sexta-feira, 26 de outubro de 2012


Você já ficou feliz por estar doente?



Uma vez ouvi uma pessoa falar que gostava quando estava com febre, porque nestes momentos sua mãe ficava mais perto dela, encostava seu rosto ao dela e assim podia sentir o cheiro bom de sua mãe. Quando um filho se sente indefeso, com medo, acuado por uma situação qualquer, sabe que pode correr para os braços da mãe, porque ainda que ela lhe dê uma bronca ou coisa parecida, seus braços te trarão o aconchego e a proteção que ele tanto precisa. Um filho sabe que se estiver sem rumo encontrará sempre na mãe um porto seguro, por isso sempre buscará em seus conselhos uma luz para iluminar a escuridão de suas dúvidas. Mas mesmo sabendo que sua mãe sempre fará o melhor para seu filho , nem sempre eles estão dispostos a dar ouvidos aos conselhos, e decidem seguir o caminho que lhes parece ser o melhor, o mais atraente e que aparantemente lhes fará bem. E é angustiante ver uma pessoa que tanto amamos indo em uma direção que sabemos não ser a correta, não tendo como segurá-la e nem impedí-la de ir por esse caminho, pois nem sempre temos o controle da situação.
O que fazer neste momento?
Você já viu um passarinho dormindo em uma arvore ou num fio?
Como é que ele consegue ficar ali sem cair?




O segredo está nos tendões das pernas do passarinho. Eles são construídos de forma que, quando o joelho está dobrado, o pezinho segura firmemente qualquer coisa. Os pés não irão soltar o galho até que ele desdobre o joelho para voar. O joelho dobrado é o que dá ao passarinho a força para segurar qualquer coisa. É uma maravilha, não é? Que desenho incrível que o Criador fez para segurar o passarinho! Mas, não é tão diferente em nós. Quando nosso "galho" na vida fica precário, quando tudo está ameaçado de cair, a maior segurança, a maior estabilidade nos vem de um joelho dobrado, dobrado em oração. Se você algumas vezes, vê seu filho indo por um caminho que você sabe que irá trazer dor, e com suas palavras, atitudes não consegue livrá-lo do engano, então, dobre seus joelhos em oração ao Criador, pois quando dobramos nossos joelhos, nos colocamos na posição de total dependência do Deus, e Ele então tem poder total para agir em favor de nós, e responder nosso clamor.

Dobramos nossos joelhos diante de Deus para que nossos filhos fiquem de pé diante das adversidades, pois Deus tem contado com nosso clamor.



_Quantas vezes eu vou ter que repetir isso?




Quando se repete por várias vezes as mesmas orientações para os filhos, em alguns momentos a mãe pode se sentir frustrada e pensar que não está conseguindo exercer o seu papel, principalmente quando os filhos atingem uma idade onde já eram para terem assimilado tantas coisas que são ensinadas por uma mãe cuidadosa.

Os filhos quase sempre acham que as mães são "chatas" por sempre falarem as mesmas coisas e qual a mãe que já não ouviu essa resposta? _ Já sei mãe!

Na verdade, já sabem mesmo... Mães amam tanto seus filhos que tendem a querer que tudo seja no tempo em que esperam. Mas, nós mães, precisamos entender o tempo que na maioria das vezes não é o nosso tempo e assim, abandonar a ansiedade que está sempre acompanhada das obrigações que todas as mães possuem.

Querida amiga, sabe?

O silêncio de uma mãe usado no momento certo, na grande maioria das vezes ensina mais do que inúmeras repetições. Por que? Porque deixamos os filhos pensarem, refletirem...

Lembro-me de uma mãe que orava muito pelos seus filhos, um deles estava envolvido com as drogas e em caminhos obscuros. Ela não conseguia dormir enquanto o filho não chegasse, mas, quando ele chegava, sua ansiedade e pavor pelo que poderia ter lhe acontecido, surgiam com o discurso de sempre. Seu filho estava afastado da igreja e ela insistentemente o lembrava de como ele poderia retornar ao Caminho.


Foi em uma manhã de mais uma espera, que essa mãe lutadora e cheia de fé decidiu usar o silêncio. Ele chegou assustado e quando entrou em casa pensando que novamente a mãe iria repreendê-lo, ele se depara com uma cena que o tocou profundamente... ela estava de joelhos orando por ele...



Ela encerra a oração e vê o seu filho ali, parado, já há alguns minutos, perplexo, observando-a. A mãe olha para ele, o cumprimenta com um simpático bom dia! O convida para tomar o café que iria preparar, sem mais nada falar... O filho com o coração totalmente quebrantado, reflete:
_ Meu Deus! O que estou fazendo? O que eu estou causando a minha mãe? A partir de hoje eu vou mudar! Ele fez um pacto com Deus e aquela mãe pôde ver ainda antes de partir, seu filho ser infinitamente mais do que sonhou...

Esse depoimento eu ouvi desse jovem que agora está casado, bem sucedido, se tornou um empresário, porque antes de todas essas coisas ele se dedicou e se dedica em ser um homem de Deus.

