Ainda não se sabe sobre as verdadeiras causas do TOC. Há alguns fatores que contribuem para o aparecimento dos sintomas que podem ser de ordem biológica e de ordem psicológica.Sabe-se que é comum que os sintomas obsessivo-compulsivos podem aparecer durante uma doença ou um problema cerebral, como traumatismo craniano, encefalite ou acidentes vasculares. Podem também surgir durante o uso de certos medicamentos.
Uma grande incidência do TOC foi observada em grupos familiares, onde várias pessoas dessa mesma família são acometidas. Em gêmeos idênticos a incidência é de 20 a 40 vezes maior do que na população em geral. Daí a hipótese de ser uma doença que apresente um fator genético.
Os sintomas são diversos, de leves a graves. Alguns respondem bem à determinados medicamentos, outros não. Sua diversidade é tão grande, que o TOC normalmente é dividido em grupos como:
- início precoce
- associado a tiques ou ao transtorno de Tourette (tiques motores e vocais)
- relacionado a um tipo de bactéria que produz infecções de garganta e febre reumática
Observou-se também que quanto mais severo o TOC, maior prejuízo do funcionamento social do paciente, mesmo após o controle dos sintomas. Há uma menor incidência de casamentos estáveis entre seus portadores.
Alguns sintomas que podem ajudar na identificação de portadores do TOC:
- preocupação excessiva em relação às coisas que estejam super organizadas, simétricas, definidas ou alinhadas
- lavar as mãos repetidas vezes ou tomar banho também repetidas vezes por sentir-se sujo ou culpado
- verificação sistemática de portas, janelas, aparelhos elétricos, etc…
- preocupação exagerada com doença, sujeira, vírus, germes, etc…
- idéias repetitivas que surgem de maneira incontrolável na mente, ou frases, ou imagens.
Alguns medicamentos reduzem os sintomas. São medicamentos que elevam os níveis de serotonina. importante na transmissão de impulsos nervosos. Estes medicamentos bloqueiam o transporte da serotonina para dentro das células. São medicamentos do grupo de antidepressivos. A melhora é conseguida com um grande número de portadores.
A Terapia Comportamental tem-se mostrado eficiente com alguns pacientes, mas a internação psiquiátrica é necessária em alguns casos. Esse trabalho conjunto auxilia grandemente esses portadores que têm sua vida limitada por essa doença.
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