A criação diz muito da personalidade de cada um, é fato. Diante dessa realidade, é tarefa dos pais ajudar a moldar o caráter e a lapidar a individualidade dos filhos.
Apenas com (bom) exemplo eles podem discernir o certo do errado, o adequado do inadequado.
Educar os filhos e impor limites não é uma tarefa simples. Muitos pais confundem liberdade com libertinagem e autoridade com autoritarismo. É ai que mora o perigo. São nessas atitudes que os pais podem dar um passo errado e confundir a cabeça dos pequenos quanto aos valores.
A psicóloga Silvana Rabello, professora da Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e especialista em Clínica com Crianças, explica que reconhecer a autoridade dos pais é sinal que os filhos admiram as atitudes deles. Quando os filhos enxergam de maneira positiva a postura que os progenitores adotam, aceitam com facilidade as dicas e até as ordens.
Silvana alerta para a importância do diálogo. “As conversas devem ser constantes, claras e justas. O diálogo sempre é um excelente caminho”. A psicóloga explica que é importante que os pais não oscilem nas decisões que tomam, pois isso pode confundir a cabeça dos filhos.
Quando ainda são crianças e não conseguem dialogar, é importante que os pais sejam firmes e expliquem que a vontade não será atendida. Mesmo o filho não gostando, terá de compreender que é para seu bem. Mas é importante saber como agir. Impor limites pelo medo é uma maneira um tanto errônea e vazia de educar os filhos. Tal atitude só atrapalha na formação do caráter e pode fazer com que eles cresçam revoltados.
Se o filho estiver na puberdade ou na adolescência é fundamental saber negociar e conversar. Nessa idade, é comum desafiar os pais e achar que é o dono da verdade. Silvana explica que esse tipo de comportamento é normal nessa fase da vida e cabe aos pais terem paciência e jogo de cintura.
Muitos se sentem intimidados na hora de aplicar a punição. Entretanto, Silvana afirma que ela deve ser aplicada sempre que o filho quebrar uma promessa ou até ordem dos pais. Vale lembrar que o conceito de punição é relativo e atitudes violentas não são a solução.
Castigos leves, como deixá-lo um tempo sem fazer algo que gosta muito e conversar para que entenda que errou são boas maneiras de punir sem traumatizar. Quando a família percebe que está tendo problemas na educação é importante repensar a relação e tentar entrar em um consenso. Autoridade imposta é bem diferente de respeito conquistado.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Tweens - como agir nessa nova fase
De uma hora para a outra sua filha começa a trocar bonecas e ursinho de pelúcia por passeios no shopping com as amigas. Se antes ela mal conseguia andar sozinha, agora quer o salto alto emprestado.
Será que ela mostra sinais de ser uma "tween" (pré-adolescente)?
Geralmente quando meninos e meninas têm entre sete ou oito anos começam a receber estímulos dos adultos. São bombardeados pela tecnologia - não só celulares, mas também descobrem um novo universo ao navegar na rede.
Segundo Agatha Hencsey, psicoterapeuta cognitiva comportamental, não existe uma idade exata que determina quando a criança entra na fase da pré-adolescência, principalmente nos tempos de hoje, em que a tecnologia e o acesso às informações influência o comportamento dos jovens. "Mesmo irmãos gêmeos podem sofrer essa adaptação de fases em períodos diferentes. Cabe aos pais estarem atentos para saber o que e o quanto podem exigir dos seus filhos", diz.
Com uma oferta maior de interações e mesmo o acesso a vários meios de comunicação, seja através de celulares, redes sociais ou da própria televisão, é comum que essas crianças tenham um comportamento precoce, o que nem sempre significa que tenham amadurecido. "Os jovens de hoje pulam certas etapas do seu crescimento e acabam se tornando ‘adultos’ mais rápido. No entanto, esse crescimento é superficial, no momento em que suas atitudes e seus pensamentos ainda refletem uma infantilidade", comenta a psicóloga.
Na opinião da psicóloga Regina Elia, outra desvantagem do livre acesso às novas tecnologias e a entrada dessas crianças ou pré-adolescentes ao mundo adulto é a banalização dos valores, em um momento que eles ainda não tem a personalidade formada. E em grande parte das vezes, segundo Hencsey, programas de televisão, por exemplo, abordam temas como sexualidade, droga e violência, muito aquém do ideal para os jovens no período da pré-adolescência.
"Assim eles são instigados a procurar mais sobre os temas, seja com amigos, ou em diferentes meios de comunicação, e nem sempre são respondidos corretamente", destaca a psicoterapeuta. Criam uma sensação de intimidade com o mundo virtual, se esquecendo da família e do vínculo afetivo com pais e mães, ou até professores.
Ainda sobre essa questão, Regina destaca algo importante para muitos pais. Logo cedo, antes de se tornarem adolescentes, filhos estão aprendendo sobre sexualidade na internet, e não dentro de casa, através de uma conversa aberta com os pais. "O primeiro beijo, as mudanças do corpo e a descoberta da sexualidade devem vir acompanhados de valores de amor e respeito com o próprio corpo, vemos hoje a primeira relação sexual banalizada tal como o beijo". E nesse momento é que fica a dúvida de como tratar do assunto em casa, principalmente, qual postura assumir: mãe ou amiga?
"Os pais devem aproveitar cenas da TV, do cotidiano, das experiências negativas e colocar seus valores sobre o assunto. Mas para isso é preciso ser parceiro do filho e conseguir estabelecer uma intimidade", aponta a psicóloga. E não tomar atitudes radicais. No caso da internet permitir sim p acesso ao mundinho virtual, pois é através dele que os jovens conseguem firmar laços de amizade, mais ainda, buscam um grupo que mais combine com seus padrões de comportamento.
A diferença na hora de impor limites é que agora, como pré-adolescente, ele começará a questionar as ordens que serão dadas. Para os pais que convivem com esse conflito, Hencsey acrescenta que agora, com a chegada da pré-adolescência, é um bom momento para firmar ‘acordos’. "Através da conversa, pais e filhos devem chegar a um determinado ponto em comum, onde o jovem deverá entender e aceitar as conseqüências de suas atitudes. E quando não há o cumprimento das regras é necessário não apenas a punição, mas principalmente uma conversa". Desse jeito, conforme a psicoterapeuta, o jovem saberá compreender melhor o porquê do erro e encontrará um caminho para que ele não ocorra novamente.
Os riscos da obesidade infantil
O problema da obesidade é, infelizmente, generalizado. Isso significa que todas as idades vêm sofrendo, principalmente, com a má alimentação e a diminuição das atividades físicas.
E as crianças não ficam ilesas. A obesidade é considerada a doença crônica que mais prevalece na população infantil.
Dados indicam, segundo a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), que um processo de transição nutricional vem ocorrendo nas ultimas três décadas. A avaliação de crianças brasileiras estudada pela Pesquisa Brasileira do Orçamento Familiar do IBGE indica que, na faixa etária de 10 a 19 anos, a frequência de excesso de peso é de 16,7%. Esta freqüência é ainda maior para os pré-adolescentes, entre 10 e 11 anos, chegando a 22%.
O mesmo estudo aponta que as meninas sofrem mais do problema que os meninos e que nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste o número de pequenos obesos é maior. “Meninas do sudeste urbano apresentam os maiores índices de obesidade entre as crianças e adolescentes do país, chegando a 4%”, calcula a nutricionista Mariana Del Bosco, do Departamento de Nutrição da ABESO.
Segundo ela, o tratamento da criança obesa deve ser instituído o mais precocemente possível, assim que se faz o diagnóstico. “Os estudos apontam que a maneira mais eficaz de tratar a obesidade infantil, de forma que a criança emagreça e mantenha-se num peso saudável a longo prazo, é a reeducação alimentar, inserida num processo de mudança de comportamento, tanto com relação às práticas alimentares, como com relação ao estilo de vida”, ensina a profissional. Além disso, a prática de exercícios físicos é fundamental. “A criança deve abandonar os hábitos sedentários e gastar mais energia com atividades do dia-a-dia, além de ter uma atividade física programada”, recomenda.