Cada palavra de uma mãe é uma sementinha que nunca morre no coração de um filho, pois não se pode matar a semente do amor. O filho poderá não ouvir no momento, mas a boa palavra de uma mãe permanece lá no fundo de seu coração e um dia ela irá frutificar. Quando? Quando em oração confiar seu filho(a) nas Mãos de Quem sabe todas as coisas, o Único que pode garantir um futuro abençoado.

Convido-as para orarem conosco e deixarem os nomes de seus filhos para oração, porque quando mães se unem para orar, o céu abre as janelas para bençãos derramar.

Para as mamães indesistíveis... lindo, lindo!!


Isis Regina

segunda-feira, 22 de outubro de 2012


CELEBREMOS A VITÓRIA DE CRISTO NA RESSURREIÇÃO

“Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça.” Atos 4:33


                A igreja primitiva sempre celebrou a ressurreição de Cristo e sempre testemunhou com ousadia a vitória do Senhor Jesus sobre a morte. Seria inimaginável a igreja primitiva fazendo uma procissão do Senhor morto. A grande mensagem dos apóstolos e de toda a igreja era: Jesus ressuscitou e voltará para buscar sua igreja.
                Jesus foi morto por causa de nossas transgressões, mas ressuscitou (Rom. 4:25) para nossa justificação. A ressurreição é o ápice da obra redentora de Cristo, sem querer diminuir o fato de que sua morte foi necessária para pagar nossos pecados, mas foi a ressurreição que proporcionou o ato justificador de Deus sobre nós. Vendo toda a obra redentora realizada por Cristo, Deus ficou satisfeito, e bateu o martelo justificando todos aqueles por quem Cristo morreu.
                A ressurreição dá a igreja uma posição de autoridade no mundo, porque nos fez sentar nos lugares celestiais com Cristo. Ela nos tirou de uma posição de debaixo dos principados e potestades e nos fez assentar nos lugares (Efésios 1:20-21 e 2:6) celestiais com Ele. Aleluia! Não estamos mais sob o domínio das trevas, pelo contrário, Jesus nos libertou de todo o domínio (império) das trevas e nos transportou para o seu reino de amor.
                Hoje é dia de celebração! Celebremos a vitória do nosso Senhor sobre a morte! Como diz o Apóstolo Paulo: “Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo.” 1.ª Cor. 15:54-57.
 Rev Baltazar Ferrer

 QUEM AMA A JESUS?



“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele.”
Evangelho de João 14:21

Muita gente conhece a história de Jesus. Muita gente acredita que Ele é o filho de Deus concebido por obra do Espírito Santo no ventre de Maria. Deus, porém, espera que o amemos de maneira consciente, e que esse amor gere um compromisso profundo pela implantação de seu reino na terra. Somente o trabalho para o Reino de Deus, demonstra de maneira prática que amamos o Senhor Jesus.
Como poderemos amar um Senhor que dizemos conhecer sem, contudo, nos relacionarmos intimamente com Ele. O conhecimento sobre Jesus não resolve o problema do ser humano. É preciso conhecê-Lo de maneira íntima. Só há um jeito de ter intimidade com Jesus, conhecendo a Sua palavra. O que Ele ensinou, o seu propósito em vir a terra, o “porque” de sua morte expiatória e o que Ele espera de nós como servos.
É preciso ter os mandamentos de Jesus na mente e viver disposto a obedecê-los. Como você poderá dizer que ama Jesus se não conhece seus mandamentos. É preciso conhecer na bíblia, aquilo que Jesus expressou como sendo sua vontade para seus discípulos. É preciso guardar em nosso coração as suas palavras para não vivermos uma vida de pecados. Qual é o seu nível de conhecimento dos mandamentos de Cristo? Ou você é daqueles que tem uma Bíblia aberta no salmo 91 sobre o móvel da sala, mas não sabe nada sobre Jesus? 
Lembre-se: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama.”
Rev Baltazar Ferrer


JESUS MERECE CRÉDITO, OU NÃO?

“Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou TEM a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida.”
Evangelho de Mateus 5:24

Uma das coisas que devemos prezar é a nossa palavra. Meu pai me ensinava na infância a dizer a verdade, mesmo que tivesse prejuízos. Ele dizia que a palavra de uma pessoa dá valor a si própria. Quando alguém lhe chama de mentiroso, está dizendo que da sua boca sai palavras que não são verdadeiras, mas isso suja você como um todo.
Quando os crentes dizem que tem certeza de possuir a vida eterna, eles são tachados de “metidos a santarrões” ou são chamados de presunçosos. Mas o que dizemos nós? Apenas repetimos as palavras de Jesus escritas na Bíblia. Nós cremos na Palavra e nas promessas do Senhor, por isso, damos crédito ao que Ele diz. Quem pensa diferente não está confiando nas palavras de Jesus.


