terça-feira, 29 de maio de 2012

Birras infantis
Como agir quando as crianças fazem manhas
e se jogam no chão?


Imagine a cena. Você está andando pelo shopping e vê uma criança se atirar ao chão e começar a chorar. Automaticamente você olha para a mãe da criança e pensa: ‘coitada, que vergonha essa mulher está passando’. Como você ainda não tem filhos e não conhece aquela família, segue andando e deixa o problema dos outros para trás, correto?

Agora pense em outra situação. Você tem um filho e vai com ele ao shopping. Passam em frente a uma loja de brinquedos e ele insiste em levar um brinquedo, mas você diz não. É o suficiente para a criança se rebelar. Ela se joga no chão, chora, esperneia, grita, se debate. As pessoas passam e olham estarrecidas. Você não sabe onde enfiar a cara. Você ainda tentar argumentar, pede para a criança parar com a cena, mas ela não obedece. O que fazer?

Alguns pais, para evitar todo o constrangimento em público, acabam cedendo e atendendo ao apelo emocional da criança.

Os pais não podem se deixar levar, não podem ceder, nem entrar no jogo da criança. Tem que conter e falar firme. Se ela não parar, tem que pegar a criança no colo, tirá-la dali, mesmo esperneando, levar para o banheiro ou outro lugar mais tranqüilo e dizer: ‘para quieto’”, ensina Marina Vasconcellos, psicóloga, terapeuta de casal e família.

A especialista conta que a criança pode começar a fazer birra por volta dos 2 anos e que pode se estender até o 6. A criança age desta maneira para chamar a atenção dos pais. “é como se ela dissesse ‘eu quero a sua atenção’. Os pais tem que explicar que ela não é o centro do universo e deixar claro que ela não vai conseguir o que quer só porque está fazendo birra”.



Como lidar com o ciúme entre irmãos
Acabe com as desavenças entre as crianças


Quem tem mais de um filho sabe que é preciso se desdobrar para dar atenção igual a todos. Mesmo assim, às vezes as crianças não entendem, acham que o irmão recebe mais carinho do que elas e se sentem inseguras. E como ainda não sabem expressar direito o que sentem, acabam brigando e muitas vezes batendo no irmão seja ele o mais velho ou caçula da família.

Os pais, por sua vez, tendem a dar bronca e reprimir o comportamento agressivo da criança. Mas será que essa é a melhor maneira de resolver o problema?

“O ciúme é absolutamente normal, é esperado. Uma criança normal vai expressar o ciúme e até dizer que não queria aquele irmão. Já a postura dos pais deve ser de encorajar a criança a expressar o sentimento. Os pais tem que deixar claro que o sentimento é normal. 
O que a criança não pode fazer é bater e agredir o irmão, seja isso verbal ou fisicamente”, diz a psicóloga Cecília Zylberstajn.
O dilema do castigo

O que fazer quando as crianças aprontam? 
Veja como agir


A maioria dos pais sofre na hora de corrigir os filhos. Dar ou não castigo para as crianças?

É melhor colocar a criança para refletir sobre o erro cometido ou conversar com ela a respeito? Para responder estas e outras dúvidas tão comuns aos pais, conversamos com Gislene Jardim, psicanalista, Mestre e Doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pelo Instituto de Psicologia da USP.

Por que é tão importante os pais conversarem com os filhos quando eles fazem algo errado

“Cada família deve estabelecer seus próprios critérios para chamar a atenção da criança para alguma atitude inadequada. A base desta situação deve ser o diálogo: o adulto questiona a criança sobre certa atitude e espera dela a explicação das razões para o ocorrido. Interrogar a criança já a coloca como responsável pela situação ocorrida e o objetivo desta cena é justamente criar a oportunidade para que a criança se responsabilize por seus atos e palavras.

Falar sobre o assunto é deslocar o problema provocado na realidade para uma dimensão simbólica, em que a criança se veja no lugar daquele que produziu o mal-estar e que, como responsável, pode agir ou falar de outro modo em uma situação futura. Esta parece ser uma cena favorável para que a criança se responsabilize pelo ocorrido e tente mudar”, explica Gislene Jardim.

Nada de “colocar para pensar”

“Atualmente muitas famílias e escolas usam inadvertidamente a expressão “colocar para pensar” como um castigo para a criança que saiu da regra. Pensamos o tempo todo e o ato de pensar não deve ser reduzido a uma condição ruim, de privação.

Pensar os motivos de ter cometido tal ou qual ação inadequada deve ser encarado pelos adultos como comprometimento subjetivo da criança com as conseqüências produzidas, seja contra si mesmo ou contra o outro. Pensar deve ser tomado como algo criativo e não como uma punição”, alerta a psicanalista.

Este é um tempo sem pais



Vivemos em um momento da historia onde pais e mães não sabem como criar filhos, estes novos pais, deveriam ter recebido um discipulado de seus pais como nos relata o salmista Asafe no Sl.78:3.4, “ O que ouvimos e aprendemos, o que nossos pais nos têm contado, não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do Senhor, e o seu poder, e as maravilhas que ele tem feito.”

Porem muitos desses que ouviram, não ouviram com seus ouvidos espirituais e portanto, nenhuma instrução foi compartilhada com seus filhos, e desta forma, milhares vem de lares quebrados, marcados pelo divorcio, ou são filhos de pais ausentes, alcoólatras, ou fazem parte de famílias disfuncionais.