Ela indica ainda que família toda siga orientações para uma alimentação mais saudável. “Devemos rever e orientar a aquisição dos gêneros alimentícios, a forma de preparo e o padrão de consumo. De maneira geral, diminuindo o consumo de alimentos de alta densidade energética (frituras, guloseimas, fast-food) e estipulando frequência e quantidade adequadas. É também importante ajustar os horários, garantindo o fracionamento adequado. Práticas como comer na frente da TV ou computador devem ser abandonadas”, finaliza. Para tirar ainda mais dúvidas sobre esse assunto, o Vila Filhos foi conversar com o endocrinologista Marcio Mancini, presidente da Abeso, que falou sobre os perigos da doença e o uso de medicamento e até cirurgia como tratamento.
A obesidade infantil pode ser fatal?
Dá-se menos atenção à obesidade na infância, mas ela leva às mesmas doenças que na idade adulta, ou seja, pressão alta, alteração de colesterol, diabetes, apnéia do sono, etc. Raramente ocorrem mortes em consequência da obesidade na infância, mas ocorre uma redução da expectativa de vida.
Que tipo de problemas ela acarreta principalmente?
Além dos já citados, agravamento de quadros de asma e outras doenças respiratórias, dores articulares e inadequação à atividade física, desajustes psicológicos, depressão e até isolamento.
Quais as principais causas: orientação inadequada ou alimentação incorreta mesmo?
Falta de atividade física e alimentação incorreta com excesso de gorduras e açúcares são as principais. Claro que há crianças com maior propensão, por isso é indicado a consulta com especialistas como endocrinologistas e nutricionistas.
Filhos de pais obesos possuem mais chances de desenvolver o problema do que os que possuem histórico familiar saudável?
Sim, pela causa genética e por compartilhar de ambiente inadequado.
E as crianças não ficam ilesas. A obesidade é considerada a doença crônica que mais prevalece na população infantil.
Dados indicam, segundo a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), que um processo de transição nutricional vem ocorrendo nas ultimas três décadas. A avaliação de crianças brasileiras estudada pela Pesquisa Brasileira do Orçamento Familiar do IBGE indica que, na faixa etária de 10 a 19 anos, a frequência de excesso de peso é de 16,7%. Esta freqüência é ainda maior para os pré-adolescentes, entre 10 e 11 anos, chegando a 22%.
O mesmo estudo aponta que as meninas sofrem mais do problema que os meninos e que nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste o número de pequenos obesos é maior. “Meninas do sudeste urbano apresentam os maiores índices de obesidade entre as crianças e adolescentes do país, chegando a 4%”, calcula a nutricionista Mariana Del Bosco, do Departamento de Nutrição da ABESO.
Segundo ela, o tratamento da criança obesa deve ser instituído o mais precocemente possível, assim que se faz o diagnóstico. “Os estudos apontam que a maneira mais eficaz de tratar a obesidade infantil, de forma que a criança emagreça e mantenha-se num peso saudável a longo prazo, é a reeducação alimentar, inserida num processo de mudança de comportamento, tanto com relação às práticas alimentares, como com relação ao estilo de vida”, ensina a profissional. Além disso, a prática de exercícios físicos é fundamental. “A criança deve abandonar os hábitos sedentários e gastar mais energia com atividades do dia-a-dia, além de ter uma atividade física programada”, recomenda.
Ela indica ainda que família toda siga orientações para uma alimentação mais saudável. “Devemos rever e orientar a aquisição dos gêneros alimentícios, a forma de preparo e o padrão de consumo. De maneira geral, diminuindo o consumo de alimentos de alta densidade energética (frituras, guloseimas, fast-food) e estipulando frequência e quantidade adequadas. É também importante ajustar os horários, garantindo o fracionamento adequado. Práticas como comer na frente da TV ou computador devem ser abandonadas”, finaliza. Para tirar ainda mais dúvidas sobre esse assunto, o Vila Filhos foi conversar com o endocrinologista Marcio Mancini, presidente da Abeso, que falou sobre os perigos da doença e o uso de medicamento e até cirurgia como tratamento.
A obesidade infantil pode ser fatal?
Dá-se menos atenção à obesidade na infância, mas ela leva às mesmas doenças que na idade adulta, ou seja, pressão alta, alteração de colesterol, diabetes, apnéia do sono, etc. Raramente ocorrem mortes em consequência da obesidade na infância, mas ocorre uma redução da expectativa de vida.
Que tipo de problemas ela acarreta principalmente?
Além dos já citados, agravamento de quadros de asma e outras doenças respiratórias, dores articulares e inadequação à atividade física, desajustes psicológicos, depressão e até isolamento.
Quais as principais causas: orientação inadequada ou alimentação incorreta mesmo?
Falta de atividade física e alimentação incorreta com excesso de gorduras e açúcares são as principais. Claro que há crianças com maior propensão, por isso é indicado a consulta com especialistas como endocrinologistas e nutricionistas.
Filhos de pais obesos possuem mais chances de desenvolver o problema do que os que possuem histórico familiar saudável?
Sim, pela causa genética e por compartilhar de ambiente inadequado.
Mentiras que os pais ajudam a criar
Nem sempre o filho que vê os pais mentindo vai se tornar um adulto mentiroso, mas a psicóloga e pedagoga Penélope Ximenes, da Clínica Super Infância, lembra que a primeira forma de aprendizagem da criança é por meio da imitação.
Ela conta que as mentiras não são capazes de prejudicar o desenvolvimento das crianças, uma vez que o desenvolvimento é um processo contínuo e acontece nas mais variadas condições. "Mas a partir do momento em que ela começa a falar, já pode passar a externar as mentiras que são ouvidas no sentido de imitação do comportamento dos responsáveis. E se ela continuar a praticar este ato constantemente, vai aprender esse padrão de comportamento de mentira e achar que é normal", explica.
Não existem mentiras mais ou menos prejudiciais à criança. E se for necessário mentir, a psicóloga aconselha os pais a explicarem para os filhos porque adotaram este comportamento, sempre adequando a explicação a idade do ouvinte.
"Um exemplo típico de mentira é quando alguém liga em casa, muitas vezes de serviços de telemarketing ou bancos, e o adulto não quer atender. Então, na frente da criança ele pede para alguém dizer que não está ou muda a voz dizendo que é outra pessoa. Esta "pequena mentira" já pode ser o início de aprendizagem, por parte da criança, de um padrão de comportamento de mentir".
As mais diferentes reações podem acometer a criança que presencia as incoerências dos pais. Segundo Penélope, os menores vão dizer: ‘papai, você não está falando a verdade’ ou ‘mentir é feio’. "Muitos pais percebem o erro que cometeram, pedem desculpas e evitam mentir novamente na frente dos filhos. No entanto, alguns mentem tanto que a criança começa a chamá-los de mentirosos. Isso pode gerar um sentimento de desconfiança e angústia nos pequenos, porque os pais deixam de ser o ponto de referência e de segurança", alerta.
Penélope comenta que nenhum pai quer que os filhos omitam a verdade, principalmente em relação aos resultados de notas da escola e boletim, mas esquecem que o tempo todo os ensinam a mentir, muitas vezes por meio das chamadas "mentirinhas brancas".
"Eles devem entender que mentira é mentira não importa se é pequena ou grande ou se vai ou não prejudicar alguém. A criança não tem condições de discriminar o grau de inverdade. O que fica para o filho é que o pai tem uma tendência a não falar a verdade e a não assumir a responsabilidade por seus atos diante da vida", finaliza
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Que tipo de pais vocês são?
Pais autoritários: como o próprio nome diz, são muito exigentes, agem de forma rígida, impondo valores, regras e punições, não permitindo aos filhos desenvolverem a capacidade de auto-regulação. Os filhos assim educados poderão ter dificuldade para entender as situações que a vida apresenta e modificar comportamentos. O autor relata que, de forma geral, os filhos de pais autoritários têm bom rendimento escolar e não apresentam problemas de comportamento, porém têm altos níveis de ansiedade, retraimento social e medo.
Pais indulgentes: têm dificuldade de impor limites e são pouco exigentes, tolerantes e bastante afetivos. Assim educados, os filhos adquirem boa auto-estima, mas poderão apresentar agressividade, com possibilidade de chegar à delinqüência e ao uso de drogas
Pais negligentes: não se interessam pela educação dos filhos e estão mais preocupados consigo mesmos. Os filhos poderão ter bastante comprometimento no desenvolvimento psicológico, prejudicando as atividades acadêmicas e sociais, com aumento de somatização, depressão, agressividade e uso de drogas.
