descobre que aqueles são heróis falsos.

E que o nosso verdadeiro super-herói é Jesus.

Personagens:
Pedro
Narrador
Materiais:
Aranha de borracha
Máscara do Homem-Aranha
Algo vermelho, preferencialmente um saco, desde que não seja plástico, para evitar perigos, para cobrir a cabeça de Pedro
Capa do Super-Homem
NARRADOR: Em um dia Pedro estava pensando...
PEDRO: Hum! Como deveria ser bom ter super poderes, mas, infelizmente, eu não faço a mínima ideia de como ter eles! (Ele pensa, pensa e pensa) JÁ SEI! De acordo com a revistinha do homem aranha, ele teve seus poderes logo após ter sido picado por uma aranha, então só preciso de uma aranha para ser picado!
NARRADOR: E como você vai saber qual tem veneno ou não?
PEDRO: Não incomode narrador! É só ligar para o Richard do programa “Selvagem ao Extremo”!
NARRADOR: Então está bem, não está mais aqui quem falou!
PEDRO: Vou procurar uma aranha!
NARRADOR: Não vai conseguir!
PEDRO: Fica quieto na sua e vai narrando narrador!
NARRADOR: Está bem então!
PEDRO: Olhem! (Aponta para a aranha de borracha) Achei uma aranha! Vem aranha, vem aqui, pode me picar eu deixo! (Enquanto ele fala deixa uma mão do lado da aranha e gesticula com a outra)
NARRADOR: Essa eu não quero nem ver! Tem certeza de que você quer fazer isso?
PEDRO: Lógico narrador!(É picado pela aranha) Aí!!! Isso doe!
NARRADOR: Eu tentei te avisar!
PEDRO: Deixa! De acordo com o filme amanhã eu vou ter SUPER PODERES! (deita no palco e fecha os olhos)
NARRADOR: No dia seguinte...
(Pedro se levanta com um pulo)
PEDRO: Olhe narrador! Agora eu tenho super poderes, olha (tenta dar um super pulo e cai no chão) Como?
NARRADOR: Eu bem que te avisei! Agora ouve minha ideia?
PEDRO: Pssssiuuuu Narrador! Já estou tendo outra ideia.
NARRADOR: Essa não!
PEDRO: De acordo com a minha teoria, se o super-homem veio de outro planeta e com o sol do nosso planeta ganhou superpoderes, sendo o deles vermelho, seguindo o inverso desta lógica, se eu ver o nosso sol vermelho, eu ganharei superpoderes!
NARRADOR: Mas como você vai mudar a cor do sol, me explica.
PEDRO: na verdade só vou por este saco vermelho na minha cabeça, para eu enxergar tudo vermelho! Para assim eu ter superpoderes que nem o do super-homem!
NARRADOR: Tem certeza?
PEDRO: Claro! (Pedro sai de cena)
NARRADOR: 10 minutos depois...
PEDRO: Achei um saco! Agora terei os poderes!
(Pedro coloca o saco na cabeça)
NARRADOR: Conseguiu Pedro?
PEDRO: É lógico olha! (Pedro faz um movimento como se fosse voar mas acaba caindo)
NARRADOR: Bem que eu tentei avisar! Agora, você quer ouvir minha ideia?
PEDRO: Fala logo!
NARRADOR: Olha Pedro, eu acho que o único modo de conseguir poderes é aceitando Jesus como seu único salvador!
PEDRO: Porque você não me disse antes! Vou logo para a igreja então! (Pedro saí)
NARRADOR: Uma semana depois... (Pedro volta)
PEDRO: Narrador, não é que é verdade mesmo, depois que saí daqui naquele dia, procurei logo Deus numa igreja, lá eu aceitei Jesus como meu único e suficiente Salvador. No fim do culto, o pastor veio me cumprimentar e acabou comentando que tinha uma garotinha doente e que ele não poderia ir. Eu me ofereci a ir. Chegando lá, achei a menina doente, orei por ela e no exato momento em que eu terminei de orar ela falou que estava até com fome!
NARRADOR: Não é o máximo Pedro? Com Jesus nós podemos todas as coisas, desde que agradem à Sua vontade, pois, afinal, é Ele que nos fortalece! E nós acabamos melhor que o homem-aranha, super-homem, batman e todos os outros heróis juntos.
(FIM)

CHAPEUZINHO VERMELHO E O CAMPO MISSIONÁRIO

O conto do Chapeuzinho Vermelho, que já tem muitas versões ganhou mais uma. Pra dar água na boca, eis o sabor dos doces;brigadeiros de amor ao próximo, beijinho de louvor a Deus, bolo de milho com recheio de oração...
Leia a história vale a pena!
PERSONAGENS:
CHAPEUZINHO-VERMELHO
LOBO-MAU
VOVÓ

ATO I

CENÁRIO: Floresta: árvores, flores, animais, etc. Uma das árvores deverá ser grande o suficiente para que o Lobo-Mau possa se esconder atrás dela.
(Entra em cena Chapeuzinho-Vermelho. Feliz, ela pula amarelinha. Ela pode estar entoando uma canção infantil.)
(Lobo-Mau espia-a por detrás de uma árvore.)