Esses jovens pais tem como pano de fundo um modelo inadequado de familia, e dessa forma nada tem para dar a geração que lhe sucederá. Em alguns casos encontramos avós que não sabem o seu lugar, não cortaram o cordão umbilical de seus filhos e vivem a interferir na educação de seus netos, quando poderiam ser uma benção de suporte e auxílio quando solicitados.
Como criar filhos saudáveis e obedientes?

Creio que esse é o grande desafio desta nova geração de papais e mamães.

Necessitamos colocar os nossos olhos nas sagradas escrituras e com o nosso coração ouvir e abraçar a Palavra de Deus sobre esta importante questão, portanto vamos ao texto sagrado.



Herança do Senhor


Salmos 127:3 Herança do SENHOR são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão.

Os filhos que recebemos do nosso amado Senhor, não são um problema, são uma oportunidade dada por Deus, para um “momento especial” , “uma tarefa em casa”. Aqui a esposa é uma “Assessora Especial”, sem a ajuda de uma esposa sabia e sensata, a tarefa de educar as crianças, tornar-se-á mais difícil. O Pai é o responsável aqui, porém, frequentemente o pai empurra para a mamãe, tarefas que Deus deu ao homem, ao macho, aos pais (Ef.6:4 – pais aqui é pater). Que tremenda oportunidade nós como pais recebemos de exercer o discipulado primeiro em nossa casa e depois ate aos confins da terra. Como pais devemos aproveitar esses momentos especiais para demonstrar amor, graça, paciência, firmeza e segurança aos nossos filhos.

Ensina a Criança


Provérbios 22:6 Ensina a criança no caminho em que deve andar , e, ainda quando for velho , não se desviará dele.
Treina a criança, instrui a criança, como? A idéia aqui e “colocar água na boca”, provocando na criança o desejo pela instrução. Abrace seu filho 12 vezes ao dia, fale de suas qualidades, tenha interesse em suas tarefas, descubra qual a linguagem de amor de seu filho, declare que você o ama e que ele é muito importante para você e para Deus.
Pais procurem tornar Cristo conhecido de tal maneira que seus filhos queiram segui-lo.
Porque será que mais de 70% dos freqüentadores da Rua Aurora em SP são filhos de pais “crentes”?
Inculcar


A idéia aqui no texto não é ouvir, mas, ouvir com o coração, da mesma forma como fizeram os irmãos de Tessalonica na Macedônia (1ª.Ts.2:13).


Despertar na criança um ardente desejo de “mamar” no Senhor, assim como a criança tem um desejo natural de desejar os seios de sua mãe, a criança deve ser despertada para colocar sua vida no seio do Pai Celestial.

Agora, a questão é como você como pai e mãe, treina seus filhos dia após dia? Criar filhos é um treinamento que oferecemos a essa herança que Deus colocou em nossas mãos e também é um tempo onde o nosso Pai Celeste, treina a nossa vida, para gerar em nós os frutos do Espírito de Gálatas 5:19.21.

Os filhos de Pais incoerentes e hipócritas, isto é; pais que são atores na vida crista, não vivem o que falam e o que falam está divorciado do que vivem, esses filhos experimentarão:

Depressão
Melancolia
Será crente de fachada
Desenvolvera a tendência de andar com Xiitas ou liberais
Pode se tornar muçulmano

Pais – HOMENS


Que privilégio que nosso Pai do Céu deu a nós homens a responsabilidade da disciplina (paidéia) de nossos filhos, não e para mamães a tarefa, mas para os Papais. A palavra aqui para disciplina é paidéia, que nos da a idéia de “treinamento” .
Neste ponto e muito importante que Papai e Mamãe sejam muito firmes independente de quem esta vendo, quem esta por perto, no ambiente onde estamos.
Firmeza faz parte do caráter de nosso Senhor, o apostolo João nos diz que nosso Senhor Jesus era cheio de graça e verdade, graça tem a ver com sublimidade e verdade tem a ver com firmeza.

Em outras ocasiões nos encontramos nosso Senhor sendo firme, Isaias nos diz:”...fim o meu rosto como o seixo...”, como a rocha, um rosto firme, isso é caráter.

Quando pais são incoerentes na disciplina, o pai corrige e mãe protege, discorda; a criança fica indecisa e vai crescer com pouco discernimento da vida. É muito importante que pai e mãe tenham unidade nas disciplinas e correções da criança, lembrando que disciplina é diferente de castigo, disciplina segundo Deus, tem padrão, é coerente.

Manter Quente

Criar filhos é também criar uma atmosfera onde as crianças sintam-se aquecidas em meio aos invernos da vida e refrigeradas em meio as situações de pressão e crise.

Nosso irmão apostolo Paulo, escreve aos Tessalonicenses como mamãe (ama) que acaricia, que aquece, que mantém quente, os próprios filhos. 1 Ts 2:7 “...antes nos fizemos brandos no meio de vós, como a mãe que acaricia seus filhos...”

Queridos pais, papai e mamãe, não desanimem em meio as lutas e dificuldades para investir nos pequeninos que Deus colocou aos vossos cuidados, caminhem pela fé (Cl.2:6), confiem em Deus e dependam dele, pois o que ele prometeu “ate quando for velho não se desviara” (Pv.22:6), Ele há de cumprir, e o que Ele falou é certo que fará. Deus nunca erra.




Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá? (Nm. 23:19)



A mensagem de Jesus – Mateus 28:8

Faça um caça ao tesouro com as crianças e escreva antes de cada pista a frase: Ele não está aqui. Jesus ressuscitou!. Para ficar mais dinâmico combine com as crianças que toda vez que encontrarem uma pista que tenha essa afirmação elas completarão todas juntas o final da frase. Ex: dirigente ou líder do grupo lê: Ele não está aqui. Jesus..... (todos completam a frase) ressuscitou!
Quando encontrarem a mensagem, a minha sugestão é que ela esteja em cima de uma caixa bem bonita com papel de presente vermelho com o versículo escrito: “... estarei com vocês todos os dias...” Mateus 28:8.
Outra sugestão: Dentro da caixa coloque saquinhos com bala para a comemoração.


A mensagem de Jesus – Mateus 28:19/ Marcos 16:15

Utilize um globo para esta brincadeira. Coloque as crianças nos cantos da sala ou faça uma roda bem aberta para que fiquem longe uma das outras. A criança que iniciar terá que entregar o globo a outra criança, mas antes precisa citar o versículo e o endereço. Após todas já terem participado ou você perceber que já sabem o versículo de cor, acelere a brincadeira para que fique mais divertido e assim as crianças tenham que falar mais rapidamente.
“Vão e façam discípulos de todas as nações” Mateus 28:19
“Vão e preguem o evangelho a toda criatura” Marcos 16:15


O amor de Deus é tão grande!

1. O amor de Deus é tão grande! (Abra os braços para fora)
2. Cerca-me pela direita (jogue os braços para direita, movimentando o corpo)
3. Cerca-me pela esquerda (jogue os braços para direita)
4. Cerca-me pela frente (jogue os braços para frente, abaixando-se)
5. Cerca-me por trás (jogue os braços para trás)
6. Cerca-me por baixo (jogue os braços para baixo inclinando bem o corpo)
7. Cobre-me por cima (estique bem os braços para cima)
8. O amor de Deus é tão grande!

(Essa brincadeira aprendi no livro da Ed. Cristã Evangélica.)


Suas cores foram pintadas na melhor gráfica do Brasil, o seu papel foi escolhido entre os mais caros e seu leite foi tirado de vacas muito bem cuidadas.
Por tudo isso recebeu vários prêmios e diplomas e até um selo de qualidade nota 10.

Quando chegou ao supermercado foi colocada na mais alta prateleira, de onde olhava com desprezo para as caixas mais simples e baratas.

Em uma bela tarde ela foi escolhida por uma das empregadas de uma rica família do bairro. Chegando na enorme casa logo a puseram dentro de uma luxuosa geladeira de aço inox, bem espaçosa, onde ficou até a manhã seguinte toda orgulhosa no meio de comidas e bebidas super chiques.




Durante o café da manhã puseram a caixa em uma bandeja de prata e serviram o leite pra toda a família. Mas depois disso aconteceu uma coisa muito estranha, quando ficou vazia foi jogada em um cesto que ficava no canto da cozinha com os restos de comida do jantar e do café.

No meio daquela escuridão e sujeira a caixa desesperada e sem boca pra falar pensava: 
— De que valeram todos os meus prêmios e diplomas, se depois que beberam todo o meu leite fui desprezada e esquecida neste lugar horrível?

Porém, depois de algum tempo a tampa da lixeira foi aberta e uma mão agarrou a pobre caixa abandonada, a limpou e disse pra ela: — Você precisa NASCER DE NOVO!
A caixa que não tinha boca pra falar pensou: — Nascer de novo? Por acaso uma caixa usada como eu poder voltar pra fábrica que me fez e ser fabricada pela segunda vez?
Como se soubesse o que a pobrezinha pensava, aquele que a salvou disse com muito entusiasmo: — O que nasceu na fábrica é fabricado, mas EU VOU TE RECICLAR, vou usar minhas próprias mãos e todo o meu amor. Você vai ter boca e será usada pra falar do grande amor de DEUS, isso mesmo, e também terá grandes olhos pra ver as maravilhas que ELE vai fazer.

— Agora, não se assuste querida caixinha, vai doer um pouco, mas vai valer a pena. 

CLIQUE NAS FOTOS PRA VER AMPLIADO



















Finalmente aquela caixinha orgulhosa que colocava toda a confiança apenas na sua beleza, nos seus prêmios e diplomas, achava que era grande coisa e desprezava as outras caixas que não eram como ela, agora deixou tudo isso de lado pra conhecer a JESUS e falar de forma simples e pura do grande amor de DEUS por todos nós.






Base Bíblica desta historinha que o Tio Carlito inventou: 
João 3.1-21 e Filipenses 3.3-14
COMO FAZER MEU FILHO DORMIR NO HORÁRIO CERTO E NA CAMA DELE?


Sim, crianças precisam de rotina! Sim, crianças precisam de horário pra dormir! Sim, crianças precisam dormir no lugar certo, ou seja, na cama delas! E estas não são afirmações minhas (apesar de eu sempre ter acreditado nisso), mas sim de especialistas no assunto. Como sempre, antes de escrever, fiz uma boa pesquisa, misturei com a minha experiência e este texto é o resultado de tudo isso. Mamães e papais, absorvam essas informações, coloquem em prática e apreciem os resultados!


Porque crianças precisam de rotina? Para que se sintam seguras. Crianças seguras se desenvolvem muito melhor física e emocionalmente. Saber o que estar por vir traz tranquilidade e isto conta positivamente em seu crescimento. Isso explica o porquê das crianças insistirem em assistir o mesmo desenho dezenas de vezes. É muito importante que pelo menos de segunda a sexta a criança tenha horários definidos para todas as atividades do dia. Aos finais de semana, pode-se dar um desconto, mas é recomendado que a mudança não seja drástica. Uma criança que costuma dormir as 22h não deve ir dormir há 01h da manhã, por exemplo, dizem os especialistas.