Quando você pergunta a algumas pessoas: se você morrer hoje, você vai para o céu ou para o inferno? Muita gente, responde: Não sei, Deus é quem sabe. Outros tentam se apegar a muitas tábuas de salvação. A Bíblia é enfática ao afirmar que só existem dois caminhos. Um que leva até o céu, até o Pai, Jesus Cristo! Outro, que leva ao inferno ou a perdição eterna. Esses caminhos são trilhados por nós enquanto estamos vivos. Eu sei qual o caminho que estou trilhando. E você? Você precisa acreditar nas Palavras de Jesus. Quando Ele disse ao ladrão que estava crucificado à sua direita: "Hoje mesmo estarás comigo no paraíso." Jesus não disse ao ladrão: Você precisa primeiro se purificar no purgatório. Ou que ele precisava reencarnar para se aperfeiçoar. Paulo diz que todos nós, os crentes somos aperfeiçoados em Cristo. É pelos seus méritos que somos salvos da condenação eterna. Em questão de salvação o homem nada pode fazer por si mesmo, a não ser confiar na competência e nas palavras e promessas de Jesus. Leia a Palavras e conheça as promessas de Jesus na Bíblia. Deixe de viver uma vida de incertezas proveniente de falsos ensinos, produzidos por homens que tem a mente cauterizada pela mentira e pelo engano. Confira você mesmo na Bíblia. Leia os evangelhos e veja que Jesus nunca deixou seus discípulos na incerteza. Depois de ler a Bíblia, mas só depois de ler, me responda: JESUS MERECE CRÉDITO, OU NÃO? 
Rev Baltazar Ferrer


FALAI A VERDADE!



“Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” João 3:21

Em 1.º de Abril celebrou-se o dia da mentira. Algumas pessoas se aproveitam para extravasar o desejo de mentir sem serem descriminadas. Quem dera que esse dia da mentira o homem pudesse usá-lo somente em tal data e que o restante do ano ele tivesse que falar somente a verdade! O que, mesmo assim, já não seria certo de acordo com as Escrituras. 
Diz no livro de Zacarias 8: v16 – “Estas são as coisas que deveis fazer: Falai a verdade cada um com o seu próximo; executai juízo de verdade e de paz nas vossas portas. v17- E nenhum de vós pense mal no seu coração contra o seu próximo, nem ameis o juramento falso, porque todas estas são coisas que eu aborreço e odeio, diz o SENHOR.”
Olha o que Jesus falou sobre a mentira no evangelho de João 8.44: “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. 
Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.” Mas Ele disse de si mesmo: eu sou o caminho, a verdade e a vida. João 14.6
A brincadeirinha do 1.º de Abril é um pecado que causa aborrecimento ao Senhor. Esse tipo de coisa não deveria, nem sequer, se cogitar em nosso meio, pois fomos chamados para ser santos.

Rev Baltazar Ferrer

sexta-feira, 5 de outubro de 2012



Por se tratar de uma instituição divina, a família tem sido atacada desde o Éden por inimigos mortais. No mundo moderno, esse ataque tem sido extremamente violento, a ponto de muitos já duvidarem da necessidade de constituir família. Há moços que têm receio de se casarem temendo não ter condições de levar adiante a constituição do lar, e também há moças que sentem o mesmo receio. Além disso, há, ainda, os que, inebriados pela propaganda materialista, que prega novas formas de convivência social em substituição ao lar, preferem lançar-se ao mar revolto das aventuras, das libertinagens sexuais, do falso "amor livre", e de tantas outras fugas, a enfrentarem a realidade, da boa convivência social, com base na instituição familiar.

Por trás de todo o ataque à família, está o inimigo de Deus e dos homens, Satanás. E poucos sabem disso. As famílias cristãs, quando verdadeiramente cristãs, são as que estão em melhores condições, espirituais e morais, de reagirem e vencerem os ataques diabólicos contra o lar. Veremos agora alguns dos terríveis inimigos do lar e da família, e como combatê-los.

O PERIGO DA FALTA DE DEUS NO LAR

A falta de Deus é o inimigo número um do lar. Ele se revela quando o ambiente em casa é destituído de espiritualidade. Quando Deus está presente no lar, sente-se uma atmosfera diferente, agradável e santa. O pai e a mãe se unem aos filhos para servirem ao Senhor. Deus é o hóspede invisível, mas real, que domina o ambiente da família. Em cada canto da casa, pode-se sentir Deus. Há harmonia entre todos. Há louvores. Há devoção sincera ao Senhor. As coisas de Deus são colocadas em primeiro lugar e o lar é uma continuação da igreja.
Por outro lado, quando Deus não está no lar, sente-se que o ambiente é carnal, pesado, cheio de manifestações mundanas. Não se louva a Deus, mas a criatura. Não se ora, não se busca o Senhor. A Bíblia, se existir, está escondida. As músicas são profanas. Não existe harmonia no casal nem nos filhos. As coisas materiais estão em primeiro lugar. 'Só se pensa em prazeres materiais, riquezas, dinheiro, diversões e coisas mundanas! a casa é uma continuação do mundo. É bom não esquecer o que diz o salmista: "Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam" (Sl 127.1).

Quando o Senhor edifica, as bases, as colunas, as paredes espirituais, os muros ficam fortalecidos pelo Supremo Arquiteto. Mas os pais, para começarem com Deus e continuarem com Deus, precisam cumprir os seus deveres cristãos, como já foi dito antes. Em resumo, para ter Deus no lar, é necessário:
Ter no lar uma vida de oração.