SONOPLASTIA: Suspense.
(Chapeuzinho continua se divertindo com brincadeira infantil.)
LOBO-MAU: (Com voz infantil) Oi, Chapeuzinho.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: (Parando subitamente) Quem é?
LOBO-MAU: (Idem) Sou um menino frágil.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Como é teu nome?
LOBO-MAU: (Distraído, solta uma voz grossa) Lobo Ma... (Dá uma tossida para disfarçar. Volta a falar com voz infantil) Bentinho. Eu só tenho seis anos.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Mas o que você está fazendo sozinho na floresta?
LOBO-MAU: (Voz infantil) Eu estou perdido.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Apareça. Eu quero te ver.
LOBO-MAU: (Idem) Eu não posso.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Por que não pode?
LOBO-MAU: (Voz grossa) Meu nariz é muito grande... é... é... (Voz infantil) eu estou com o pezinho machucado. Mas o que você tem nessa cesta?
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Na minha cesta? Mamãe me deu uns doces para levar para a minha vovozinha. Aqui eu tenho: brigadeiros de amor ao próximo, beijinho de louvor a Deus, bolo de milho com recheio de oração, torta de maçã com cobertura de desvio do mal e muitos outros.
LOBO-MAU: (Saindo do esconderijo) Hum! Que delícia, Chapeuzinho!
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Quem é você?
LOBO-MAU: Você é Chapeuzinho-Vermelho. Em toda história da Chapeuzinho há um lobo.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: (Com medo) Lobo?
LOBO-MAU: É, e esse lobo é sempre mau.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: (Ingênua) Se eu sou a Chapeuzinho...
LOBO-MAU: Eu sou o Lobo-Mau. Mas me diga uma coisa: Nessa história vai haver caçador?
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Acho que não. Mas cadê o Bentinho?
LOBO-MAU: (Voz de Bentinho) Que Bentinho?
CHAPEUZINHO-VERMELHO: (Com ingenuidade) Você comeu o Bentinho? Você é mau. Muito mau.
LOBO-MAU: (Voz de Bentinho) Não comi. E ele também não estava com o pezinho machucado.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Me enganou. Vou embora. Afinal, mamãe disse para eu não conversar com estranhos.
LOBO-MAU: O que você leva aí, Chapeuzinho?
CHAPEUZINHO-VERMELHO: (Escondendo a cesta) Eu não posso dizer.
LOBO-MAU: Eu já sei. Você já falou.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: É da minha vovozinha. Ela vai distribuir para todos aqueles que se sentem sozinhos, desamparados, precisando de um grande amigo. Esses docinhos foram retirados da Bíblia. É mensagem de salvação. E é isso que eu e vovó vamos fazer: levar as Boas Novas a aqueles que ainda não a conhecem.
LOBO-MAU: E vocês acham que isso vai ser fácil? Estou aqui para impedir. Há! Há! Há!
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Você tem mau hálito. E eu não gosto de tua risada.
LOBO-MAU: Vocês são evangelistas. Eu não vou deixar barato. Sou a pedra no caminho de vocês.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Nós temos conosco a Pedra Angular.
LOBO-MAU: Essas Boas Novas jamais vão chegar aos destinatários.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Posso saber por que não?
LOBO-MAU: (Preparando suas garras para pegar Chapeuzinho) Porque eu vou te pegar!
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Não vai, não!
(Chapeuzinho dá um pisão no pé de Lobo-Mau. Ela sai correndo para fora de cena.)
LOBO-MAU: (Segurando seu pé) Aí meu pé! Meu pé! Meu pé! (Recuperando-se) Eu não posso deixar esses docinhos chegar às pessoas. Eu sou mau, não quero o bem delas. Elas devem ser tristes como eu sou triste. Vou impedir Chapeuzinho de chegar à vovozinha. Eu conheço um atalho até a casa da velhinha. Jamais permitirei que essa mensagem chegue aos ouvidos das pessoas que sofrem, das pessoas abandonadas. Essa mensagem pode mudar a vida delas. E eu não vou deixar, ou eu não me chamo Lobo-Mau. (Uivando) Auuuu! Auhuhu! Há! Há! Há!

(Cortina).

ATO II

CENÁRIO: Casa da vovó.
(Em cena vovó. Ela está arrumando a casa quando ouve um barulho na porta.)
VOVÓ: Quem está aí?
LOBO-MAU: (Imitando voz infantil) (De fora) É a Chapeuzinho-Vermelho, vovó.
VOVÓ: O que ouve com sua voz? Parece que esta meio rouca hoje.
LOBO-MAU: (Imitando voz infantil) Está muito frio aqui fora. (Falha a voz) Deixe-me... (Dá uma tossida) Deixe-me entrar, vovó.
VOVÓ: (Abrindo a porta) Mas você não é a minha Chapeuzinho.
LOBO-MAU: (Entrando) Como adivinhou?
VOVÓ: Quem é você?
LOBO-MAU: (Armando suas garras) Eu sou o Lobo-Mau. Vou te pegar! E acabar com seus docinhos.
VOVÓ: (Armando-se com uma vassoura) Não se aproxime.
LOBO-MAU: (Referindo-se a vassoura) Vai me dizer que vai sair voando? Onde está seu caldeirão?
VOVÓ: Seu engraçadinho. Agora estou te reconhecendo. Você é o Lobo-Mau. Vive na floresta tentando impedir aqueles que querem levar o evangelho as pessoas que sofrem.
LOBO-MAU: Como adivinhou? Pensou que gostasse de docinhos.
VOVÓ: Mas por que você faz isso?
LOBO-MAU: Porque sou mau. Não quero o bem de ninguém. E essa conversa já está ficando muito chata. E eu conheço essa história. O Lobo-Mau vai a casa da vovó e deita-se na cama dela. (Aproximando-se dela) Mas primeiro...
VOVÓ: (Tremendo de medo) Primeiro... (Ela mexe na boca como se estivesse com dentadura) Ai, seu Lobo! Você quase me fez engolir a dentadura.
LOBO-MAU: Por falar em engolir, você me deu uma boa ideia. O Lobo-Mau engole a vovó. Pode ser até sem (fazendo cara de nojo) dentadura. Ai! Isso me causa náuseas.
VOVÓ: Seu Lobo, você não passa de um bobo.
LOBO-MAU: Acho que a senhora está em desvantagem para poder me provocar.
VOVÓ: Você não lembra do desfecho da história? O Lobo-Mau engole a vovó...
LOBO-MAU: Disso eu me lembro.
VOVÓ: Aí vem o caçador e abre a barriga do lobo.
LOBO-MAU: (Engolindo seco) Sem anestesia?
VOVÓ: Sem anestesia... pior, com facão nada esterilizado. Se ele não morrer esvaído, com certeza morrerá de tétano.
LOBO-MAU: E agora? O que que eu faço?
VOVÓ: Vá embora!
LOBO-MAU: Não posso.
VOVÓ: Por que?
LOBO-MAU: Acaba a peça. (Pequena pausa) Eu sou mau. Como vai ficar minha reputação?
(Pensativo, Lobo-Mau dá as costas para a vovó. Ela se aproveita disso e vai atrás dele para lhe dar uma pancada com a vassoura. Repentinamente ele volta-se para a vovó. Ela disfarça.)
LOBO-MAU: (Como se lhe surgisse uma grande ideia) Talvez? (Desanimado) Mas talvez não dê certo. Acho que melhor não.
(Lobo-Mau dá as costas novamente para a vovó. Ela se prepara-se novamente para colocar em ação seu intento. O Lobo-Mau novamente se vira, e ela novamente disfarça.)
LOBO-MAU: Já sei!
VOVÓ: O que vai fazer, seu Lobo?
LOBO-MAU: A senhora já vai ver. Tem uma corda?
VOVÓ: Tenho, sim. (Entregando-lhe a vassoura) Segura para mim.
(Vovó sai de cena)
LOBO-MAU: (Pensativo) Esta vassoura está me dando uma ideia Anestesia. Uma pancada e é tiro e queda.
VOVÓ: (Voltando) Aqui está, seu Lobo. (Entrega-lhe a corda) O que vai fazer? Pular corda?
LOBO-MAU: Lamento, vovó.
(Lobo-Mau ameaça vovó com a corda. Ela foge pela casa. A cada parada um diálogo.)
VOVÓ: Por que você faz isso, seu Lobo?
LOBO-MAU: Eu já falei. Eu sou mau. Faz parte de minha natureza agir como ajo.
VOVÓ: Se você comesse um dos meus docinhos do amor, duvido continuaria o mesmo.
LOBO-MAU: Quem disse que eu não gosto disso?
VOVÓ: Jesus pode mudar teu coração.
LOBO-MAU: Eu nem sei se tenho coração.
VOVÓ: As pessoas tem medo de mudar.
LOBO-MAU: Vovó, eu não tenho medo de nada. Exceto do caçador.
(Vovó foge, saindo de cena. Lobo-Mau vai atrás dela. Lá ele consegue encurralá-la.)
VOVÓ: (Aflita) Não, seu Lobo.
LOBO-MAU: Não quero machucá-la. Só quero amarrá-la.
VOVÓ: Não... não... não... (Som de alguém amordaçado) Hum! Hum!
LOBO-MAU: Pronto! Fique aí quietinha. (Pausa) Agora é a vez da Chapeuzinho.
(Cortina.)