É muito importante também que as crianças tenham uma rotina para o sono, para que entendam que a hora de dormir está chegando e tenham uma noite mais tranquila (importante: dormir a noite toda sem interrupções não significa necessariamente que o sono tenha sido reparador). Quando começa a escurecer, os níveis de melatonina, hormônio que funciona como um gatilho para o sono, estão em sua maior concentração. Aqui em casa, o ritual começa por volta das 20h. O ritmo da casa fica mais lento, as brincadeiras agitadas mudam para brincadeiras mais calmas, como desenhos, joguinhos ou quebra-cabeças. Quando chega perto das 21h, eles tomam o leite assistindo desenho num som mais baixo. Depois disso, é hora de colocar o pijama, fazer xixi, escovar os dentes e ir para cama. Antes de dormir, o papai conta uma história, faz oração e a mamãe canta 2 musiquinhas. Pronto, é só dar um beijinho de boa noite, sair do quarto e em pouco tempo eles estão dormindo. Todos os dias são assim, com raras excessões. Muitos pais não dão importância ao ritual de desaceleração e depois não compreendem porque o filho demora a dormir.


Claro que nem sempre é tudo perfeito. Assim como todas as crianças, eles tentam de todas as maneiras prolongar este momento, pedindo água ou tentando contar alguma coisa interessante que aconteceu no decorrer do dia. A minha mais velha, por exemplo, sempre sisma que todo o seu corpo está coçando e que precisa de pomada. O caçula já descobriu esse truque e faz a mesma coisa, além de tentar amolecer nossos corações com frases do tipo: "Mamãe, eu amo muito ocê, boa noite, não "secha" a "poita", hein?" Ele fala isso umas 15 vezes, e dá uma vontade louca de entrar lá e enchê-lo de beijos....rs. Confesso que muitas vezes não resisto, mas no geral permanecemos firmes, pois é assim que deve ser. Se você ceder a todos os pedidos que seus filhos fazem antes de dormir, vai entrar no jogo deles e a rotina vai por água abaixo!


Dormir é fundamental. Restaura as energias e aumenta a capacidade de aprendizado. Além disso, é durante o sono que o corpo produz o hormônio do crescimento. Razões mais do que suficientes para que se respeite a quantidade de horas de sono diária? Com certeza. Mas, na prática, nem sempre isso acontece. Os pais estão chegando do trabalho cada vez mais tarde, o que acaba espremendo o horário do sono das crianças, que têm agendas cheias e hora para acordar. As crianças não costumam deixar de lado a brincadeira e entrar na cama espontaneamente quando estão cansadas. Cabe aos pais impor as regras, observando sinais de cansaço como coçar os olhos, a orelha, irritação e olhar para o vazio.

E como saber se o seu filho está dormindo o suficiente? Segundo os especialistas, um recém-nascido dorme em média de 16 a 19 horas por dia. Entre 2 e 3 meses, o bebê dorme de 13 a 15 horas (cerca de cinco horas durante o dia e o restante à noite). Dos 6 aos 12 meses, o tempo de sono gira em torno de 12 a 14 horas e passa para 10 a 12 horas entre 1 e 6 anos. São padrões calculados a partir da média da população, pois a necessidade de sono varia de acordo com a criança. Os pais precisam ficar atentos. Irritação, agressividade, choro por qualquer coisa, declínio no desempenho escolar podem ser sinais de falta de sono. 

E não basta dormir o número de horas indicado. Também é preciso ir para a cama na hora certa. "Há crianças que ficam acordadas até a meia-noite. Isso é um absurdo", diz o neurologista Israel Roitman, do hospital Albert Einstein. Evidências científicas ligam a falta de sono a um maior risco de obesidade, diabete, doenças cardiovasculares e infecções. A maneira mais fácil de perceber se a criança está dormindo pouco é observar como ela acorda. Cansada, ela reluta a sair da cama. Na primeira oportunidade que tem, ela encosta e dorme. Isso ocorre muito no trajeto da casa à escola, dentro do carro. Essas crianças podem ficar hiperativas e ter dificuldade de concentração. Também costumam ficar irritadiças, agitadas demais e até agressivas. Dormir mais horas no final de semana do que nos outros dias também pode indicar que a criança está tentando fazer uma compensação.

Se a criança vai dormir tarde para ficar com os pais e não compensa o sono pela manhã porque tem de acordar cedo, o ideal é fazer o possível para que essas horas sejam compensadas durante o dia. Funciona bem até uns 3 ou 4 anos, apesar de que há casos de crianças que dormem à tarde até os 6 anos (minha mais velha que hoje tem 5 anos, ainda dorme a tarde, pois acorda muito cedo pra ir a escola). Quando eles crescem e não querem mais dormir à tarde, não há jeito: ou têm de dormir mais cedo ou acordar mais tarde. Crianças que seguem os horários dos adultos e dormem pouco correm o risco de ter sérios problemas de desenvolvimento, dizem especialistas. Isso ocorre porque o hormônio do crescimento é liberado nas fases mais profundas do sono. Quem tem sono ruim, na quantidade ou na qualidade, tende a ter déficit de crescimento.