· Realizar o culto doméstico, adorando a Deus com a família.
Cultivar e estimular no lar a leitura da Bíblia Sagrada.

- Levar a família, cedo, ao ambiente sadio da igreja. ·

- Estar vigilante quanto às "astutas ciladas do Diabo" contra o lar.

- Combater todas as formas de infiltração do materialismo ateu, seja por via da escola, dos meios de comunicação (tevê) ou de outras pessoas. · Levar a família a ocupar-se no serviço do Senhor.

O PERIGO DA MÁ LITERATURA NOS LARES


Outro inimigo terrível do lar é a má literatura. Nunca o mundo assistiu a um progresso tão grande na produção literária quanto na época atual. Os novos processos de impressão têm melhorado a qualidade técnica dos livros, das revistas e dos jornais, tornando-os mais atraentes aos olhos do leitor. A quantidade de material impresso é extraordinária. Lamentavelmente, porem, o mesmo não se pode dizer do nível moral da literatura oferecida ao público.
Ressalvadas as exceções, grande parte do que se vê nas livrarias e bancas de jornal é a literatura pornográfica, cuja finalidade não é outra senão despertar no leitor o erotismo, a sensualidade, a lascívia, o desejo de prostituição. É o apelo forte às obras da carne. Se o cristão não vigiar, e começar a ler essa literatura, acabará sendo arrastado ao erotismo pecaminoso, incentivador do adultério, da prostituição e das práticas bestiais do sexo: é o sexo sujo, lamacento, imundo, nada condizente com o uso do corpo que é o "templo de Deus".

Outro tipo perigoso da literatura é aquela que, de maneira sutil, exalta o materialismo, os vícios, as idéias que afastam o homem de Deus, bem como o que defende falsas doutrinas religiosas, e políticas. As revistas, bem mais à mão do que os livros, também estão há muito dominadas por temas perigosos, tais como o amor livre, a infidelidade conjugal, a violência e outros exemplos degradantes. Tudo isso são inimigos do lar, que precisam ser evitados e combatidos.

Para tanto, é necessário que os pais estejam atentos ao que os seus filhos estão lendo. Não é preciso agir de modo policialesco, mas de modo amigo e sincero. Antes de mais nada, é preciso agir de modo positivo: os pais devem orientar os filhos para a leitura de bons livros. Eles existem, graças a Deus. Há livros evangélicos bastante inspirativos para jovens e crianças. Há muita literatura apropriada também para o nível de maturidade dos filhos. Os pais precisam dar livros aos filhos, antes que eles recebam livros maus de estranhos.

Outra medida interessante é procurar ler os livros que os filhos lêem, demonstrando, com isso, interesse por eles. De qualquer maneira, deve-se ter uma atitude de quem quer ajudar e não atrapalhar o interesse pela leitura, o que em si é bom e saudável. Havendo diálogo com franqueza entre pais e filhos, a má literatura será rejeitada pela família. Resta-nos dizer que a medida mais eficaz contra a má literatura é o cultivo da literatura bíblica no lar. Os pais devem dar o exemplo, lendo a Bíblia para 65 filhos, comentando as passagens lidas, no culto doméstico. Não se deve exigir dos filhos aquilo que não se faz.

O estímulo positivo é coisa boa. Se um pai oferecer um prêmio ao filho que ler a Bíblia toda em um ano, terá propiciado grande ajuda a esse filho. Desse modo, a "Espada do Espírito", quando usada no lar, é a melhor defesa contra o inimigo chamado má literatura.

JOGOS, BEBIDAS E DEMAIS VÍCIOS


Os vícios são inimigos corriqueiros que atacam os lares em todo o mundo, destruindo as famílias. Eles também atacam os lares cristãos. Conhecemos muitas mães de família cristãs, que choram, pedindo oração por esposos e filhos dominados pelos jogos, pelos vícios. O jogo é uma praga que domina muitas vidas. As pessoas, ao invés de se preocuparem no trabalho honesto e digno, pensam em ganhar muito dinheiro através dos azares do jogo.

A principio, o jogador começa a praticar o jogo por prazer, como atividade social. Depois, passa a jogar por dinheiro, tornando-se viciado. Nisso fica preso, perdendo a noção de responsabilidade, de tempo, de honestidade, e se envolve com jogadas e trapaças, e, por fim, afasta-se da família, do trabalho, e perde noites de sono, com a idéia fixa de que precisa ganhar. O jogo nunca está sozinho. E acompanhado de bebidas, do fumo e de outros vícios. A bebida tem sido usada por Satanás como instrumento de escravidão de muitas vidas.

Começa com a bebida social, passa pela bebida como aperitivo e depois surge o alcoólatra inveterado, que chega até o "delírio tremens", quando a saúde já está estragada. Ai, se vai a honra e o amor à família; termina o dinheiro, a moral, a vida. Com isso o Diabo vai prendendo mais e mais os pobres viciados nas malhas da falsa liberdade. A maioria dos acidentes automobilísticos são causados pela bebida, pela embriaguez: Na maior parte dos crimes, o álcool está presente, como estimulante de coragem para lançar-se ao mal. Milhares de filhos estão a chorar a perda dos pais ceifados pelo vício da embriaguez. Do mesmo modo, o fumo, que é o agente número um do câncer do pulmão e de outras doenças, vai ceifando a saúde, as vidas e destruindo os lares: é outro inimigo cruel.