Pais autoritativos: Hutz considera que esse é um padrão de educação mais equilibrado, onde há uma interação entre pais e filhos por meio de conselhos, regras e normas, de maneira que o controle não seja uma rígida imposição de desejos e expectativas dos pais, pois estes encorajam a autonomia dos filhos e se mostram disponíveis para o diálogo. Os filhos assim educados apresentam auto-estima elevada, autoconfiança, bom rendimento escolar, adaptação psicológica e social.
Não devemos esquecer que mais importante que as palavras, o exemplo dos pais tem forte influência sobre o comportamento dos filhos. Pela própria natureza da educação sempre existirão atritos, diferenças e arestas a serem aparadas, mas se conseguirmos a amizade, a confiança e o respeito de nossos filhos, teremos o caminho aberto para um relacionamento saudável e verdadeiro.
Fonte - Claudio S. Hutz, doutor em Psicologia pela Universidade de Iowa (Estados Unidos).
As dificuldades da guarda compartilhada
Brigas, falta de diálogo e muitas, muitas audiências. Estes são apenas alguns dos diversos problemas existentes durante um processo de separação, sem contar a guarda dos filhos, que é um dos principais pontos de discórdia.
De acordo com a Dra. Sylvia Maria Mendonça do Amaral, advogada especialista em Direito de Família, na guarda compartilhada a criança ou adolescente possui uma residência fixa, mas o genitor não guardião pode participar diretamente de seu dia a dia, frequentando as reuniões escolares, consultas médicas e outras atividades. Neste caso, mesmo sem ter a guarda total do menor, é possível manter a convivência, os horários de visitação, as férias, etc.
"A luta pela guarda compartilhada surgiu porque muitos detentores únicos, normalmente a mãe, usavam este poder para afastar o pai da criança, fazer chantagens ou até mesmo desaparecer sem contar o paradeiro. Ao determinar que ambos participem por igual da vida do filho, ações como essas passam a não existir", acrescenta Roberta Palermo, terapeuta de família.
Partindo do princípio que uma criança precisa da presença dos pais para um desenvolvimento saudável, Dra. Sylvia diz: "Para que seja fixado esse regime de guarda, é necessário verificar se o genitor que não é guardião apresenta condições para cuidar de forma adequada da criança. É necessário verificar se sua presença constante na vida do menor será benéfica".
Roberta explica que os casos de guarda compartilhada com alternância somente devem acontecer se o ex-casal for muito organizado e mantiver um staff que os ajude. A escolha deste método pode ser muito egoísta, porque, na verdade, quem quer estar com as crianças são os pais, que podem fazer de tudo para dividir o filho. Segundo a terapeuta familiar, não é justo que a criança esteja na casa do pai e o livro de matemática, que ela precisa para fazer a lição de casa, esteja com a mãe. O mesmo pode acontecer com a roupa do judô, balé, natação e até mesmo o uniforme da escola.
Vale lembrar que guarda compartilhada é diferente de guarda alternada. "Na guarda compartilhada, apesar do menor possuir a residência fixa, o não-guardião tem mais flexibilidade na visitação e na convivência com a criança, proporcionando-lhe maiores possibilidades de participar ativamente do seu desenvolvimento físico e psicológico. Já na alternada, o menor permanece na companhia de um e depois do outro. Por exemplo, ele fica dez dias com a mãe e dez dias com o pai", esclarece a advogada.
Como praticamente tudo na vida, existem prós e contras ao tomar esta decisão. O lado bom é, sem dúvidas, permitir aos pais igual participação no cotidiano do filho. Por outro lado, a desorganização e o egoísmo por parte do ex-casal, que somente está pensando no que é melhor para eles e não para a criança, podem causar muitos conflitos e desavenças ainda maiores na família.
"O problema não é o tipo de guarda, mas a conduta dos pais. Caso ambos se preocupem com a convivência saudável e harmoniosa do menor, até mesmo se a tutela estiver somente nas mãos de um dos dois, tudo dará certo. O que não deve acontecer é, ao ser estipulada uma guarda compartilhada, a mãe boicotar a participação do pai ou o inverso", ressalta Roberta Palermo.
Dra. Sylvia conta que, atualmente, o regime de guarda mais comum é o unilateral, no qual apenas um dos genitores fica com a guarda do menor, sendo em sua maioria as mães. O outro lado recebe a permissão para visitar e passar um tempo, mesmo que inferior, com o filho.
É preciso lembrar que é muito bom ter o pai e a mãe presentes e a criança espera que os dois cuidem bem dele. Por isso, caso um dos lados esteja sentindo falta de maior relacionamento com o filho, a terapeuta de família dá algumas dicas bem importantes:
"Os genitores devem combinar todos os horário e deveres e, caso um fure ou haja qualquer desencontro, não se deve discutir na frente do menor. É muito ruim ele saber o quanto cuidar dele transtorna os pais", alerta.
"Mantenha, se possível, um quarto para a criança em cada casa com o material escolar e roupas para todas as ocasiões. O ex-cônjuge pode ser o pior companheiro do mundo, mas pode ser o melhor pai/mãe que aquela criança poderia ter".
Por outro lado, há ex-casais que compreendem a importância da participação do pai e da mãe na criação dos pequenos.
De acordo com a Dra. Sylvia Maria Mendonça do Amaral, advogada especialista em Direito de Família, na guarda compartilhada a criança ou adolescente possui uma residência fixa, mas o genitor não guardião pode participar diretamente de seu dia a dia, frequentando as reuniões escolares, consultas médicas e outras atividades. Neste caso, mesmo sem ter a guarda total do menor, é possível manter a convivência, os horários de visitação, as férias, etc.
"A luta pela guarda compartilhada surgiu porque muitos detentores únicos, normalmente a mãe, usavam este poder para afastar o pai da criança, fazer chantagens ou até mesmo desaparecer sem contar o paradeiro. Ao determinar que ambos participem por igual da vida do filho, ações como essas passam a não existir", acrescenta Roberta Palermo, terapeuta de família.
Partindo do princípio que uma criança precisa da presença dos pais para um desenvolvimento saudável, Dra. Sylvia diz: "Para que seja fixado esse regime de guarda, é necessário verificar se o genitor que não é guardião apresenta condições para cuidar de forma adequada da criança. É necessário verificar se sua presença constante na vida do menor será benéfica".
Roberta explica que os casos de guarda compartilhada com alternância somente devem acontecer se o ex-casal for muito organizado e mantiver um staff que os ajude. A escolha deste método pode ser muito egoísta, porque, na verdade, quem quer estar com as crianças são os pais, que podem fazer de tudo para dividir o filho. Segundo a terapeuta familiar, não é justo que a criança esteja na casa do pai e o livro de matemática, que ela precisa para fazer a lição de casa, esteja com a mãe. O mesmo pode acontecer com a roupa do judô, balé, natação e até mesmo o uniforme da escola.
Vale lembrar que guarda compartilhada é diferente de guarda alternada. "Na guarda compartilhada, apesar do menor possuir a residência fixa, o não-guardião tem mais flexibilidade na visitação e na convivência com a criança, proporcionando-lhe maiores possibilidades de participar ativamente do seu desenvolvimento físico e psicológico. Já na alternada, o menor permanece na companhia de um e depois do outro. Por exemplo, ele fica dez dias com a mãe e dez dias com o pai", esclarece a advogada.
Como praticamente tudo na vida, existem prós e contras ao tomar esta decisão. O lado bom é, sem dúvidas, permitir aos pais igual participação no cotidiano do filho. Por outro lado, a desorganização e o egoísmo por parte do ex-casal, que somente está pensando no que é melhor para eles e não para a criança, podem causar muitos conflitos e desavenças ainda maiores na família.
"O problema não é o tipo de guarda, mas a conduta dos pais. Caso ambos se preocupem com a convivência saudável e harmoniosa do menor, até mesmo se a tutela estiver somente nas mãos de um dos dois, tudo dará certo. O que não deve acontecer é, ao ser estipulada uma guarda compartilhada, a mãe boicotar a participação do pai ou o inverso", ressalta Roberta Palermo.
Dra. Sylvia conta que, atualmente, o regime de guarda mais comum é o unilateral, no qual apenas um dos genitores fica com a guarda do menor, sendo em sua maioria as mães. O outro lado recebe a permissão para visitar e passar um tempo, mesmo que inferior, com o filho.