Outro problema que acaba com o sono de todos na casa são as crianças que acordam a noite toda. A maioria desses casos tem origem no adormecer incorreto. Pais que ensinam o bebê a dormir no colo, no carrinho, com mamadeira criam uma muleta. A situação se complica porque há várias fases do sono durante a noite. Quando a criança passa de uma para outra, o sono fica mais leve e ela pode despertar e precisar da ajuda dos pais para reiniciar o sono. O ideal é que esse aprendizado comece o mais cedo possível .Ensine o bebê a dormir sozinho no berço (veja como neste link). E não é só a quantidade do sono que importa, conta também a qualidade. Certos distúrbios podem deixar marcas, como defeitos permanentes no cérebro pela morte dos neurônios. Crianças que sofrem de apnéia, problema respiratório que prejudica a oxigenação e cujo sinal mais evidente é o ronco, podem dormir a noite inteira, mas sem passar por todos os estágios do sono importantes para o desenvolvimento.

Fazer com que o filho durma bem e a noite inteira é uma das tarefas mais difíceis que pais e mães enfrentam, porque não se trata de fazer a criança dormir, e sim ensiná-la que dormir é bom e gostoso, e que ela é capaz de adormecer sozinha, sem a ajuda de ninguém. A seguir, estão os seis maiores erros que os pais cometem ao colocar a criança na cama. Mas a boa notícia é que todos esses problemas são solucionáveis. 

Basta algumas pequenas mudanças na rotina e muita força de vontade:

1 - Colocar a criança pra dormir muito tarde - Quando elas ficam cansadas demais, têm mais dificuldade de pegar no sono e de dormir um sono tranquilo, além de ficarem hiperativas e acordarem mais cedo. Solução: Marque uma hora para a criança ir para a cama (e também para o sono de durante o dia) e siga esse horário. Não espere até ver seu filho bocejando, choramingando ou esfregando os olhos. Aí provavelmente ele já passou do ponto. Coloque-o na cama antes disso. Até 15 ou 20 minutos de sono a mais podem fazer uma bela diferença. 

2 - Apelar para o movimento - Quando a criança sempre dorme em movimento, em carrinhos ou no carro, ela não chega a ter aquele sono mais profundo e restaurador, diz o pediatra Marc Weissbluth, também autor de um livro sobre o assunto ("Healthy sleep habits, happy child"). Solução: Use o movimento e o balanço para acalmar a criança, mas não para fazê-la dormir.

3 -Excesso de estímulos - Cuidado com sons altos e cores muito intensas. Para crianças maiores, é bom tirar o excesso de brinquedos da cama ou do berço. Solução: Mantenha o quarto bem escuro à noite, e elimine tudo o que chame a atenção da criança na hora de dormir. Para bebês, numa escala de 1 a 10, sendo 10 o mais escuro, o quarto deve estar no 8 ou no 9. Para crianças mais velhas, é possível manter uma luz no quarto, para afastar os medos, mas que não seja suficiente para outras brincadeiras. Por isso também é importante não manter a TV ou o computador no quarto da criança. 

4 - Não seguir um ritual na hora de dormir - Com um bebê, é mais fácil seguir a mesma rotina todo dia: um banho, alimentação, uma história ou uma música. Mesmo que você ache que a criança ainda não entenda, a previsibilidade da rotina ajuda a acalmá-la. Muitas vezes, os pais acabam abandonando esse tipo de rotina quando os filhos ficam maiorzinhos (ou porque acham que a criança não precisa mais ou porque simplesmente estão exaustos demais para pensar nisso, o que é um grande erro!). Solução: Crie um ritual para a hora de dormir e siga-o sempre. Não importa a idade da criança. O ritual ajuda a dar "pistas" a ela de que é hora de começar a sossegar. 

5 - Fazer as coisas cada dia de um jeito - Alguns dias por semana, quando seu filho está bem manhoso, você se deita com ele até ele adormecer. Outros, deixa que ele pegue no sono no sofá da sala, assistindo à TV. E de vez em quando, obriga-o a dormir sozinho no quarto, reclame o quanto reclamar. O problema não é o método, mas a inconstância. Nesse caso, a mensagem que você está passando para o seu filho é: insista bastante, que você vai acabar conseguindo o que quer. Solução: Crie (e siga!) regras sobre o horário e o lugar de dormir. Se você não quer que seu filho vá todo dia para sua cama, deixe isso bem claro. Explique que ele tem de dormir na cama dele. No começo, talvez você precise levá-lo de volta algumas vezes (ou muitas!). Mas não desista. Ele vai acabar absorvendo a regra. É claro que há exceções. Se ele está doente, ou há uma tempestade lá fora, você pode deixá-lo ficar um pouco na sua cama, ou num colchão no seu quarto. Mas, assim que a situação extraordinária acabar, retome a rotina e explique que ele tem de dormir na cama dele. 

6 - Passar do berço para cama antes da hora - Há muitas crianças que, até os 3 anos, ainda não estão prontas para deixar a segurança do berço para trás. E não há problema nenhum nisto! Solução: Espere até a criança estar pronta ou volte atrás e traga o berço de volta. Isso não é uma tragédia. Por mais que adore o berço, não há nenhuma chance de ele ficar até os 10 anos nele...rs.

Ufa, acho que é só...rs. Desejo a todos uma boa noite e bom sonhos!

Fontes de pesquisa: Revista Crescer, Super Infância - Psicologia Infantil e Baby Center.
VOVÓ, ESCOLINHA OU BABÁ?