A par desses, já considerados muito comuns, está em ação o trabalho destruidor dos tóxicos, como a maconha, a heroína, o LSD e outros - instrumentos do Diabo para a morte prematura de tantas pessoas. Para tudo isso, lamentavelmente, os governos contribuem, facilitando a divulgação e a propaganda dos elementos do vício. Pensam somente nos impostos que arrecadam. Quando, na verdade, estão permitindo que a morte seja difundida. Mas, esses males podem ser vencidos, destruídos e, melhor ainda, evitados. Na realidade, eles são meios usados para que muitos fujam da vida, com medo do futuro, com medo das lutas, com medo de si mesmos.

Os lares cristãos, que cultivam o ambiente salutar da família, os lares cristãos cujos membros têm suas mentes ocupadas com aquilo que a Palavra de Deus aconselha, estarão livres das investidas de todos os vícios. Para tanto, é necessário desenvolver aquele ambiente espiritual que nos referimos em outro capítulo. Dá muito trabalho, mas recompensa. 


Num lar em que a Palavra de Deus é lida todos os dias, desde cedo, quando os filhos ainda são pequenos; num lar em que a oração se faz ouvir todos os dias; num lar onde louvores a Deus são entoados pelos familiares da casa: num lar onde o amor conjugal é consolidado pelos laços do afeto e do carinho; num lar onde o amor dos pais aos filhos é expresso em gestos de sinceridade, cuidado e afeição; num lar onde o amor dos filhos aos pais é expresso em obediência, respeito e consideração; num lar assim, temos certeza: todos os inimigos do lar serão permanentemente mantidos a distância. Não esqueçamos: "Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam" (S1127.1).

Fonte: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Extraído /tiapri.com.br


Olá...
Todo bom professor sabe que da sucata pode sair muita coisa interessante, pensando nisso procuramos descobrir o que poderia ser feito com as garrafas pet, e aí estão cinco sugestões, criadas pela Tia Pri e compartilhadas com você em cinco artigos, esperamos que gostem.
Onde poderei usar estas ideias

Páscoa, EBF, Cultos, Congressos, Dia das Crianças e Natal e muito mais.

Cestinhas de Doces 



Pode ser usada na Páscoa ou em outras ocasiões como lembrancinha. A FIGURA acima mostra como a garrafa foi cortada, tirando a parte de cima deixando apenas duas alças que foram emendada com fita adesiva e decorada com um laço.

Acompanhe na FIGURA abaixo que a borda da garrafa foi decorada com um pedaço de viés estampado e uma florzinha de E.V.A, tudo colado com cola quente.

O papel crepom picado foi colocado para dar mais cor.

Agora é só colocar uns docinhos e dar para a criançada.

Este modelo foi feito com uma garrafa de 500 ml, mas pode ser com uma de 2l caso queira uma cesta maior.


As ideias estão aí agora é só criar e recriar!

Deus te abençoe

Tia Priscila

www.tiapri.com.br

terça-feira, 2 de outubro de 2012



Como a igreja pode ajudar na formação espiritual das crianças (Rebeca Cruz)

"Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele". (Provérbios 22.6). Nesse versículo a Bíblia deixa bem claro o quanto é importante ensinar a palavra de Deus às crianças. E, além dos pais, com certeza a igreja tem um grande papel nisso. Em outros momentos da Bíblia Jesus também as valorizou, como em Lucas 18.16,17 e Marcos 10.14,15.

O grande problema de hoje é que muitas crianças têm sido educadas pela televisão, pela internet, ou pelo coleguinha da escola, sendo assim, um alvo constante do inimigo. Ensinar a elas os princípios e mandamentos divinos, para que cresçam nos caminhos do Senhor é o papel tanto dos pais quanto das igrejas, pois elas serão os jovens e os adultos do futuro.

É com esse objetivo que a maioria das igrejas conta com o ministério infantil. Trabalhar com os pequeninos exige paciência, preparo, mas, também, chamado e unção de Deus. Os líderes e professores desse ministério devem ter a consciência de que, além de estarem influenciando vidas, estão, também, contribuindo para a formação delas.

Muitas pessoas pensam que o ministério existe apenas para que os pais deixem as crianças com os responsáveis e possam assistir ao momento de culto tranqüilamente, sem nenhuma interrupção. Mas não é o que se vê em igrejas onde o ministério é levado realmente a sério. Além dos lanches e das brincadeiras realizadas, que visam criar um ambiente descontraído, alegre, e ótimo para criar os relacionamentos, o momento conta com a parte do ensino, pastoreio, evangelismo e adoração, tudo com o maior carinho, dedicação e criatividade, para que os pequeninos sejam tocados e sintam prazer em estar na igreja.