ATO III

CENÁRIO: Casa da vovó.
(Em cena Lobo-Mau disfarçado de vovó)
LOBO-MAU: As vezes até fico pensando: Por que ser mau? O que eu ganho com isso? Não tenho amigos. Meus parentes nem dão bola para mim. Vivo sozinho. As pessoas que tem Jesus são alegres, mesmo na tristeza. Gostam de se ajudarem. Isso parece um estilo de vida interessante. (Noutro tom) O que estou dizendo? Eu sou um lobo, e os lobos são maus. (Alguém bate na porta) Deve ser a Chapeuzinho.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Abre, vovó. É a Chapeuzinho.
(Lobo-Mau pula na cama e se cobre. A partir de agora, até indicação, ele tentará disfarçar a voz como se fosse a da vovó.)
LOBO-MAU: Entre, Chapeuzinho. A porta está aberta.
(Entra em cena Chapeuzinho-Vermelho.)
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Vovó, cadê você?
LOBO-MAU: Estou aqui, Chapeuzinho.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Tudo bem, Vovó? Ainda está deitada.
LOBO-MAU: Está tudo bem, minha netinha.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Mas que voz grossa você tem, Vovó.
LOBO-MAU: É para proclamar as Boas Novas.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Mas que olhos grandes, Vovó!
LOBO-MAU: São para te vigiar melhor. Sempre a observo evangelizando as pessoas. Levando alegria aos corações. Você me enche de orgulho.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Mas que nariz grande você tem!
LOBO-MAU: São para cheirar melhor o perfume de Cristo em você.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Mas que boca grande você tem!
LOBO-MAU: São para melhor proclamar o evangelho aos quatro ventos.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Mas que mãos grandes você tem!
LOBO-MAU: (Com voz normal) Já chega! (Pulando da cama) São para te pegar.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Você não é a Vovó. Você é o Lobo-Mau. E que mau hálito!
LOBO-MAU: Parabéns, Sherlock!
CHAPEUZINHO-VERMELHO: O que você quer?
LOBO-MAU: A sua cesta.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Não dou.
LOBO-MAU: Se não der, eu tomo de você.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Por que você quer os meus doces?
LOBO-MAU: Por que eu quero?
CHAPEUZINHO-VERMELHO: E por que você quer?
LOBO-MAU: Hum! Para jogá-los fora.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Mas o que você ganha com isso?
LOBO-MAU: Eu? Nada. Mas as pessoas também deixarão de ganhar. Eu não suporto ver as pessoas felizes. Cada pessoa que recebe essas doces mensagens fica alegre. Muda de vida.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Mas por que você não experimenta dos meus doces?
LOBO-MAU: Você tem certeza que desperdiçaria a mensagem com um lobo.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: (Tirando um doce e oferecendo-lhe) Eu daria para você. Este é especial.
LOBO-MAU: (Dando-lhe as costas) Não. Eu não quero.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Tem certeza?
LOBO-MAU: Não, eu não posso.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Por quê?
LOBO-MAU: Eu sempre atrapalhei aqueles que queriam ajudar aqueles que sofrem. Eu sei que o evangelismo é uma floresta cheia de perigos. Aqueles que escolhem essa tarefa enfrentam um árduo trabalho.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: (Oferecendo-lhe novamente a guloseima) E por que não experimenta esse? É João 3:16. Com certeza você vai gostar.
LOBO-MAU: (Apanhando o doce) (Lendo) “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
CHAPEUZINHO-VERMELHO: O que achou?
LOBO-MAU: (Ainda degustando o doce) Nunca pensei que houvesse algo tão delicioso como esse... esse...
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Amor de Deus.
LOBO-MAU: É, eu nunca havia provado do “amor de Deus”.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: (Entregando-lhe outro) Agora experimenta este. Ele é João 1:12.
LOBO-MAU: (Lendo) “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome;” Mas será que essa mensagem é para mim? Eu sou um caso perdido.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Para Jesus não existe esse negócio de caso perdido. Pode ser o pior dos pecadores, Jesus aceita da mesma maneira. Você não é mau. (Tirando-lhe a máscara de lobo) Nem é lobo.
LOBO-MAU: Tem razão, meu nome é Jorge. Sempre me escondi atrás de uma fantasia. Queria ser algo que não era. Acho que realmente sou um caso perdido. Esses doces não são para mim.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Você é alguém por quem Jesus morreu. Muitas pessoas acham que o caso delas é perdido, porque são más. Fazem coisas más. Esse é um engano que pode custar muito caro.
LOBO-MAU: Acho que vou experimentar este doce. (Degustando) Você tinha razão. Essas promessas são também para mim. (Olhando para o céu) Jesus, eu te convido a entrar no meu coração. Eu sei que errei. Que atrapalhei a Tua obra. Sei que sou uma vergonha. Mas aceita o meu coração. Não quero mais ser lobo, quero ser ovelha do teu pasto. Este coração agora te pertence. Minha vida eu entrego a ti para sempre. Amém.
(Lobo-Mau Vai em direção a saída.)
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Onde vai?
LOBO-MAU: Preciso resolver uma pendência. Volto já.
(Sai de cena. Volta logo em seguida acompanhado da vovó.)
VOVÓ: Foi ele, Chapeuzinho. (Observando-o melhor) Mas ele tinha cara de lobo antes.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Vovó, ele é uma nova pessoa.
VOVÓ: Hã?
LOBO-MAU: Decidi que não quero mais ser lobo. Serei ovelha. O Senhor será o meu pastor. Eu serei bom daqui para frente.
VOVÓ: Você aceitou Jesus?
LOBO-MAU: (Dando um abraço na vovó) Agora faço parte da família. Sua neta me apresentou Jesus.
VOVÓ: Por isso que eu me orgulho de você, Chapeuzinho.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: (Tirando um doce) Olha só o que eu achei aqui. (Lendo:) É Jeremias 15:16 “Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração; porque pelo teu nome sou chamado, ó Senhor Deus dos Exércitos.”
VOVÓ: Eu também quero provar.
LOBO-MAU: Só uma coisa me deixa preocupado.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: O que foi?
LOBO-MAU: E se o caçador aparecer?
VOVÓ: Esperamos ele com a minha garrucha.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: (Repreendendo-a) Vovó.
VOVÓ: (Meio sem jeito) Você não precisa mais temer. Você não é mais lobo. Qualquer coisa pregamos a Palavra também para o caçador.
LOBO-MAU: Chapeuzinho, eu também quero provar de Jeremias 15:16. Eu também quero ser ousado na Palavra. E quero provar também tudo...
(A Voz do Lobo-Mau é abafada pelo fechamento da cortina)
(Cortina)