Preciso voltar a trabalhar, e agora, com quem vou deixar meu bebê? Escolinha, avós, babá... Que dilema! Essa é uma das decisões mais difíceis de se tomar, pois envolve o que temos de mais precioso na vida, um filho! Se você opta pela escolinha, precisa pesquisar bastante e pedir indicações. O ideal é que escolha um local que além de te agradar, é claro, tenha ótimas referências, afinal, o seu bebê vai passar boa parte do dia ali, aos cuidados daquela equipe. Optar pela escolinha tem a vantagem da rápida socialização do bebê, além disso, ele logo aprenderá a dividir o seu tempo, pois a atenção das "tias" dificilmente será exclusiva para ele. Outra coisa boa, é que raramente ele estará sozinho com alguém, evitando assim qualquer problema de descuido ou maus tratos. Algumas escolas possuem câmeras, para que você possa ficar sempre de olho no seu pequeno.

Outra opção é a babá. Existem ótimas profissionais e será uma grande bênção se conseguir encontrar uma delas, mas a grande questão é: como confiar? A babá vai passar grande parte do dia com o seu maior tesouro, e a não ser que você tenha câmeras por todos os lados, nunca vai saber ao certo o que aconteceu no decorrer do dia. O ideal é que seja uma pessoa de extrema confiança, daquelas que você coloca a mão no fogo (e neste caso, o nível de confiança deve ser este mesmo). Existem profissionais que receberam esse dom de Deus, amam crianças, se especializaram na área e vão cuidar do seu filho como se fosse delas, mas se houver alguma sombra de dúvidas, por menor que seja, não arrisque... Já vi cada coisa na televisão (e pessoalmente) que não gosto nem de pensar se fosse com meus filhos. São criaturas inocentes e indefesas e a nossa responsabilidade sobre eles é tão grande que precisamos analisar cada detalhe, por mais insignificantes que sejam. Não estou denegrindo a profissão de babá, de modo algum! Disse e repito: existem excelentes profissionais! Se a sua opção for esta, procure como se precisasse encontrar uma nova mãe para o seu filho! Outra coisa, se forem maiorzinhos, seus filhos irão dizer no decorrer dos dias se aquela realmente é ou não uma boa pessoa.

Agora vem o foco desse texto: os avós! Na maioria dos casos, eles são mais confiáveis que os próprios pais...rs. Como dizem por aí, o amor que têm pelos netos são duas vezes o que tem pelos filhos. Então que problema há em deixá-los com eles? Muitos, pode acreditar! Ao tomar essa decisão, correrá o risco de comprar uma briga em família. Se você acha que estou exagerando, vou provar que não. É claro que para toda regra existe uma exceção, mas na maioria dos casos, o babado é o seguinte:

Os avós foram feitos pra serem avós. Eles precisam curtir os netos sem a obrigação de educá-los. Foram feitos para mimar, ou seja, tudo o que não puderam fazer com os filhos. Isso é um direito deles! Pedir que uma avó não dê um doce para o netinho que está implorando, é uma tortura sem tamanho. Neste caso, as mamães e papais tem o dever de dizer (se estiverem por perto): "Não pode, pois se comer isso agora, vai perder o apetite!" É o papel de educador que entra em ação. Os avós não são educadores dos netos, somente uma fonte inesgotável de amor, carinho e mimo. Não é delicioso poder curtir uma vovó que te mima e faz um monte de coisas que os papais não fazem? E além disso, os avós chegaram (depois de muita luta) na fase de curtir a vida sem responsabilidade com os filhos, podendo assim sair e viajar a hora que quiserem, sem se preocupar com nenhuma obrigação ou satisfação. É um momento muito especial, e não é justo que isso seja tirado deles.

Esse é o ciclo da vida, é assim que Deus criou a família. Pedir que avós criem os netos é como querer modificar algo criado e instituído por Deus. Não tem como dar certo (lembrando que existem excessões). Normalmente quando os netinhos chegam, os avós já não tem mais aquela energia (e quanta energia!) que eles tinham há 20 anos atrás, e que é tão necessária para a criação dos filhos. Pedir que vovós cuidem de bebês ou crianças pequenas diariamente, apesar de ser confortável para os pais, é extremamente desgastante pra eles. E olha que eu ainda nem entrei na questão de conflitos na educação, que considero um dos problemas mais sérios. Mas não estou falando tudo isso só por uma questão de opinião. Além de ter lido e estudado bastante a respeito, acompanhei alguns casos bem de perto, inclusive de mamães que moram do outro lado do país, graças a internet!

Vamos ver alguns exemplos: A vovó quando era mamãe, gostava de dar o banho no bebê de manhãzinha, pois para ela, isso é o correto. Já a mamãe, prefere que que o banho seja dado no fim do dia, assim, quando ela chegar do trabalho, o bebê vai estar cheiroso e limpinho. Sobre o papá, a vovó prefere dar por volta das 11h, para que ele durma logo e ela possa ter tempo de almoçar e limpar a cozinha. Já a mamãe, prefere que seja dado mais tarde, para adiar a soneca, assim, o bebê ficará mais acordado durante a noite para curtir os pais. A mamãe, não aceita que os suquinhos sejam adoçados, já a vovó não vê problema algum! Enfim, se a vovó for do tipo que cede e faz tudo do jeitinho que a mamãe pede, fica fácil. E se ela não for? Sem contar que existem aquelas que concordam tranquilamente, mas quando a mamãe sai pra trabalhar, fazem tudo diferente (conheço algumas!). Uma hora isso vem a tona... e o estrago emocional é grande.