É preciso lembrar que é muito bom ter o pai e a mãe presentes e a criança espera que os dois cuidem bem dele. Por isso, caso um dos lados esteja sentindo falta de maior relacionamento com o filho, a terapeuta de família dá algumas dicas bem importantes:
"Os genitores devem combinar todos os horário e deveres e, caso um fure ou haja qualquer desencontro, não se deve discutir na frente do menor. É muito ruim ele saber o quanto cuidar dele transtorna os pais", alerta.
"Mantenha, se possível, um quarto para a criança em cada casa com o material escolar e roupas para todas as ocasiões. O ex-cônjuge pode ser o pior companheiro do mundo, mas pode ser o melhor pai/mãe que aquela criança poderia ter".
Sexualidade começa na infância....alerta!
Conforme os filhos crescem, o medo de muitos pais aumenta. Principalmente quando os pequenos chegam à "fase do por que" e começam a fazer perguntas mais complexas e com explicações um tanto embaraçosas: de onde vêm os bebês, como se faz um bebê, como ele entrou na barriga da mãe, etc.
Na verdade, essa fase é apenas um trecho do desenvolvimento da sexualidade. Ainda que muitos adultos não aceitem ou desconheçam essa informação, é sim na infância que cada ser humano constrói as bases que sustentam os elementos centrais da sexualidade: a vinculação afetiva, a configuração da imagem corporal, a identidade sexual básica como homem ou mulher, a segurança e conforto como ser sexual, os medos e as preocupações e as sensações eróticas.
"Quando pensamos em prazer sexual, imediatamente nos remetemos à excitação sexual e ao orgasmo", observa Maria Helena Vilela, diretora do Instituto Kaplan, que orienta jovens sobre sexualidade, em São Paulo. "Mas, para chegarmos até aí, antes, foi importante vivenciar outras formas de prazer decorrentes da descoberta do corpo, do carinho e da intimidade que irão interferir diretamente na relação afetivo-sexual, permitindo a entrega, a confiança e a cumplicidade", completa.
A sensação de prazer já começa no primeiro ano de vida do bebê. Ele sente fome e alívio dela quando é saciado com o leite materno. Além disso, a estimulação da mucosa da cavidade bucal e dos lábios causa prazer para o pequenino. "Neste momento, além de saciar, o ato de amamentar propicia o aconchego e o calor do colo materno, a conversa e a troca de olhares. Este contato materno propicia a consolidação da imagem corporal, o estabelecimento de zonas erógenas e a experimentação de emoções e sentimentos associados às sensações de prazer e desprazer que ajudam a confirmar o vínculo afetivo", diz a especialista.
Com mais ou menos um aninho de vida, o filhote aumenta a percepção do meio em que vive e a coordenação motora. Assim, começa a interagir com as pessoas que o cercam. É o começo da sociabilização. Nessa etapa, os pais têm grande influência na formação de seus filhos, pois eles são a referência de comportamento. Os professores também exercem um papel importante, já que os alunos vivem tentando agradá-los. Nas palavras de Maria Helena, "Ambos são figuras significativas, referências do que vale a pena ser limitado, do que socialmente está certo ou errado."
Nessa fase, o segredo é "pegar leve" com os pequenos. "Para a criança sentir prazer nesse processo de aprendizagem, ele precisa ser gradativo, desenvolver-se num contexto de baixa tensão e sem desgaste emocional dos pais ou educador. A criança é simplesmente levada a imitar o comportamento correto e recompensada sempre que o fizer", explica a diretora.
A temida fase da investigação sexual
Quando o filho completa seus três ou quatro anos de idade, a coisa complica. Ele é capaz de diferenciar a si e aos outros sexualmente, através de observação, manipulação e percepção das sensações corporais. Descobre que homens e mulheres têm características corporais diferentes, e então vem a curiosidade e investigação sexual - e, com ela, os famosos porquês.
Para responder as questões mais "cabeludas", basta ser simples e direto. Responda somente ao que a criança perguntou e use palavras que ela conheça. Aí vão duas dicas de Maria Helena:
- A primeira é perguntar para a criança porque ela quer saber. A resposta vai indicar qual o grau da dúvida, por exemplo: de onde vêm os bebês? Serve a história da sementinha que o papai plantou na mamãe com carinho e amor e usar a linguagem simbólica.
- Outra dica é ler livros infantis com essa finalidade: explicar as dúvidas mais simples das crianças. De uma forma lúdica, as respostas são dadas. Os pais devem consultar os principais livros infantis.
Agora, a questão mais delicada talvez seja o comportamento dos filhos nessa idade. Afinal, eles descobrem que é gostoso tocar em algumas partes do corpo - principalmente os órgãos genitais - e começam a fazer isso em todo lugar.
Aí, é hora de explicar a eles as regras sociais. O conceito de público e privado pode ser bem interessante: como tais partes do corpo ficam cobertas, isso significa que elas não devem ser tocadas em público, apesar de isso ser prazeroso. "Até pela segurança da criança, pais e professores devem estar atentos e ensinar que na escola e em ambientes públicos não deve ‘mexer’ nos genitais. Falar de forma tranquila e em tom de orientação, nunca gritar", aconselha a especialista.
Porém, se mesmo depois da orientação o pequeno continuar se tocando em público, é bom verificar se ele faz isso só para chamar atenção ou se está com alguma coceira ou irritação no local.
Com calma e dedicação, os adultos podem ajudar a criança a passar por cada fase de identificação sexual sem traumas. No começo, ela vai imitar as pessoas de que mais gosta. Depois, quando souber identificar a que sexo pertence, imitará pessoas do mesmo sexo. O importante é que ela tenha sempre livre acesso aos pais e educadores para esclarecer suas dúvidas. "A escola deve estar atenta a essas situações e os pais devem orientar suas crianças desde cedo a exercer a sexualidade com responsabilidade.
Atenção pais....e professores! Estresse também atinge crianças
O estresse é um dos males mais comuns nos dias de hoje.
Tanto que é bem difícil encontrar um adulto que nunca tenha sofrido
com isso pelo menos uma vez na vida.
Só que agora a doença, que muitas vezes é fruto de sobrecarga de obrigações
Pois é. O fato alarmante é observado cada dia mais por especialistas.
Segundo a pediatra Patrícia Pessoa de Mello,
da Beneficência Portuguesa de São Paulo, o
estresse pode aparecer desde muito cedo,
sendo comum entre os bebês com nove a 18 meses de idade.
"Essa é uma fase de grandes mudanças na vida dos pequenos,
como por exemplo, quando precisam se separar da mãe
para começar a frequentar a escola", explica.
Aliás, as mudanças no cotidiano do pequeno podem mesmo
causar um estrago no emocional das crianças.
Tanto a separação de pessoas queridas e
bastante próximas (os pais, normalmente),
quanto o luto por alguém de quem ela gostava ou
o início da vida escolar são situações completamente novas
e inesperadas, difíceis de compreender e aceitar.
Pior ainda são os casos de filhos que vivem num ambiente
familiar hostil, onde falta amor, atenção e cuidado.
também tendem a abater seus filhotes.
"As crianças estão vinculadas diretamente com seus cuidadores
(pai e mãe) e todo sentimento de angústia que os pais sentem
é passado para a criança", alerta a pediatra.
Além do mais, o excesso de preocupações costuma alterar
o estado emocional dos menores. Então, os responsáveis devem ser
muito cautelosos e cuidar para não deixarem seus filhos sobrecarregados,
com muitas atividades diárias. "Nesses casos, os pais acabam
esquecendo de que a criança precisa de um tempo para brincar,
para desenvolver a parte lúdica. Além de ser divertida,
a brincadeira é uma forma de relaxar".
A criança estressada em geral dá vários sinais de que
alguma coisa está errada.
A médica recomenda que "os pais devem ficar atentos
a mudanças do comportamento habitual de seu filho,
se há um aumento da irritabilidade, teimosia excessiva,
tiques nervosos, roer unhas, alteração do sono,
e várias queixas de dores". Outros possíveis sinais são a
gagueira e a hiperatividade.
Detectada a presença de estresse, é bom que os responsáveis
procurem um especialista, já que, como os pais são muitas vezes
os causadores do mal nos filhos, será difícil lidar com o problema
sem ajuda profissional. Mas é claro que a família terá
um papel essencial durante o tratamento.
"Para combater o estresse, é preciso procurar orientação psicológica
adequada, psicoterapia, sessões de relaxamento, brincadeiras
e passeios. Assim como o combate, a prevenção do estresse também
se faz por meio de um ambiente seguro, agradável e divertido para a criança".
