quarta-feira, 29 de junho de 2011

Atenção pais....e professores! Estresse também atinge crianças


O estresse é um dos males mais comuns nos dias de hoje.
Tanto que é bem difícil encontrar um adulto que nunca tenha sofrido
 com isso pelo menos uma vez na vida.
Só que agora a doença, que muitas vezes é fruto de sobrecarga de obrigações
 e preocupações, tem abatido também as crianças e até bebês.
Pois é. O fato alarmante é observado cada dia mais por especialistas.
Segundo a pediatra Patrícia Pessoa de Mello,
da Beneficência Portuguesa de São Paulo, o
 estresse pode aparecer desde muito cedo,
sendo comum entre os bebês com nove a 18 meses de idade.
 "Essa é uma fase de grandes mudanças na vida dos pequenos,
 como por exemplo, quando precisam se separar da mãe
para começar a frequentar a escola", explica.
Aliás, as mudanças no cotidiano do pequeno podem mesmo
 causar um estrago no emocional das crianças.
Tanto a separação de pessoas queridas e
bastante próximas (os pais, normalmente),
quanto o luto por alguém de quem ela gostava ou
o início da vida escolar são situações completamente novas
e inesperadas, difíceis de compreender e aceitar.
Pior ainda são os casos de filhos que vivem num ambiente
familiar hostil, onde falta amor, atenção e cuidado.
Fatores que deixam os pais estressados
também tendem a abater seus filhotes.
 "As crianças estão vinculadas diretamente com seus cuidadores
(pai e mãe) e todo sentimento de angústia que os pais sentem
é passado para a criança", alerta a pediatra.
Além do mais, o excesso de preocupações costuma alterar
o estado emocional dos menores. Então, os responsáveis devem ser
 muito cautelosos e cuidar para não deixarem seus filhos sobrecarregados,
 com muitas atividades diárias. "Nesses casos, os pais acabam
esquecendo de que a criança precisa de um tempo para brincar,
 para desenvolver a parte lúdica. Além de ser divertida,
 a brincadeira é uma forma de relaxar".

A criança estressada em geral dá vários sinais de que
alguma coisa está errada.
 A médica recomenda que "os pais devem ficar atentos
 a mudanças do comportamento habitual de seu filho,
se há um aumento da irritabilidade, teimosia excessiva,
tiques nervosos, roer unhas, alteração do sono,
instabilidade emocional, enurese noturna (xixi na cama)
e várias queixas de dores". Outros possíveis sinais são a
 gagueira e a hiperatividade.
Detectada a presença de estresse, é bom que os responsáveis
 procurem um especialista, já que, como os pais são muitas vezes
os causadores do mal nos filhos, será difícil lidar com o problema
sem ajuda profissional. Mas é claro que a família terá
um papel essencial durante o tratamento.
"Para combater o estresse, é preciso procurar orientação psicológica
adequada, psicoterapia, sessões de relaxamento, brincadeiras
e passeios. Assim como o combate, a prevenção do estresse também
se faz por meio de um ambiente seguro, agradável e divertido para a criança".

Nenhum comentário:

Postar um comentário