Citei alguns problemas simples, agora vamos a um mais grave. A partir de uma certa idade, as crianças começam a fazer birras e malcriações. Na maioria das vezes, a vovó não vai poder esperar a mamãe chegar para corrigir. E que tipo de correção usar? Como o coração da vovó é mole (e é assim que tem que ser mesmo), ela vai deixar passar muita coisa, inclusive esconder algumas mais graves, pois não quer que os pais descontem o cansaço de um dia exaustivo de trabalho no seu querido netinho. E com o passar do tempo, os pais vão ficando frustrados, pois observam em seus filhos reações indesejáveis que foram causadas por excesso de mimo e falta de correção. E como questionar isso dos avós? Se a vovó for a sua mãe fica fácil, mas e se for a sogra? O problema piora quando o genro ou a nora começam a ficar irritados com a sogra e despejam diariamente palavras rudes contra a mãe do cônjuge, que ao seu ver, não merecia ser vista dessa maneira, pois tem se esforçado muito para cuidar da criança. Inicia-se aí um conflito no casamento.

Assim como a escolinha ou babá, a influência que os avós terão na educação e formação do caráter de seu filho será muito grande. Se a vovó costuma dar palmadinhas escondidas da mamãe quando a criança faz arte e ainda pede pra ela não contar, isso terá alguma influência. Se quando o netinho pede doce a vovó dá e também pede para ele não contar, isso também ficará marcado. E um dia pode ser que seu filho solte: "Mamãe, porque eu não posso comer bala antes do almoço, a vovó sempre me dá!". Seu sangue vai subir e o que você poderá fazer? Simplesmente ignorar ou conversar com a vovó. Pode ser que ela aceite e pode ser que não. Ainda existe a possibilidade dela se chatear, pois no seu modo de pensar, tem feito muito mais do que sua obrigação de avó.

A área da saúde e alimentação também é um outro problema. Há alguns anos, por exemplo, assim que nascia, o bebê tinha que ficar enroladinho em um pano sem se movimentar por quase um mês. Hoje em dia, não se faz mais isso. Logo que nasce, ele deve ficar totalmente livre, descobrindo todos os seus movimentos. Sobre a alimentação, antigamente se dava chá, água e até leite de vaca engrossado com maisena para bebezinhos. Atualmente, sabe-se que isso não é recomendável, pois traz riscos a saúde da criança. O correto é que o bebê se alimente exclusivamente do leite materno, até os 6 meses de idade. Outra coisa que era comum na época dos nossos pais, era adoçar o suco com mel. Hoje, sabemos que o mel possui uma bactéria causadora do botulismo e não é recomendado para crianças até 1 ano de idade. Agora, imagine você tentando convencer sua mãe ou sogra de tudo isso? Algumas são mais maleáveis, mas outras vão dizer: "Eu fiz tudo isso com meus filhos e eles não morreram!" E é bem possível que ela insista em fazer o mesmo com os netos. Neste caso, o recomendado é que a vovó participe de todas as consultas ao pediatra, pois diante dos argumentos de um especialista, ela provavelmente vai se convencer (mas outras vão brigar com o pediatra...rs).

Mas em contrapartida a tudo isso que escrevi, temos que lembrar que a chegada de um neto faz com que o coração dos avós, principalmente das vovós, se encham de uma mistura de sentimentos. É como se aquele bebezinho que esteve em seus braços há vinte e poucos anos, estivesse de volta. O desejo de estar com ele o tempo todo, cuidar e abraçar é imenso! Fico imaginando quando eu for avó e ver o bebezinho no colo dos meus bebês grandes e saber que ele só estará comigo quando os pais permitirem. Por isso a tentação dos avós se oferecerem para cuidar dos netos é tão grande. Já vi casos da avó pedir que o neto a chame de mãe escondido. Fora as que oferecem o peito para a criança mamar... Alguns não ligam pra isso, até gostam, mas na maioria dos casos, é um outro gerador de conflitos. E não posso esquecer dos vovôs! Tenho falado só das vovós, mas muitos avôs são tão participativos quanto! Meu pai, por exemplo, ajudou bastante minha mãe nos cuidados com a minha sobrinha no tempo em que ela esteve lá. Por isso, se algum vovô ler esse texto, saiba que também é pra você, rs.

Ok, agora vamos a realidade. Muitas mamães precisam deixar seu bebê com a vovó, pois terão que voltar ao mercado de trabalho, seja por necessidade ou opção. O ideal neste caso, é que haja uma conversa muito franca entre pais e avós, logo no início. Nesta conversa, os pais devem expor todos os métodos de educação e criação que eles desejam passar aos filhos e o que esperam dos avós quanto a isso. A conversa deve ser muito sincera, de ambos os lados, e os pais precisam confiar que os avós serão seus colaboradores nesta difícil tarefa. É interessante que a mamãe prepare uma rotina para vovó seguir, e quando o bebê estiver maior, regras e consequências para os momentos de disciplina. Se tudo for acertado antes, dificilmente terá como dar errado. O que não pode acontecer, é você cobrar dos avós algo que nunca foi solicitado.

Um conselho aos avós: se você se dispôs a cuidar dos seus netos, trabalhe em equipe com seu filho(a) e nora (genro). Tente cumprir tudo o que lhe pedirem, e se não concordar com alguma coisa, converse antes de colocar em prática. Essa é a melhor decisão que você pode tomar em benefício do seu neto! As crianças percebem rapidamente se os pais não estão de acordo com os avós, e isso faz com que a criança domine a situação, tornando o problema ainda maior. Costumo dizer, que se existe a opção de você ficar em casa com seus filhos, não pense duas vezes! É o maior investimento que fará na vida deles. Só opte por trabalhar fora se não houver outro jeito.