FIM

EBD- peça

VAMOS À ESCOLA DOMINICAL?

As crianças estão numa aula de Escola Dominical.
A Tia Marina é a professora que conta historinhas pras crianças.
Aparecem alguns personagens na sala e …

TIA MARINA: JOSÉ: ROBERTA: MOISÉS: PATRÍCIA: DAVI: GISELE:
Tia Marina sentada com uma bíblia
TIA MARINA: então criança gostaram desta história?
ROBERTA: Tia, que história linda!!! Que mulher abençoada que foi a rainha Ester né?
PATRÍCIA: É verdade, quando eu crescer quero ser como ela, que história linda!
Gisele entrando:
GISELE: Oiii! Eu ouvi história, eu amo histórias, qual história tia que você está contando... chapeuzinho vermelho, três s porquinhos, qual tia???
ROBERTA: Ai menina, não é estas estória de mentiras e feias..
PATRÍCIA: É... histórias da bíblia, histórias de verdade.
TIA MARINA: Você conhece as histórias da bíblia Gisele?
GISELE: Ah tia, eu conheço algumas, olha... tem aquele que o homem entrou numa cova dos leões...
ROBERTA: É tem mesmo...
GISELE: o nome dele é... é ... Moisés!!!
PATRÍCIA: Ai.... essa doeu...
Moisés entra: com licença, ouvi meu nome...
ROBERTA: Moisés???
MOISÉS: Olá crianças... querida,não fui eu que entrei na cova dos leões.
GISELE: Nãoo? Mas eu tinha certeza disso.
TIA MARINA: Não minha querida, Moisés, foi o homem que Deus deu os 10 mandamentos, e que abriu o mar vermelho, através do poder que Deus concedeu à ele.
GISELE: É mesmo tia, quase acertei.
MOISÉS: É crianças, agora vocês sabem quem foi eu, estou indo, fiquem com Deus .
Meninas se despedem
PATRÍCIA: Ai que vergonha Gisele!!! Como você se confundiu toda.
ROBERTA: Claro, ela não vai na Escola Dominical, por isso que ela não sabe.
GISELE: E daí, e daí, mas eu quase acertei... tia conta outra história para eu aprender
TIA MARINA: Está bem, vou contar a história de Davi, o homem segundo o coração de Deus
GISELE: Espere, espere!! essa eu sei...eu sei essa... deixa que eu conto
TIA MARINA: Então nos conte querida
GISELE: Olhem só, escutem... rhã rhã (limpando a garganta).... Davi era um homem (olhando a aprovação da tia).... ele foi engolido por um peixe!!
As meninas caem na risada
GISELE: O que foi? É verdade, vocês não conheciam esta né? É verdade foi engolido.
TIA MARINA: Não minha querida, quem foi engolido por um peixe foi Jonas.
Entra Davi
DAVI: Olá crianças... sabem quem eu sou??
PATRÍCIA: Nosso vizinho novo? Oba mais uma amiguinho ...
DAVI: Não.. eu sou Davi....de quem a tia Marina iria contar a história... como ela disse, não fui engolido por um peixe. Eu derrubei Golias com uma funda.
GISELE: Com um estilingue???
DAVI: Não, uma funda é um pouco diferente.
ROBERTA: Mas você é tão jovem
TIA MARINA: Sim Roberta, Davi é usado por Deus desde sua juventude.
DAVI: Meninas eu preciso ir, foi muito bom conhecê-las... tchau....
PATRÍCIA: Gisele, não tente adivinhar da próxima vez, é melhor você ouvir primeiro.
ROBERTA: Ou melhor você ir para a Escola Dominical, então tia, conta mais histórias, conta.
TIA MARINA: Deixe me ver...hum... já sei.. esta é uma história muito bonita... é a história de José
GISELE: ah essa é fácil.... eu sei, desta história, ele é meu vizinho, ele foi salvar o gatinho em cima da árvore e caiu e quebrou o braço, é isso?
TIA MARINA: Não Gisele, não é esta história, não é este José. É do jovem José da Bíblia.
GISELE: Me desculpe Tia... ah da bíblia ... eu sei , eu sei, o pai dele iria matá-lo porque Deus queria provar a fé dele né???
José entra:
JOSÉ: Não, não foi eu que Deus pediu em sacrifício, eu sou José, filho de Jacó, eu fui vendido pelos meus irmãos e Deus me fez rei do Egito.
PATRÍCIA: Oi José, desculpe fazê-lo vir até aqui, mas esta nossa amiga, troca todas as histórias da bíblia.
JOSÉ: Eu percebi, mas ela agora aprendeu né Gisele?
GISELE: Aprendi sim José, me desculpe, você realmente não é o meu vizinho que quebrou o braço.
JOSÉ: Estou indo meninas, que Deus as abençoe.
TIA MARINA: Meninas, acho que chega de histórias por hoje né? Amanhã temos que acordar cedo, porque amanhã é dia do quê??
ROBERTA / PATRÍCIA: Dia de irmos à Escola Dominical.
GISELE: obaa!!! Então eu vou junto, deixa, deixa, eu quero aprender a todas as histórias da Bíblia.
TIA MARINA: É verdade Gisele, e você vai aprender que na Escola Dominical nós aprendemos a todas as histórias da Bíblia, e todos os ensinamentos de Jesus para as nossas vidas.
GISELE: Jesus? é aquele que construiu a arca e colocou vários bichinhos dentro?
PATRÍCIA/ROBERTA: Não Gisele
GISELE: não? Eu não acerto uma... tia quem é Jesus?
TIA MARINA: Ah Gisele, Jesus tem uma história muito linda e bem grande
GISELE: Ah então conta, conta, vai conta...
TIA MARINA: Está bem...
(meninas interrompendo: dizem Não)
TIA MARINA: Por quê???
ROBERTA: Por que se ela e vocês quiserem conhecer esta história terão que ir à escola Dominical.
TIA MARINA: É verdade, então vamos crianças, amanhã aprenderemos mais histórias na Escola Dominical.
(todas se levantam e sai)