Criando adolescentes em tempos difíceis
Em 2002, a psicóloga Elizabeth Monteiro escreveu o livro "Criando filhos em tempos difíceis - Atitudes e brincadeiras para uma infância feliz". Hoje, passados sete anos essas crianças cresceram e ela sentiu a necessidade de falar sobre os adolescentes. Por isso, escreveu o livro "Criando adolescentes em tempos difíceis".
O Vila Filhos conversou com Elizabeth que contou em entrevista que resolveu escrever o livro porque se sente muito preocupada com a situação dos adolescentes de hoje em dia e principalmente do futuro reservado para eles que, de acordo com ela, muitas vezes são desvalorizados pelos próprios pais e por isso acabam seguindo caminhos errados.
Ela revela que o jovem precisa de modelos seguros para enfrentar a adolescência que é uma etapa difícil e pode ser ainda mais se eles não tiveram ajuda dos pais.
De acordo com Elizabeth, os pais devem dialogar com os filhos, ouvir as histórias deles, se mostrar interessados. "Os jovens precisam se sentir aceitos, saber que os pais estão interessados no seu dia a dia, nas suas histórias. Mesmo que os pais não concordem com as ações dos filhos, devem ouvir e depois repreender ou não."
Ela conta que muitas vezes os pais confundem dialogar com dar sermão. Dessa forma, com gritos e bem longe de uma conversa gostosa, os filhos não querem mais falar de sua vida. Assim, acabam se afastando e ficando mais próximos de caminhos errados. "Quando os adolescentes têm apoio da família, se sentem aceitos, dificilmente vão para caminhos errados, simplesmente porque não querem decepcionar os pais."
No livro ela fala ainda sobre os rótulos dados aos adolescentes, de preguiçosos e problemáticos, por exemplo. Muitos pais usam isso como uma maneira de cobrar e acabam tirando todos os créditos e desestimulando os filhos. "Por exemplo, se o filho vai bem na escola, tira 10. É comum o pai falar que ele não fez mais do que a obrigação. Já se o filho vai mal, os pais brigam e até xingam, sem respeito algum. Não existe elogio, então o jovem não tem vontade de se esforçar para ir bem em alguma coisa já que não haverá reconhecimento."
Elizabeth lembra que os pais são os principais modelos dos filhos, por isso eles devem prestar muita atenção no que fazem. "Se a mãe mente, engana, xinga, o filho vai fazer tudo isso também. Por isso, é necessário que os adultos, antes de mais nada, olhem para si mesmos e mudem, só assim os filhos poderão mudar também."
O Vila Filhos conversou com Elizabeth que contou em entrevista que resolveu escrever o livro porque se sente muito preocupada com a situação dos adolescentes de hoje em dia e principalmente do futuro reservado para eles que, de acordo com ela, muitas vezes são desvalorizados pelos próprios pais e por isso acabam seguindo caminhos errados.
Ela revela que o jovem precisa de modelos seguros para enfrentar a adolescência que é uma etapa difícil e pode ser ainda mais se eles não tiveram ajuda dos pais.
De acordo com Elizabeth, os pais devem dialogar com os filhos, ouvir as histórias deles, se mostrar interessados. "Os jovens precisam se sentir aceitos, saber que os pais estão interessados no seu dia a dia, nas suas histórias. Mesmo que os pais não concordem com as ações dos filhos, devem ouvir e depois repreender ou não."
Ela conta que muitas vezes os pais confundem dialogar com dar sermão. Dessa forma, com gritos e bem longe de uma conversa gostosa, os filhos não querem mais falar de sua vida. Assim, acabam se afastando e ficando mais próximos de caminhos errados. "Quando os adolescentes têm apoio da família, se sentem aceitos, dificilmente vão para caminhos errados, simplesmente porque não querem decepcionar os pais."
No livro ela fala ainda sobre os rótulos dados aos adolescentes, de preguiçosos e problemáticos, por exemplo. Muitos pais usam isso como uma maneira de cobrar e acabam tirando todos os créditos e desestimulando os filhos. "Por exemplo, se o filho vai bem na escola, tira 10. É comum o pai falar que ele não fez mais do que a obrigação. Já se o filho vai mal, os pais brigam e até xingam, sem respeito algum. Não existe elogio, então o jovem não tem vontade de se esforçar para ir bem em alguma coisa já que não haverá reconhecimento."
Elizabeth lembra que os pais são os principais modelos dos filhos, por isso eles devem prestar muita atenção no que fazem. "Se a mãe mente, engana, xinga, o filho vai fazer tudo isso também. Por isso, é necessário que os adultos, antes de mais nada, olhem para si mesmos e mudem, só assim os filhos poderão mudar também."
DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA
Mariana, 16 anos, passa horas e horas deitada em seu quarto; luzes apagadas, incenso queimando e músicas tristes dominam o ambiente. Este poderia ser um simples comportamento desta "fase adolescente", mas se observarmos mais atentamente percebemos que seu comportamento é freqüente, ela não aceita os poucos convites para sair com os amigos, está tirando notas muito baixas na escola, tem brigas constantes com todos os membros de sua família e dificuldade para dormir. Ela mesma não consegue entender o que se passa com ela e se pergunta: "Será que isso é só uma fase?" "Eu me sinto doente mas não sei o que fazer nem com quem falar". Seus pais recriminam o seu comportamento e fazem comentários que em nada ajudam, ao contrário abalam ainda mais a sua auto-estima: "Sai desse quarto menina e vá respirar ar puro!"; "Com a sua idade eu já trabalhava e você não faz nada e ainda vai mal na escola"; "Você não gosta de nada nem de ninguém mesmo. Nem sei quem você puxou!"; "Você está um 'aborrecente', levante esse ânimo, vcoê nem tem idade para ficar triste".
A depressão não é somente uma tristeza. Depressão é o nome que é dado a certos estados de sofrimento psíquico que podem causar transtornos no comportamento, na afetividade e nos relacionamentos sociais e familiares. A depressão é sempre um problema difícil para se enfrentar e pode tornar-se ainda mais assustador quando ocorre na adolescência, uma fase da vida por si só repleta de mudanças e de estresse. Na maioria das vezes os adolescentes não conseguem entender o turbilhão de sentimentos que afloram e nem mesmo conversar sobre a sua depressão por não encontram um interlocutor que os compreenda.
A depressão não é somente uma tristeza. Depressão é o nome que é dado a certos estados de sofrimento psíquico que podem causar transtornos no comportamento, na afetividade e nos relacionamentos sociais e familiares. A depressão é sempre um problema difícil para se enfrentar e pode tornar-se ainda mais assustador quando ocorre na adolescência, uma fase da vida por si só repleta de mudanças e de estresse. Na maioria das vezes os adolescentes não conseguem entender o turbilhão de sentimentos que afloram e nem mesmo conversar sobre a sua depressão por não encontram um interlocutor que os compreenda.
As dificuldades acadêmicas, problemas de relacionamento com colegas, aumento da irritabilidade e agressão e tentativas de suicídio podem estar associadas com a depressão em adolescentes. Uma pesquisa recente, publicada pela revista da Associação Americana de Psicologia em dezembro de 2000, revela que adolescentes que fumam têm maior probabilidade de desenvolver sintomas depressivos do que seus colegas não fumantes. Aqueles adolescentes que já tinham sintomas de depressão apresentaram duas vezes maior chance de se tornarem fumantes, o que fez os autores da pesquisa sinalizar a importância de providenciar orientação para o não uso do tabaco e estímulo para que aqueles que fumam deixem de fazê-lo.
Os chamados transtornos de humor, nos quais está incluída a depressão, fazem parte de um dos grupos de doenças com menor chance de serem diagnosticadas em crianças e adolescentes: eles têm dificuldades para expressar o que sentem, os sintomas são diferentes em adultos e adolescentes e a maioria das pessoas e muitos profissionais pensam que a depressão é uma doença de adultos. Os dados mostram que 7 a 14% das crianças experienciaram um episódio depressivo sério antes de 15 anos e 20 a 30% de pacientes adultos relataram que seu primeiro episódio depressivo aconteceu antes dos 20 anos.
Vale a pena entender o adolescente e prestar atenção em seu comportamento, além de lembrar que a orientação, supervisão e diálogo são sempre importantes.