"Quando a criança sente-se amada pela igreja, ela aprende a amar a igreja igualmente. Assim, desenvolverá bons relacionamentos e aprenderá a valorizar o Corpo de Cristo. Sentindo-se aceita e valorizada pela comunidade, quando esta criança se tornar adolescente, menor será a chance de afastar-se''.

Alba ressalta a importância de os voluntários desse ministério estarem comprometidos, em primeiro lugar, com Deus, e com as crianças a quem servem, pois sem compromisso, não há ministério. A responsabilidade de cuidar e ensinar a esses pequeninos de coração puro é tão grande, que Jesus os fez de referência para nós: ''Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem não receber o Reino de Deus como uma criança nunca entrará nele''. (Marcos 10.15).´


Deus abençoe sua vida!

Ensinando os Pequeninos



Alerta aos pais que têm filhos em idade de formação de caráter

Encontramos um material bem interessante no Portal Creio com temas para jovens, e resolvemos colocar aqui para que mais gente tenha acesso. Certamente alguns até já conheçam o texto.

É um tremendo alerta para os pais, especialmente aqueles que têm filhos em idade de formação do caráter e da consciência religiosa (5 aos 12 anos). E também é uma resposta à célebre pergunta que muitos se fazem: "por que meu filho abandonou a igreja, se eu fiz o máximo para ele permanecer nela?".

AS 5 MANEIRAS DE AFASTAR SEU FILHO DA IGREJA

1. Diante das menores dificuldades, tais como, indisposição, chuva, frio, cansaço, não vá aos cultos. Com isso seu filho vai crescer com a idéia de que freqüentar as reuniões não é assim tão necessário.

"... e considerem-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia” (Hebreus 10:25-25),

2. Quando estiver à mesa ou nas reuniões da família, faça comentários ou críticas ao ensino do pastor ou demais líderes. Com isso seu filho crescerá não tendo respeito por eles, nem dando créditos aos seus ensinos.

"Ora, rogamo-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós, presidem sobre vós no Senhor e vos admoestam; e que os tenhais em grande estima e amor, por causa das suas obras. Tende paz entre vós" (I Tessalonicenses 5:12-13).

3. Cuide para que seu filho cresça num lar que não seja diferente de qualquer outro. Afinal, que valor há em aplicar princípios da Palavra de Deus a todos os aspectos da vida familiar?

"E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te” (Deut. 6:6-7).

4. Gaste diante da TV todo o tempo que passa em casa, ao invés de separar parte dele para a leitura da Bíblia e oração em família. Basta apenas "orar" na hora das refeições. Com certeza seu filho aprenderá que orar e estudar a Palavra de Deus não tem nenhum valor pra você.

"E o terá consigo, e nele lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer ao Senhor seu Deus, e a guardar todas as palavras desta lei, e estes estatutos, a fim de os cumprir..." (Deut. 17:19).

5. Comente à vontade sobre a vida dos outros membros da igreja. Depois, ao encontrá-los no cultos, apresse-se a cumprimentá-los com um largo sorriso. Com isso seu filho terá a impressão de que a vida cristã é pura hipocrisia; e assim ele desejará seguir o mesmo caminho que você o ensinou.

"... que a ninguém difamem, nem sejam contenciosos, mas, moderados, mostrando toda a mansidão para com todos os homens" (Tito 3:2).


FONTE: Gilson Medeiros
Portal Creio http://www.creio.com.br/2008/vida01.asp?noticia=544
Links do Site
Como resgatar alunos faltosos - EBD
Posted by Tia Pri Evangelismo Infantil

Sabe aquele aluno que há muitos domingos você não o vê na igreja?

Como o bom pastor sentiu falta de sua ovelha, o bom professor deve sentir falta de seus alunos e procurar trazê-los de volta.
Uma idéia simples e eficiente é enviar uma cartinha. Decore-a com figurinhas, escreva o Nome da Criança e com sua própria letra escreva uma mensagem expressando o quanto ela faz falta. Coloque a carta em um envelope colorido
junto com ela pode ir uma lembrancinha como, um marca-página, chaveirinho ou até um docinho.

Esta sugestão serve para qualquer faixa etária, até para os que não sabem ler, pois ao receber a cartinha ficarão ansiosos e pedirão para que alguém leia.

Para entregar a carta o ideal que você o faça pessoalmente, caso não for possível, peça a um coleguinha dela ou parente, que entregue a carta para você, mas certifique-se de que a carta foi entregue.

Abaixo segue uma sugestão do que escrever na carta.

Nome do Aluno (a)

Estamos sentindo sua falta na Escola Dominical,

Venha participar com a gente todos os domingos às 9h da manhã

Você é uma menina muito especial, e seus professores e colegas já estão com muitas saudades.

Esperamos você

Não se esqueça, Jesus te ama e nós também

Local, data.

Nome do Professor




Atenciosamente

Natanael Weber
FERRAMENTAS QUE FORMAM OS HÁBITOS, ATITUDES E A VIDA DE UMA CRIANÇA


O aprendizado de uma criança é feito, em cada lar, de 5 maneiras, para o bem ou
para o mal. Trata-se de 5 coisas que estamos fazendo continuamente. São as
“ferramentas” que formam os hábitos, atitudes e a vida de uma criança. E é a
maneira como manejamos essas “ferramentas” que determina o que lhes
ensinamos.