O NATAL DO RUIM

  • NATAL DO RUIM - Teatro Cristão Peça cômica, porém muito comovente. 

A história do menino que nasceu num lar atribulado, foi rejeitado por sua família e chamado de  Ruim.
 

Quando jovem se torna marginal, é evangelizado, porém rejeita a Palavra.
 

Após um confronto com a polícia, Ruim tem um encontro com o próprio Jesus na noite de Natal.

 
CENA 1
Uma residência pobre, penumbra no palco. Um homem esta jogado, como bêbado, sobre um velho sofá.
Uma mulher com uma criança de colo, chega na casa.
(Mãe) – João. – ela grita com o homem
O homem continua deitado, alheio a tudo.
(Mãe) – João, seu miserável, você nem para me buscar na
maternidade. Como alguém pode ser assim desprezível.
O homem permanece em silêncio.
ATORES:
Ruim --
Jesus --
Mãe -- _________________________
Pai -- _________________________
Débora -- _________________________
Marta -- _________________________
Policial 1 - _________________________
Policial 2 - _________________________
Policial 3 - _________________________

(Mãe) – Seu bebum... Seu porco miserável... Nem foi ver seu filho...

Ele se levanta cambaleante e resmunga:

(Pai) – Nem mesmo sei se realmente sou o pai desta criança.

A mulher coloca o neném sobre o sofá e grita:

(Mãe) – Claro que você é o pai seu safado .

(Pai) – Quem garante?

(Mãe) – Eu garanto seu bêbado. Nem mesmo você quer ver seu filho.

O homem se aproxima do recém nascido, olha durante alguns segundos e diz:

(Pai) – Ele é feio e tem cara de ruim... Não pode ser meu filho.

(Mãe) – Ruim! Você não presta mesmo. Nunca prestou e nunca vai prestar para nada.

(Pai) – Não quero ouvir isso... Não gosto de você e não quero esta criança feia.

(Mãe) – Saia daqui seu monstro, saia desta casa e não volte nunca mais... Nunca mais... Desapareça seu pinguço....

O homem vai embora resmungando e cambaleando.

A mãe se aproxima da criança e olhando para ela, diz:

(Mãe) - Não sei por que você venho a este mundo. Eu já tinha tantos problemas. Você é apenas mais um problema... mais um

problema... um problema...

A mãe começa a chorar, e continua entre as lágrimas:

(Mãe) – Nem mesmo um nome você tem... Nem mesmo um nome... Seu miserável pai tem razão, você tem cara de ruim... E sua vinda a este mundo foi ruim para todos. Vou chamá-lo de... de Ruim... Sim!

Ruim será o seu nome... pois você tornou minha vida pior do que ela já era. Ruim... Gostou neném? Ruim...

 

A mulher começa a rir de forma insana.

Apagam as luzes.

 

CENA 2

(Narrador) – Vinte anos depois... Ruim já não é mais um bebe, ele cresceu e é um homem... Seu pai nunca mais apareceu depois

daquele dia, Ruim nem mesmo sabe o nome do pai. O menino, viveu uma infância de violência, desprezo e falta de amor. Sete anos depois de seu nascimento, a mãe se suicidou, pois não suportava a vida. O menino foi para um orfanato e o juiz de menores mudou seu nome para Ricardo. Mas nunca o chamaram de Ricardo, seu nome era Ruim, todos o conheceram como Ruim, era o nome que a mãe havia lhe dado e Ruim ficou. Vinte anos depois Ruim se tornou... Um homem realmente ruim.