Mitos e Realidade
- MITO - Adolescentes não tem depressão de verdade.
- REALIDADE - A depressão pode afetar pessoas de qualquer idade, raça ou classe socio-econômica.
- MITO - Adolescentes que alegam estar deprimidos são fracos e precisam apenas de força de vontade.
- REALIDADE- A depressão não é uma fraqueza e sim um grave problema de saúde.
- MITO - Falar sobre depressão apenas piora o problema.
- REALIDADE- Falar sobre o que sente pode ajudar um amigo a reconhecer a necessidade de ajuda profissional.
- MITO - Pessoas, inclusive adolescentes, que falam sobre suicídio não se suicidam.
- REALIDADE- Muitas pessoas que se suicidaram já haviam dado "avisos" a esse respeito para amigos e família.
- MITO - Contar para um adulto que o amigo pode esta deprimido é trair sua confiança. Se ele quisesse ajuda, ele procuraria.
- REALIDADE- A depressão destrói a auto-estima e interfere na capacidade ou vontade da pessoa pedir ajuda.
Identifique os Sintomas da Depressão na Adolescência
- Tristeza ou sensação de vazio
- Pessimismo ou culpa, falta de esperança
- Desamparo ou inutilidade
- Incapacidade de tomar decisões
- Concentração e memorização reduzidas
- Falta de interesse ou prazer por atividades normais como esportes, música ou conversa pelo telefone
- Problemas na escola e com a família
- Perda de energia e motivação
- Dificuldade para pegar no sono, dormir bem ou se levantar de manhã
- Problemas de apetite: emagrecimento ou ganho de peso
- Dor de cabeça, dor de estômago ou dor nas costas
- Inquietação e irritabilidade
- Desejo de ficar sozinho a maior parte do tempo
- Falta às aulas ou abandono de hobbies e outras atividades
- Abuso de bebidas alcoólicas ou drogas
- Conversas sobre morte
- Conversas sobre suicídio (ou tentativas)
Se você identificar vários desses itens em seu filho, em um amigo ou em você mesmo, pode ser um quadro depressivo. Antes de qualquer decisão, procure ajuda profissional (psiquiatra, psicólogo ou médico da família), pois a avaliação e o diagnóstico são essenciais para o tratamento e a recuperação.
Adaptações físicas para aluno cadeirante
Que adaptações físicas devemos fazer na sala de aula considerando o aluno cadeirante e como adaptá-lo a sala de aula?
A escola que irá receber um aluno cadeirante necessita de um detalhado estudo sobre o seu desenvolvimento geral, seu histórico de aprendizagem, é preciso fazer um diagnóstico cuidadoso para saber se ele necessita de um "Plano Individualizado de Adequação Curricular".
É fundamental tratar essa aluno como uma pessoa com condições mentais normais, que necessita apenas de uma adaptação física e estrutural para melhor se adaptar ao ambiente e assim conseguir ser independente.
A integração em sala de aula é fundamental. A professora deverá conversar com seus alunos primeiramente sobre a deficiência do novo aluno, explicando toda situação do cadeirante.
Para incluir um aluno com deficiência física na escola é necessário que a escola possua adaptações coerentes com a necessidade do aluno como: portas largas, rampas de acesso, cadeira adaptada (deitar), mesa acoplada na cadeira de rodas, entre outros.
Os alunos precisam estar preparados para receber o colega deficiente. O professor deve explicar que deficiência física não tem nada a ver com deficiência mental, a deficiência física afeta a parte motora e não a parte cognitiva da pessoa. Muitas vezes a discriminação acontece pela falta de conhecimento, ou por não saber lidar com uma situação nova, que não é comum.
O aluno com limitações motoras na sala de aula
1.O aluno deve ficar sempre na frente e no meio da sala, pois isto facilita a sua atenção e integração na turma.
2.O aluno deve ser tratado com naturalidade e sua participação nas atividades em grupo deve ser sempre estimulada.
3.Poderá ser necessário que o aluno tenha um tempo maior que os outros para realizar as atividades, quando a sua dificuldade motora for também no membro superior. Lembre-se que ele tem esse direito.
4.Alguns podem utilizar-se de adaptações para escrita, máquinas de escrever ou até mesmo computadores para escrever.
5.Para as atividades extra-classe é importante avaliar previamente a acessibilidade do local para garantir que o aluno possa ir, sem maiores transtornos ou constrangimentos.
6.Quando o aluno tiver uma dificuldade cognitiva associada à limitação motora poderá ser necessária alguma adaptação curricular.
7.O aluno pode necessitar de algum auxílio ao entrar e sair da sala; ofereça ajuda, se puder e desejar.
8.A sala de aula deve ser organizada de forma a que o aluno cadeirante possa circular sem dificuldades.
Fonte:Fonte: http://grupotetraplegia.wikispaces.com/
www.deficienteciente.blogspot.com
A escola que irá receber um aluno cadeirante necessita de um detalhado estudo sobre o seu desenvolvimento geral, seu histórico de aprendizagem, é preciso fazer um diagnóstico cuidadoso para saber se ele necessita de um "Plano Individualizado de Adequação Curricular".
É fundamental tratar essa aluno como uma pessoa com condições mentais normais, que necessita apenas de uma adaptação física e estrutural para melhor se adaptar ao ambiente e assim conseguir ser independente.
A integração em sala de aula é fundamental. A professora deverá conversar com seus alunos primeiramente sobre a deficiência do novo aluno, explicando toda situação do cadeirante.
Para incluir um aluno com deficiência física na escola é necessário que a escola possua adaptações coerentes com a necessidade do aluno como: portas largas, rampas de acesso, cadeira adaptada (deitar), mesa acoplada na cadeira de rodas, entre outros.
Os alunos precisam estar preparados para receber o colega deficiente. O professor deve explicar que deficiência física não tem nada a ver com deficiência mental, a deficiência física afeta a parte motora e não a parte cognitiva da pessoa. Muitas vezes a discriminação acontece pela falta de conhecimento, ou por não saber lidar com uma situação nova, que não é comum.
O aluno com limitações motoras na sala de aula
1.O aluno deve ficar sempre na frente e no meio da sala, pois isto facilita a sua atenção e integração na turma.
2.O aluno deve ser tratado com naturalidade e sua participação nas atividades em grupo deve ser sempre estimulada.
3.Poderá ser necessário que o aluno tenha um tempo maior que os outros para realizar as atividades, quando a sua dificuldade motora for também no membro superior. Lembre-se que ele tem esse direito.
4.Alguns podem utilizar-se de adaptações para escrita, máquinas de escrever ou até mesmo computadores para escrever.
5.Para as atividades extra-classe é importante avaliar previamente a acessibilidade do local para garantir que o aluno possa ir, sem maiores transtornos ou constrangimentos.
6.Quando o aluno tiver uma dificuldade cognitiva associada à limitação motora poderá ser necessária alguma adaptação curricular.
7.O aluno pode necessitar de algum auxílio ao entrar e sair da sala; ofereça ajuda, se puder e desejar.
8.A sala de aula deve ser organizada de forma a que o aluno cadeirante possa circular sem dificuldades.
Fonte:Fonte: http://grupotetraplegia.wikispaces.com/
www.deficienteciente.blogspot.com
Uma vida sem fraldas ...Atenção Mamãe Cássia!
Em primeiro lugar,essa retirada não é tão fácil quanto parece ser. Em vez de ser encarada como algo assustador, devemos vê-la como um desafio, entre tantos outros, que precisa ser enfrentado.
Acreditamos que por volta dos 2-3 anos de idade seja o momento mais adequado para vivenciarmos a retirada das fraldas,porque,nessa idade a musculatura já pode corresponder a essa aprendizagem.
Este processo deve ser compartilhado entre família e escola. Em que sentido? Quando a escola contribui? Como a família colabora? Vamos ver algumas ações que cabem a cada parte e que são compartilhadas.
Escola combinados com a família
deve ser gradativa,amorosa e diferenciada-sempre mediada pelos adultos que cuidam e educam as crianças como uma relação de aprendizado.
-Enviar mudas de roupa (principalmente cuecas ou calcinhas), saco plástico para transportar as roupas usadas e,se possível,mais um par de calçado.Afinal, é esperado que as crianças deixem o xixi ou cocô "escapar".-Mandar dentro do possível, roupas fáceis de tirar e colocar.