1. Exemplo. Analise bem o que se passa em sua casa, e veja se essas coisas
não estão influenciando seus filhos. Pergunte a si mesma: “o que estou
ensinando ao meu filho pelo meu exemplo e pelo das pessoas que entram
e saem de meu lar?”

2. Incentivo. Que tipo de atos e atitudes estou incentivando, e que tipo estou
deixando de incentivar, com meus elogios e palavras de apreciação? Por
exemplo, quando uma criança recebe muita atenção por um mau
comportamento, mas não recebe nenhuma quando se comporta bem, está
recebendo incentivo para se comportar mal.

3. Explicações. A maneira como explicamos as coisas para as crianças, ou
não, tem muita importância. As respostas que damos às perguntas, tais
como: porque vamos à igreja, porque temos que compartilhar os
brinquedos, quem é Deus, etc, _ que nós lhe damos diariamente, às vezes,
com certa irritação por estarem fazendo tantas perguntas, são muito
importantes. Precisamos pensar bastante nas respostas que damos e expôlas
em termos que as crianças compreendam bem. Lembre-se: o silêncio é
uma forma de resposta. Em alguns casos, será uma explicação sábia, em
outros, será uma explicação perigosa. Se não souber responder, explique
que não sabe mas que irá se informar e depois dê a resposta da melhor
forma possível. Mas não esqueça de realmente atender a essas perguntas.

4. Experiência. E as experiências que seus filhos estão tendo? O que estão
aprendendo com elas? Estão aprendendo que a desobediência de leis e
princípios sempre traz conseqüências? Que a vida contém perigos, bem
como prazeres? Estão aprendendo a confiar ou a temer? Não poderemos
ter o controle de todas as experiências por que passam nossos filhos, mas
podemos controlar a maior parte das que vão entrar na formação de sua
personalidade. Podemos encarar cada experiência como uma oportunidade
de aprendizado, e orar para que Deus nos oriente na forma de as usarmos
para ensinarmos as lições que realmente queremos que eles aprendam.

5. Correção. Naturalmente a correção nem sempre é castigo físico. Para
algumas crianças basta uma palavra. Basta simplesmente dizer-lhes em
voz calma: “Não, não toque nisso”. Já é uma correção. Não é necessário
que a mãe fique irritada e nervosa, ou tome atitude de vingança. Privar o
filho de certos privilégios, também é correção, bem como colocá-lo em uma
cadeira, durante quinze minutos, ou fazê-lo brincar sozinho em seu quarto,
quando briga com outras crianças. Todas essas formas de correção, são
muitas vezes, mais eficientes do que palavras insensatas que dizemos em
momentos de extrema irritação e nervosismo. “Repreender” e “reprovar”
são dois termos que a Bíblia emprega para designar correção. Se não o
fizermos, as crianças não vão saber quais são seus limites. Mas lembre-se:
devemos reprovar o comportamento e não a criança em si.
Algumas mães (e pais) recorrem apenas à correção para ensinar seus filhos. Elas
não lembram que essa é apenas uma da 5 ferramentas que Deus nos concedeu.
Ignoram que estão ensinando os filhos também pelo incentivo, pelo exemplo,
pelas explicações e experiências, tanto quanto pelos castigos que aplicam. Dessa
forma, ao invés de serem utilizados para o atingir o mesmo objetivo, voltam-se uns
contra os outros.

Então, são estes os termos que operamos: exemplo, incentivos, explicações,
experiências e correção. Agora temos que perguntar: “o que vamos fazer com
esses elementos? Quais são os objetivos que queremos alcançar na criação dos
filhos?”.

Para ajudá-los nessa tarefa, façam o seguinte estudo bíblico em casa:

O que Deus quer de meu filho:
(objetivo de caráter positivo na formação da personalidade)

1. Obediência (Efésios 6;1)
2. Respeito pelas autoridades (Efésios 6:2)
3. Autocontrole (Provérbios 14:29; 16:32; 25:25)
4. Paciência (1 Tessalonicenses 5:14)
5. Diligência (entusiasmo, motivação, capacidade de trabalho) (Provérbios
15:19; Romanos 12:11)
6. Bondade (Efésios 4:32)
7. Coragem e confiança (Josué 1:10; 2 Timóteo 1:7)
8. Alegria e felicidade (amor à vida) (1Pedro 3:10; Filipenses 2:14; 4:4)
9. Amor aos outros (Romanos 12:10; Tiago 4:11; Tito 3:2)
10. Capacidade de relacionar-se com as pessoas (Mateus 5:9; Romanos 12:18;
Efésios 4:31; Provérbios 17:14)
11. Sinceridade (Romanos 12:17; Efésios 4:24; Provérbios 11:1)
12. Sabedoria e conhecimento (Provérbios 2:4 -9; 8:33)
13. Pureza (2 Timóteo 2:22)
14. Afabilidade (Provérbios 18:24; 2 Timóteo 1:7)
15. Honestidade, lealdade (responsabilidade e fidelidade) (Provérbios 11:13;
25:19)

Portanto, não permitirei:
(opostos negativos)

1. Desobediência
2. Atitude de rebeldia, linguagem irreverente, respostas prontas, olhar de
desprezo, maus modos.
3. Raiva desenfreada, acessos de raiva, longas crises de autopiedade.
4. Impaciência e irritação
5. Preguiça, indiferença e desinteresse.
6. Rudeza, egoísmo.
7. Medo, timidez.
8. Depressão, lamúrias.
9. Críticas
10. Brigas
11. Mentiras, trapaças, roubo.
12. Ignorância, falta de instrução.
13. Pensamentos impuros, instrução sexual errônea.
14. Timidez excessiva
15. Irresponsabilidade, deslealdade.