Um homem entra correndo pelo salão... ele olha para trás como se estivesse fugindo de alguém. Ele para em frente ao palco e cai cansado no chão.

(Ratinho) – Socorro... Alguém me ajude... Ele vai me pegar...

Um outro homem entra correndo pelo salão com uma arma na mão. Ele vai na direção de Ratinho (o homem caído em frente ao palco)

(Ratinho) – Não... Ruim... Eu não agüento mais correr.

Ruim se aproxima de Ratinho e coloca a arma em sua cabeça.

(Ratinho) – Ruim... espere... eu vou pagar você.

(Ruim) – Ninguém engana o Ruim...

O homem argumenta desesperado:

(Ratinho) – Eu sei Ruim. Eu fui um idiota. Ruim... eu peço desculpas... me dê outra chance.

(Ruim) – Ninguém engana o Ruim.

(Ratinho) – Perdoe-me... por favor... me dê outra chance.

(Ruim) – Você sabe por que me chamo Ruim? Porque eu sou ruim, sempre fui e sempre serei.

(Ratinho) – Eu sei... você é ruim... mas... eu imploro desculpas.

(Ruim) – Tudo bem! Você é um covarde. Não mato covardes. Está desculpado.

Ele começa a rir e agarra as pernas de Ruim:

(Ratinho) - Obrigado! Muito obrigado!Eu sabia que você não era tão ruim assim.

(Ruim) – Escolha uma perna, a direita ou esquerda?

(Ratinho) – O que?

(Ruim) – Escolha uma perna, a direita ou esquerda?

(Ratinho) – Mas você disse que havia me perdoado.

(Ruim) – Perdoei. Você não vai morrer. Agora escolha uma perna.

(Ratinho) – Ruim, por favor, não!

(Ruim) – Esquerda ou direita?

(Ratinho) – Não!

Ratinho começa a chorar e implorar.

(Ruim)- Demorou para escolher... Então vai nas duas pernas.

Ruim dá dois tiros, um em cada perna. Ratinho grita desesperado de dor.

(Ratinho) – Você é ruim... maldito Ruim.

Ruim se vira e vai embora, sem demonstrar alegria ou tristeza.

CENA 3

As luzes se apagam, fica apenas um refletor vermelho sobre Ruim no palco. Ele se senta, no canto do palco e fica olhando para o infinito.

(Ruim) – Como eu posso ser tal... ruim. Parece que minha maldade não tem fim. Não sei por que não morro logo. Qual o sentido de minha vida. Por que alguém como eu deve continuar existindo.

As luzes se acendem e entram duas moças, elas param ao lado do palco.

(Débora) – Olhe aquele rapaz... Vamos evangeliza-lo?

(Marta) – Você está louca? Aquele é o Ruim.

(Débora) – Ruim?! Isso é nome de gente?

(Marta) – Não sei se é nome ou apelido, a questão que sua fama é pior que o nome. Ele é um dos piores bandidos da região.

(Débora) - Mas Jesus veio para ele também.

(Marta) – Débora, você está realmente doida... eu estou dizendo que ninguém se aproxima deste cara... nem a polícia... ele é um animal... ele não tem amigos... nem familiares... apenas muitos inimigos.

(Débora) – Mas amanhã é Natal. Jesus nasceu também para este jovem... Vamos falar de Jesus para ele.

(Marta) – Eu quero estar viva no Natal. Se você quer ir, vá sozinha. Mas depois não diga que não avisei.

(Débora) – Vamos comigo. Amanhã é Natal.

(Marta) – Nem morta... depois, o que podem pensar as pessoas que me virem falando com ele... vão pensar que estou usando dorgas ou virei bandida. Adeus!

Marta vai embora e deixa a amiga sozinha, Débora olha para os céus e realiza uma rápida oração. Depois se aproxima lentamente de Ruim.

(Débora) – Oi! Posso falar com você?

Ruim não responde, ignora completamente. Débora insiste:

(Débora) – Desculpe. Qual seu nome?

(Ruim) – Ruim! – ele responde com aspereza, tentando assustar a moça.

(Débora) – Ruim?! É seu apelido?

(Ruim) – Não é meu nome mesmo. Por que? Não gostou?

(Débora) – Não... nada disso... é que...

(Ruim) – É o que?

(Débora) – É diferente... apenas diferente. Meu nome é Débora.

Ele não responde, ignora novamente.

(Débora) – Amanhã é Natal. Você sabe o significado do Natal.

(Ruim) – É o dia que as pessoas que tem família e dinheiro se divertem, e os pobres se lamentam, porque não podem dar um presente para seus filhos que choram...

(Débora) – Não! O Natal não é presente, ou ceia apenas. O Natal significa o dia da vinda de nosso Salvador Jesus.

(Ruim) – Jesus!? Já entendi! Você é uma destas crentes que dizem que eu tenho o demônio no corpo. Pois saiba... eu não tenho demônio no corpo, sou muito pior que um demônio.

(Débora) – Não estou dizendo que você tem demônio, quero apenas dizer que amanhã é Natal e Jesus nasceu para você também.

(Ruim) – Jesus!? Deus?! Isso não existe! E mesmo que existisse – ele abaixa a cabeça - Minha mãe sempre me falou que sou ruim demais, que até Deus me odeia.

(Débora) – Deus não te odeia. Ele te ama. Te ama tanto que enviou Jesus para morrer na cruz por sua vida. Jesus te ama.

Ruim grita:

(Ruim) – Besteira! Vá embora antes que eu perca minha paciência e... você saberá por que me chamo Ruim.

Débora se afasta um pouco, assustada.

(Débora) – Ninguém é ruim demais para Jesus, seu amor é maior que nossas próprias maldades. Ele ama você. Deixe Jesus nascer em seu coração neste Natal, e.... seja feliz.