-Seguir as mesmas ações que cabem a escola,principalmente relacionadas a utilização de calcinhas ou cuecas e a frequência das idas ao banheiro.
Algumas dicas que podem ser dadas as famílias
-Em casa, habitualmente,os vasos sanitários são grandes, assim a criança pode sentir-se mais segura usando o penico principalmente porque ele permite apoiar os pés no chão ou o redutor do vaso sanitário.
-A retirada das fraldas durante o dia não indica que o mesmo pode acontecer no período da noite.Essa ocorre posteriormente-também com calma-quando por exemplo, observamos que a criança já começa a acordar seca.
-Também nos finais de semana o processo precisa continuar,garantido o seu desenvolvimento e segurança da criança.
A retirada das fraldas deve ser processual,-observar e registrar constantemente o desenvolvimento global das crianças,para que seja possível intervir,com segurança sempre que necessário.
-Cuidar para que retirada das fraldas ocorra somente quando a criança estiver integrada ao cotidiano da escola.
-Um dos sinais de que a criança pode iniciar a retirada das fraldas é quando ela toma consciência e avisa,de algum modo,que fazer xixi ou cocô.Ela começa a perceber quando está com vontade.
-Logo que iniciar o processo,ao vestir a criança,deixá-la sem fralda.
-Levar a criança ao banheiro por várias vezes,seguindo de intervalos curtos.
-Oferecer brinquedos ou livrinhos para que a ida ao banheiro também se torne lúdica,sem pressa nem ansiedade.
-Observar,com sensibilidade,que algumas crianças se contorcem quando querem ir ao banheiro.
-Respeitar quando a criança,ainda que bem pequena,demonstrar constrangimento para fazer xixi ou cocô com o adulto próximo.
-Respeitar, da mesma forma,o medo que algumas tem de cair,ainda que o tamanho seja adequado para crianças.Muitos pedem para dar as mãos para o adulto, em geral, as duas mãos, enquanto estão no vaso, para sentirem firmes.
-Limpar, tanto meninos quanto meninas, fazendo o seguinte movimento:de frente para trás.
-As ações realizadas em relação a retirada das fraldas devem ser conversadas com as crianças.
-A criança, nessa fase, percebe seu xixi ou cocô como "importantes produções", assim, poderá ficar "intrigada quando as vir desaparecendo no vaso sanitário. Estratégias lúdicas-como propor a despedida ao cocô ou xixi- podem ser bons recursos para ajudá-la a avançar.
-A descarga pode assustar o pequeno, por isso não deve ser dada com ele sentado.
-Procurar levar as crianças que já usam o banheiro com autonomia junto com as que ainda estão em processo de conquista-acredita-se que o par mais experiente é um importante modelo para essa aprendizagem.
-Atentar, sempre, em relação ao oferecimento de liquidos e alimentos ricos em fibras.
-Promover encontros com os responsáveis para falar sobre a retirada das fraldas. Sendo assim....
Mais que rabiscos:os desenhos refletem o seu desenvolvimento
AS FASES DESENVOLVIMENTO DO DESENHO
-Fase garatuja desordenada
-Fase garatuja ordenada
-Fase garatuja nomeada
-Fase Pré-esquemática
GARATUJA DESORDENADA(2 ANOS):
Não tem consciência de que o risco é conseqüência de seu movimento com o lápis(RELAÇÃO TRAÇO-GESTO) Não olha para o que faz.Segura o lápis de várias maneiras, com as duas mãos alternadamente. Todo o corpo acompanha o movimento.Faz figuras abertas (linhas verticais ou horizontais), num movimento de vaivém.
GARATUJA ORDENADA(A PARTIR DE 2 ANOS):
Descobre a relação gesto-traço e se entusiasma muito. Passa a olhar o que faz, começa a controlar o tamanho, a forma e a localização no papel. Varia as cores intencionalmente. Começa a fechar suas figuras de formas circulares ou espiraladas.
GARATUJA NOMEADA(A PARTIR DOS 3 ANOS):
Representa intencionalmente um objeto concreto , através de uma imagem gráfica. Passa mais tempo desenhando. Distribui melhor os traços pelo papel descrevendo verbalmente o que fez e começa a anunciar o que vai fazer.Alguns movimentos circulares associados a verticais começam a dar forma a uma figura humana (esquema céfalo-caudal: a cabeça vai ser desenhada maior que o corpo.
PRÉ-ESQUEMÁTICA (4 AOS 6 ANOS):
Nessa fase aparece a descoberta da relação entre desenho, pensamento e realidade. Quanto aos espaços, os desenhos são dispersos inicialmente, não relacionados entre si.A representação da figura humana evolui em complexidade e organização: aparecem lentamente os braços, as mãos, os pés, muitas vezes com vários dedos, radiados, e às vezes aparece o corpo.A criança desta fase ainda não é capaz de organizar graficamente um todo coerente. Os objetos são desenhados de forma solta e a relação entre eles é subjetiva. Em relação a cor, a escolha é subjetiva e ligada as emoções do vivido.A elaboração da figura humana está intimamente ligada à significação simbólica que as diversas partes do corpo têm para sua história pessoal, para a forma como a criança se percebe frente ao mundo. Assim, omissões, sombreamentos ou distorções podem representar conflitos internos.
Enfim, é muito importante a criança ter oportunidade de se expressar seja através de desenho ou brincadeira. Dessa forma, estará vivenciando questões internas (muitas vezes conflitantes), ou seja, através do desenho e/ou brincadeira a criança "põe para fora" aquilo que ainda não dá conta de resolver.é importante estarmos atentos as várias maneiras de expressões não-verbais (tão importantes quanto as convencionais), pois elas podem nos dar indícios do que a criança vive, experimenta ou sente. Portanto, fiquemos atentos!
A garatuja, nome dado aos rabiscos infantis aos quais ele se referia, pode não fazer muito sentido, mas é uma maneira de o seu filho se comunicar.
Os primeiros desenhos, por volta dos 2 anos, são traçados longitudinais, desprovidos de controle motor e sem sentido. Com 2-3, surgem os movimentos circulares. A partir dos 3-4 anos, eles se fecham em formas independentes. Ganham significado, ou seja, a criança lhes atribui nomes e conta histórias sobre o que retratou. Aos olhos dos pais, os rabiscos ficam mais reconhecíveis. Nessa fase, aparecem os primeiros indícios de figuras humanas. A evolução da garatuja é paralela ao desenvolvimento cognitivo da criança.
É por isso que a familiaridade com lápis é tão importante para a escrita. Há atividades que o ser humano desenvolve naturalmente, como, por exemplo, caminhar. Habilidades, como escrever, precisam de treino.
Estimular é importante
A princípio, a criança ignora os limites do papel. Cabe aos pais mostrá-los, pois ela ainda não sabe que existe um lugar certo para desenhar. Os pais devem mostrar interesse por essa "vontade" de desenhar. "É preciso valorizar a produção, mas lembrando que nessa fase ainda não existe preocupação estética.Algumas recomendações importantes lápis mais grossos. E não se esqueça de supervisionar para que ele não se machuque ou, ainda, rabisque as paredes.
Evolução do traçado:
- 1 ano e meio-2 anos:Rabiscos sem forma ou intenção. Pouco controle dos movimentos, que se originam nos braços ou nos ombros.
- 2-3 anos
Surgem os primeiros movimentos circulares, intercalados com retas. Maior controle sobre os músculos da mão.
- 4-5 anos:
Traços ganham formas. Desenhos recebem nomes. Aumenta a coordenação motora sobre o pulso e os dedos.
Computador para as Crianças
Horas seguidas em frente de um computador para as crianças podem ser prejudiciais mas temos algumas dicas importantes de como evitar problemas para sua saúde.
Tenha um mouse e um teclado adequado
No momento de comprar um teclado ou um mouse, escolha os chamados “ergonômicos”. Eles foram desenvolvidos para fornecer um maior conforto para o usuário. Alguns teclados têm suporte para os punhos e, no caso do mouse, você pode ter um mousepad com uma espuma para manter seus punhos posicionados corretamente.
Mousepad
Teclado
Teclado de Aprendizagem para Crianças:
•Teclas com cores diferentes para melhor distinção de letras, números e símbolos para uma melhor aprendizagem e facilidade de uso.
•Teclas resistentes e de resposta rápida aos dedos das criança.
•Ajuda as crianças a rapidamente aprenderem as vogais, consoantes e números.