FONTE:Escrito por Adriana C. S. Silva (Psicóloga)

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Preciso de um Pai!!!


Eu preciso de um pai. Confesso. E não me envergonho. Não me sinto mais fraco, menos homem, nem mesmo imaturo. Eu preciso de um pai. Não se trata de fugir das minhas responsabilidades, ou desejar uma proteção que me poupe do sofrimento. Também não tenho intenção de postergar minha infância, e muito menos encontrar alguém que facilite meu caminho. Mas preciso de um pai. Devo admitir. Não quero uma mão sobre minha cabeça relevando meus erros e me livrando das conseqüências dos meus tropeços. Não é que esteja em busca de atalhos para o êxito, ou que me possibilite desfrutar o que não conquistei, ou de fato viver do trabalho duro de outras mãos. Mas preciso de um pai. Não nego. Preciso de um pai. Não quero alguém que decida por mim, ou siga meus passos limpando minhas sujeiras. Não se trata de uma recusa em enfrentar a vida ou assumir minha autonomia. Mas preciso de um pai. Apenas isso, preciso de um pai.

Eu preciso de um pai. Preciso de alguém que já viveu mais do que eu. Preciso de alguém que já sofreu mais do que eu. Preciso de alguém que sabe mais do que eu. Preciso de alguém que cresceu mais do que eu. Preciso de alguém que já desfrutou a vida mais do que eu. Preciso de alguém que já venceu mais do que eu. Preciso de alguém que já descobriu mais coisas do que eu. Preciso de alguém que já pecou mais do que eu. Preciso de alguém que já experimentou perdão mais do que eu. Preciso de alguém que já amou mais do que eu. Preciso de alguém que já começou de novo mais vezes do que eu. Preciso de alguém que já levou mais tombos do que eu. Preciso de alguém que já sentiu mais vergonha de si mesmo do que eu de mim mesmo. Preciso de alguém que já foi mais rejeitado do que eu. Preciso de alguém que chorou mais do que eu. Preciso de alguém que já andou mais longe do que eu. Preciso de alguém com mais cicatrizes do que eu. Preciso de alguém que conheça a Deus mais do que eu. Preciso de alguém que conheça os homens mais do que eu. Preciso de alguém que ame a Deus e os homens mais do que eu. Preciso de alguém que já superou mais desafios do que eu. Preciso de alguém que já tenha crescido mais do que eu. Preciso de um pai. Apenas isso. Um pai. 

Preciso de um pai.Não sou bicho. Sou gente. Não nasci determinado geneticamente. Não tenho pretensão de começar do zero, como se não houvesse humano antes de mim. Não me aventuro a desbravar os caminhos da vida sem mapa, bússola e facão. Não que eu seja covarde, mas não sou arrogante. Não que eu seja imaturo, mas não sou prepotente. Não que eu seja fraco, mas não sou onipotente. Não que eu seja indolente, mas não sou tolo. Por isso, preciso de um pai. Não alguém para me levar no colo, mas para compartilhar comigo os caminhos que já descobriu. Não para sofrer por mim, mas para repartir comigo suas dores e me mostrar que sempre vale a pena. Não para me conduzir por trilhas pisadas e repisadas, mas para me encorajar a ir mais adiante, em outras direções, abrindo novas picadas, descobrindo outros horizontes, águas mais geladas, ninhos mais elevados. É por isso que preciso de um pai. Não para reprisar uma história, mas para prolongar uma biografia: não a dele, nem a minha, a nossa, nesta aventura da raça humana, em que um é extensão do outro, parte do outro, um com o outro, e onde ninguém é completo, ninguém é tudo, ninguém é definitivo. Preciso de um pai. Preciso de passado, para ampliar o futuro.


Preciso de um pai. Só isso. Não preciso de um herói. Não preciso de um santo imaculado. Não preciso de um professor. Não preciso de um patrão. Não preciso de um coleguinha. Preciso de um pai. Apenas isso. Preciso de um pai. Apenas alguém de cabelos brancos que me olhe com carinho e tenha paciência comigo. Alguém que acredite em mim e não desista de mim. Alguém que me ensine o que eu não sei, e que aprenda comigo. Alguém que dê risada dos meus desatinos lembrando dos seus. Alguém que fale com a alma e também saiba calar. Preciso de um pai. Apenas alguém para caminhar comigo. Mas acho que estou pedindo muito. Ou não?

Fonte: IBAB