(Ruim) – Feliz!? Feliz!? Natal?! Sabe como eram meus natais quando eu era criança? Surras... orfanato... Febem... Assim foram meus natais. Enquanto você estava em sua igreja, com sua família, presentes e comida, eu apanhava ou batia. E você vem me falar de Deus... bondade. Esta noite de Natal você terá comida boa e amigos, eu terei apenas eu mesmo e talvez uma garrafa de pinga e drogas.

(Débora) – Mas Jesus ama você!

(Ruim) – Jesus! Onde ele está? Onde ele estava quando eu apanhava? Onde ele estava quando minha mãe me odiava e quando todos me odiavam? Fale para o seu Jesus vir conversar comigo. Quero saber onde Ele estava.

(Débora) – Ele estava ao seu lado.

(Ruim) – Ao meu lado?! Você é louca! Agora desapareça, antes que eu faça outra loucura.

(Débora) – Eu vou, mas... Feliz Natal... e espero que você encontre Jesus.

(Ruim) – Mande seu Jesus vir falar comigo. Fale para ele sentar aqui, ao meu lado... Agora desapareça. – ele grita – Vamos desapareça!

Débora se afasta, a certa distância, repete:

(Débora) -- Feliz Natal... e espero que você encontre Jesus

A luz se apaga novamente, e apenas o refletor vermelho ilumina Ruim.

(Ruim) – Natal! Deus! Jesus! Grandes mentiras! Esse mundo horrível é lugar apenas de dor. Apenas dor...

Apaga-se o refletor. Fecham as cortinas

CENA 4

Dois homens encontram Marta no corredor. São policiais.

(Policial 1) – Você viu um rapaz que todos chamam de Ruim?

(Marta) – Por que?

(Policial 1) – Ele atirou nas pernas de um homem.

(Marta) – Meu Deus... e a Débora está com ele.

(Policial 1) – Está onde?

Débora chega e se junta ao grupo.

(Marta) – Graças a Deus que você chegou. Estes polícias estão dizendo que aquele tal de Ruim atirou em um homem.

(Policial 1) – Onde vocês o viram?

(Marta) – Ali, no final daquela rua, próximo a viela.

(Policial 2) – Vamos pagá-lo agora.

Os policiais saem rapidamente.

As cortinas se abrem

(Policial 2) – Parado Ruim, é a policia.

Ruim se levanta apavorado, retira a arma da cintura e começa um tiroteiro. Um dos policiais cai ferido. Um tiro atinge ao lado do peito

de Ruim (sua camisa fica suja de sangue). Ruim deixa a arma cair no chão, mas consegue fugir para o fundo do salão. As luzes se apagam novamente.

 

CENA 5

Acende o refletor vermelho.

Com dificuldades, devido ao ferimento, Ruim caminha até a luz do refletor vermelho. Ele se senta e segura as próprias pernas.

(Ruim) – Droga! Estou ferido! E atirei em um policial. A policia vai me cassar como um animal. Vou morrer... Ruim, finalmente vai

morrer... – ele coloca a mão no ferimento - Como está doendo... Estou sangrando muito. Eu preciso de ajuda... mas quem?

Acende o refletor branco. Sentado, a uns dois metros de Ruim, está um homem, vestido de branco e com um capuz branco na

cabeça, não é possível ver seu rosto.

(Jesus) – Dói muito?

Ruim se assusta, ele tenta se levantar, mas a dor no ferimento o prende no chão.

(Jesus) – Não se assuste, não sou policial.

(Ruim) – Quem é você?

(Jesus) – Não sabe?

(Ruim) – Não! Vá embora... estou ferido, mas sou perigoso... sou ruim.

(Jesus) – Ruim!?

(Ruim) – Sim! Meu nome é Ruim. Agora desapareça e não me entregue para a polícia. Ou...

(Jesus) – Daqui a algumas horas é Natal.

(Ruim) – Natal? – Ruim lança uma gargalhada – Que dia para morrer.

(Jesus) – Nascer!

(Ruim) – O que???

(Jesus) – Nascer! Natal é dia de nascer, não de morrer.

(Ruim) - Nascer. Não me diga que você também acredita em Jesus, manjedoura, estrela de Belém. Não é hora para estas besteiras.

(Jesus) – Você não acredita?

(Ruim) – Não. Agora dê o fora, não está vendo que estou ferido... eu levei um tiro e toda a polícia deve estar atrás de mim. Eu vou

morrer.

(Jesus) – Você já está morto.

(Ruim) – Como? Já estou morto?

(Jesus) – As feridas de seu coração, as mágoas, traumas e revoltas mataram você a muitos anos atrás.

(Ruim) – O que você sabe da minha vida?

(Jesus) – Provavelmente mais do que você possa imaginar.

(Ruim) – Quem é você?

(Jesus) – Alguém com quem você disse que gostaria de conversar.

(Ruim) – Jesus?!?!?!

(Jesus) – Sim!

(Ruim) – Não acredito!

(Jesus) – Sim, dentro do seu coração você sabe que é verdade. Olhe pare seu coração, e diga que não sou eu.

Ruim pensa durante alguns segundo.

(Ruim) – A que devo a honra... o poderoso Jesus... esta aqui para zombar de minha morte?

(Jesus) – Não vim zombar... apenas estou ao seu lado, para conversar.

(Ruim) – Conversar?! O que você sabe sobre dores?

(Jesus) – Muito. Eu vi a sua dor quando saiu do ventre de sua mãe e foi rejeitado por seu pai. Eu vi seu choro infantil buscando o amor

que nunca encontrou em seus pais.

(Ruim) – Meu pai foi um maldito que nunca conheci.

(Jesus) – Eu tentei colocar amor no coração de seus pais mas eles não desejaram, eles me ignoraram.

(Ruim) – Tentou? Por que você não os forçou, você não é poderoso.

(Jesus) – Meu poder não se baseia na imposição, mas no amor. Eu chorei quando sua mãe o chamou de Ruim. Você não era ruim...

(Ruim) – Você chorou? Jesus chorou por mim? Do que me adiantaram suas lágrimas? Minha mãe me desprezou.

(Jesus) – Mas eu não desprezei. E quando você, ainda um bebezinho, chorou sozinho, eu acariciei seu rostinho e lhe disse: Você não é ruim. Você se lembra, olhe para o seu coração.