Mantenha uma distância de no mínimo 50 cm do monitor (tela)
Ao ficar muito perto do monitor rapidamente seus olhos ficarão cansados. Por isso mantenha uma distância de pelo menos 50cm da tela do computador. Outra dica importante é ajustar os níveis de contraste e de brilho do monitor (evitando deixar muito claro) e também deixar as letras e/ou objetos exibidos de uma maneira que você não tenha trabalho para visualizar com clareza. Mantenha o monitor numa posição frontal (de frente) ao seu rosto, de forma que não precise nem de levantar a cabeça ou girá-la para ver monitor.
Uma boa postura ao sentar
Ao sentar-se, sempre mantenha suas costas retas e apoiadas no encosto da cadeira - jamais use cadeiras sem encosto ou com encosto pequeno, por exemplo, que não dê para escorar as costas por completo. Evite deixar os ombros caídos e não adiante as suas pernas de forma que os seus pés fiquem muito à frente da linha dos joelhos. Sempre deixe as suas coxas bem em cima da superfície da cadeira.
Mantenha os cotovelos na mesma altura dos punhos
Preferencialmente use cadeiras que tenham apoios para os braços, de forma que os cotovelos não fiquem abaixo dos pulsos. Lembrando que pulsos devem ficar alinhados com os dedos, evite deixar os pulsos flexionados (com os pulsos retos dificilmente você terá dores nas articulações da mão).
Deixe os pés retos
Os pés não devem ficar flexionados, ou seja, não podem ficar inclinados (apenas com os dedos ou os calcanhares apoiados sobre uma superfície). Caso a sua cadeira seja muito alta use um apoio para os pés, deixando-os tocando toda a superfície.
O computador deve ficar em um ambiente bem iluminado
O computador deve ficar em um local bem iluminado, preferencialmente com luzes naturais (vamos economizar energia e preservar o meio ambiente) ou luzes brancas. A luz não deve ir diretamente aos seus olhos e nem à tela do computador.
Não fique muito tempo sem piscar os olhos
Quando alguma coisa prende muito a sua atenção, normalmente, temos a tendência de piscar menos, com isso seus olhos podem ficar ressecados (você nota isso quando seus olhos começam a arder). Sendo assim quando você começar a perceber certa ardência nos olhos comece a piscar mais.
Levante-se pelo menos a cada hora
Não é bom para o corpo ficar por muito tempo na mesma posição, por isso levante a cada hora. Dê pelo menos alguma voltas: pode ser no quarto, antes de sentar novamente
Fonte:Escrito por Hoacin
Autismo e Integração Sensorial
Todos experiências sensoriais (ver, ouvir, sentir, tocar, cheirar, movimentar e saborear um alimento) em alguns momentos da sua vida podem ser desagradáveis ou uma distração .As distrações sensoriais que podem tornar a vida tolerável por um tempo o que incluem :o barulho das unhas arranhando um quadro-negro, etiquetas ou tecidos ásperos das roupas, luzes brilhantes, ou alimentos muito frios e pastosos. Cada pessoa tem sua própria lista individualidade de sensações particularmente intolerável. Não há duas listas de pessoas idênticas. Por exemplo, algumas pessoas têm dificuldade para dormir com a televisão ligada ao fundo, enquanto as outras pessoas acham que os ruídos TV ajuda dormir mais rápido. Uma pessoa pode assustar com o som (liquidificador,enceradeira ou secador de cabelo), enquanto outro pode até não perceber o som. Algumas pessoas gostam de um toque muito leve em sua pele, enquanto outros sentem cócegas e não podem tolerar ser tocada.(não gosta de abraçar ou beijar).
Extremas questões sensoriais são muito comuns no autismo. Algumas crianças autistas não conseguem tolerar os sons ou abraços, enquanto a outra é indiferente aos sons e abraços. Uma criança autista pode ter uma reação explosiva e exagerada a barulhos altos, enquanto a outra não reage a todos. As crianças autistas com problemas sensoriais têm dificuldade em filtrar a entrada sensorial. Seu sistema nervoso apresenta dificuldade no processamento sensorial (interpretar e organizar as informações sensorias vindas do seu próprio corpo ou do ambiente)
Crianças autistas com hiperatividade diante os estimulos sensoriais podem evitar inciar uma atividade que envolva movimento. Eles podem ficar com enjoo muito facilmente. Eles podem resistir atividades como subir ou descer escadas. Podem solicitar a assistência com tarefas aparentemente simples como andar.
Em contraste, as crianças autistas com hipoativo estimulos sensoriais procura ativamente atividade que envolva movimento. Eles podem desfrutar de balanço ou outras atividade que envolva movimento. Eles não podem sentir tonturas após girando em círculos e pouca noção de perigo.
Atividades de Integração Sensorial para crianças autistas ajuda a melhorar o procesamento sensorial principalmente modulação sensorial uma auto-regulação dos estimulos como uma diminuição ou ampliando a intensidade das várias formas que as crianças recebem. A maioria das atividades de Integração Sensorial trabalha com os estimulos sensoriais como vestibular, proprioceptivo e tátil. O objetivo principal da Integração Sensorial é a organização e estrutação do comportamento da criança autista diante os estimulos sensoriais vindo do seu próprio corpo e do ambiente externo.
O sistema vestibular ajuda as pessoas para poder ficar de pé e coordenar seus movimentos. Trata-se de informações sensoriais da visão, e também do especial de órgãos sensoriais localizadas no ouvido interno. Atividades que estimulam o sistema vestibular envolvem movimento, balançando, pulando e girando.
Crianças autistas hipoativo diante os estimulos sensoriais. Comportamento passividade, sem reação aos estimulos externos, pouca resposta para estimulos como toque, movimento, sons. Uma Terapeuta Ocupacional especialista abordagem de Integração Sensorial pode ajudar as crianças hipoativo aos estimulos sensoriais como ensinar exercícios alternativos com movimento estruturado que atendam às suas necessidades sensoriais, ao mesmo tempo ajudá-los a permanecer dentro dos limites aceitáveis socialmente.
As crianças autistas com hiperatividade diante os estimulos sensoriais têm reações muito negativas para as várias formas de estimulação.Comportamento irritabilidade, agitação psicomotora, choro sem motivo aparente, agressividade. Neste caso,o Terapeuta Ocupacional pode indicar atividades para acalmar como proprioceptivo (incluir massagem toque profundo, abraços, edredon mais pesado em cima da criança)
Estimulação sensorial -tátil envolve a sensação de toque e textura. As crianças autistas com problemas sensoriais táteis podem ter dificuldade para tolerar as sensações nas atividades de vida diária: vestuário (não tolera certos tipos de roupas ou calçados como etiqueta ,tecidos áperos, calçados apertados, evitar andar descalço na areia grama ou chão sujo, meias com costura); higiene (não gosta cortar o cabelo, tomar banho, lavar o cabelo e o rosto, escovar os dentes, cortar as unhas e não aceita sentar no vaso sanitário) e alimentação (não tolera alimentos pastosos e com texturas diferentes, não gosta de pegar em certos alimentos(limpa várias vezes a mão para evitar o contato do alimento com a pele) e detesta mastigar certos alimentos) .
Os Terapeutas Ocupacionais podem trabalhar principalmente estimulo tátil para dessensibilização de texturas e várias sensações de toque. Isso é feito gradativamente ao longo do tempo ensinando às crianças autistas hipersensiveis que são capazes de tolerar várias sensações táteis
Algumas atividades de Integração Sensorial podem acalmar as crianças autistas.Nessa função, eles são frequentemente utilizados para facilitar a atenção, comunicação e motivação. Eles podem ser usados como recompensa pela conclusão da tarefa, ou podem ser fornecidas ao lado de outra tarefa como um calmante que ajuda as crianças a permanecer na tarefa. Tipicamente, as crianças estão mais bem organizados, fluente e capaz de atender às tarefas quando envolve em tarefas de integração sensorial.
Parte da razão pela qual as atividades de integração sensorial são tão agradável e motivador para as crianças autistas é porque eles estão intimamente ligados à escolha da criança de comportamentos de auto-estimulação.Por exemplo, eles podem balançar em um balanço, ao invés de balançando para frente e para trás em sua cadeira. Eles podem abraçar uma almofada ou bicho de pelúcia, em vez de se esconder debaixo almofadas do sofá.
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