Ruim pensa novamente durante alguns instantes, depois responde:

(Ruim) – Sim... não sei como, mas é como se sentisse sua mão em meu rosto... mas minha mãe me desprezou até morrer. Você não

sabe o que é o desprezo. Você nunca experimentou o desprezo.

(Jesus) – Eu sei o que é o desprezo. Também fui desprezado quando estive neste mundo. E mesmo hoje, continuo sendo desprezado por muitos. Muitos, como você, desprezam meu amor.

(Ruim) – Não desprezei você. Eu nunca o conheci.

(Jesus) – Coloquei muitos de meus servos para falar do meu amor para você. Você sempre os desprezou e me desprezou.

(Ruim) – Como você pode dizer isso. Você não sabe o que ser abandonado por todos.

(Jesus) – Eu também já fui abandonado por todos. Quando fui levado a cruz, até meu discípulos me abandonaram e até Pedro me negou três vezes.

(Ruim) – E fome... você sabe o que é fome, sede, frio... Você sempre esteve alheio a tudo.

(Jesus) – Quando estive neste mundo, passei fome, sede e frio, não tinha casa e as pedras me serviam de travesseiro. Não fui rico e

não morei em um castelo. Lembre-se, eu nasci em uma manjedoura.

(Ruim) – Meu ferimento dói. Estou sangrando muito. Você sabe o que é dor? Você sabe o quanto incomoda a dor no corpo e na alma?

(Jesus) – Minhas mãos foram perfuradas, em minha cabeça colocaram uma coroa de espinhos, minhas costas foram rasgadas por chicotadas, bateram em mim, fui perfurado por uma lança e na cruz morri, em muito sofrimento físico. Sim! Eu sei o que é dor.

(Ruim) – Mas por que? Não tem sentido! Você é poderoso, por que você sofreu tudo isso? Para que? Explique! Cada vez entendo

menos.

(Jesus) – Por amor de você. Paguei o preço de seus pecados e iniquidade. Derramei meu sangue e entreguei meu corpo como

forma de pagamento, para que aqueles que aceitarem meu gesto, possam estar comigo e com o Pai eternamente. Eu sofri e morri por

você.

(Ruim) – Não... não... Eu não mereço... Sou Ruim... apenas Ruim... quem morreria por alguém ruim.

(Jesus) – Os sadios não necessitam de médico, mas os enfermos necessitam de médico. Eu vim e morri por todos... inclusive aqueles

que se julgam ruins.   

Ruim começa a chorar.

(Ruim) – Por que você não me procurou antes.

(Jesus) – Porque antes você não me queria e nunca me chamou. Nunca obrigarei ninguém a nada, o amor respeita... eu respeito.

(Ruim) – Eu vou morrer?

(Jesus) – Você já está morto. Todos aqueles que estão distantes de Deus estão mortos espiritualmente.

Ao fundo começa a tocar a música “Noite Feliz”.

(Ruim) – Ouça! Música de Natal. Eles estão comemorando o Natal. Estão comemorando sua vinda... Deixe-me... Vá estar com eles...

(Jesus) – Quero estar com você.

(Ruim) – Com o Ruim... ninguém quer estar com o Ruim...

(Jesus) – Eu quero. Quero estar eternamente com você. Foi por isso que paguei o preço na cruz do Calvário.

(Ruim) – Será que existe perdão para mim? Sempre me disseram que eu era um caso perdido.

(Jesus) – Sempre existe a oportunidade de perdão para aqueles que reconhecem seus erros, arrependem-se e pedem perdão.

(Ruim) – Mas muitos de meus pecados são terríveis.

(Jesus) – Nada é maior que o amor de Deus, nem seus pecados são maiores que o amor de Deus.

(Ruim) – Você me perdoa... por tudo o que fiz de errado?

(Jesus) – Você se arrepende?

(Ruim) – Sim. Nunca gostei das coisas que fazia. Na verdade, nem sei porque fazia.

(Jesus) – Eu te perdôo.

(Ruim) – O que é faço agora... sabe... para mudar de vida... para estar com você para sempre..

(Jesus) – Apenas aceite meu gesto de amor por você... aceite o meu gesto na cruz do Calvário. Aceite-me como seu Salvador.

(Ruim) – É simples assim?

(Jesus) – Sim.

(Ruim) – Eu aceito... aceito o seu amor... aceito o Senhor como meu Salvador.

Jesus estende os braços para Ruim. Ele vai e se abraça com Jesus

(sob a luz branca)

(Ruim) – Estou sentido algo de maravilhoso em meu ser.

(Jesus) – É Natal, tempo de nascer... Você nasceu para a eternidade.

(Ruim) – Pela primeira vez na vida, me sinto feliz no Natal.

Obrigado pelo Senhor ter nascido no Natal. Obrigado por tudo o que fez por mim. Eu nunca soube que existia uma amor assim. Na

verdade, nem mais acreditava na existência do amor... Obrigado.

(Jesus) – Vamos!

(Ruim) – Para onde?

(Jesus) – Para a casa de meu Pai.

(Ruim) – Agora?

(Jesus) – Agora.

(Ruim) – Eu não posso!

(Jesus) – Por que você não pode?

(Ruim) – Meu nome. Como você vai me apresentar para o Pai. Como Ruim... Meu nome é muito feio.

(Jesus) – Quando estivermos na presença do Pai... ele vai lhe chamar de filho... não de Ruim.

(Ruim) – Filho?!

(Jesus) – Nosso filho amado. Vamos filho?

(Ruim) – Vamos! – Ruim sorri

As luzes se apagam.

 

CENA 5

Acendem as luzes.

Dois policias se aproximam e observam um corpo no chão. Ruim esta morto.

(Policial 1) – Ele está morto. O Ruim morreu.

Uma linda música invade o ambiente.

(Policial 1) – Que música é esta?

(Policial 3) – É Natal... alguém está feliz...

(Policial 1) – Mas a música vem do céu.

Eles olham para os céus.

(Policial 3) – Alguém está feliz no céu.

Glórias a Jesus!

FIM