E antes de tomar qualquer decisão, ore a Deus diariamente com seu cônjuge pedindo sabedoria e orientação. Entregue seus medos, preocupações e anseios diante Dele, pedindo que a Sua vontade seja soberana. Fazendo dessa maneira, tenho certeza que a decisão que for tomada será a melhor para a sua família!

"Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele." Pv 22:6

Deus os abençoe com muita sabedoria!


Links relacionados ao assunto:




"Educa a criança no caminho que deve andar, e ainda quando for velho, não se desviará dele." Pv 22:6


Acho que todo pai e toda mãe teme a chegada da adolescência, mas creio que muitos problemas poderiam ser evitados se algumas atitudes fossem tomadas logo nos primeiros anos de vida. Conversei esses dias com uma prima que tem dois filhos adolescentes, um de 16 e outro de 18. Ela me disse que a relação entre eles é ótima! Conversam com os pais sobre tudo, saem juntos e são super transparentes, além de existir muito respeito de ambas as partes. Ela não é a primeira mãe que me fala isso. Meus tios, por exemplo, também tiveram essa experiência. Temos um casal de amigos que curtiu muito a fase de adolescência dos filhos, que hoje já são adultos.

Aí eu me pergunto: Porque para alguns é tão fácil e para outros tão difícil? É claro que não consegui conter a minha curiosidade e fui pesquisar, além de perguntar para essas três famílias como foi a relação com os filhos durante a infância. Juntei todas essas informações e fiz um resumão. Vou tentar ser breve...rs.

Se você quer ter uma boa relação com seu filho adolescente e evitar grandes problemas, a hora de começar é agora! Não espere que a adolescência chegue para ler sobre o assunto, procurar um psicólogo ou sair por aí arrancando os cabelos. Aproveite enquanto seu filho é pequeno e o canal para as influências formativas ainda está aberto. Exerça sua autoridade e seja amigo dele agora!


Vou ser mais objetiva:
Quando seu filho chegar da escola te contando alguma novidade, pare o que estiver fazendo (se for possível), olhe nos olhos dele e mostre total interesse. Se ele vier te mostrar um castelo de pecinhas que montou, faça da mesma forma. Separe um tempo por dia pra bater um papo com ele, mesmo que o assunto seja desenho animado. Mostre interesse pelo que fala e principalmente por seus sentimentos. Quando ele parecer triste ou chateado, diga algo do tipo: "Filho, estou percebendo que você está triste... aconteceu alguma coisa? Gostaria de me contar?". Se ele não quiser falar naquela hora, respeite-o, deixe para outro momento.

Acessos de raiva são super comuns em crianças. Algumas se jogam no chão, outras choram, gritam... A minha mais velha costuma cruzar os braços e chorar quando está com raiva. Não reprima este sentimento de modo algum! Não é errado sentir raiva. A Bíblia diz: "Irai-vos, mas não pequeis" Ef 4:26. Neste momento, mostre a seu filho que você o compreende e que os adultos também sentem raiva! Peça para ele te contar o que o levou a se sentir assim. Explique que não é errado sentir raiva, o erro está em fazer mal aos outros por causa dela, como machucar fisicamente ou através de palavras.

Outra coisa importantíssima: Não esconda seus sentimentos! Se tiver que chorar, chore! Se tiver que gritar, grite! Se seu filho presenciar algum desses momentos, explique a ele que está muito triste, sentindo muita raiva ou explodindo de alegria! Mas como diz o texto bíblico acima, ire-se, mas não peque. Não esqueça que a criança aprende muito mais olhando o que fazemos do que ouvindo o que falamos. Se você sentir raiva de um vendedor e por causa disso ofendê-lo ou humilhá-lo, seu filho entenderá que esta é a maneira certa de agir. Caso fique chateada com seu esposo e sem querer fale: "Seu pai é um saco, ele não vale nada!". Seu filho vai se sentir no direito de fazer a mesma coisa. Se você costuma agir dessa maneira, seja sincero com ele, mostre que errou e está disposto a mudar. Esta atitude de honestidade contará positivamente na relação de vocês.

Não minta para o seu filho e nem para ninguém. Muitos pais costumam dizer quando alguma pessoa indesejada liga: "Fala pra ela que eu não estou!". Algumas esposas costumam falar para seus filhos: "Não conte para seu pai que comprei essa roupa!". Se não quer que seu filho minta para você, mostre a ele que este tipo de atitude é repugnante, principalmente pra Deus! Se for necessário, peça perdão a seu filho por ter agido assim algumas vezes, mostre-se arrependido. Quer exemplo maior do que este?

E última dica: Façam programas em família, saiam juntos, conversem, dêem risada de tudo e de todos! Crianças que fazem refeições diariamente com a família, têm pouquíssimas chances de se tornar um adolescente problemático, dizem as pesquisas. Se interesse pela vida do seu filho, participe de todos os programas escolares. Converse com ele, mostre-se disposto a dialogar, conte histórias sobre a sua infância... Mas que isso vire rotina! Não pense que fazendo uma vez ou outra vai resolver, porque não vai.

Agora, se você já estiver enfrentando problemas com filhos na adolescência, o processo vai ser um pouco mais difícil e demorado, mas havendo um coração disposto e aberto, com a ajuda de Deus e muita oração, dá para resolver! Procure leituras específicas para esta idade, converse com outros pais que estão passando por este problema, tente mostrar a seu filho que deseja ter uma boa relação com ele... Ouvi uma vez uma frase que me marcou: "Não fale de Deus para o seu filho, mas fale do seu filho para Deus". Nesta fase, os jovens sentem muita raiva quando os pais ficam falando no ouvido, enchendo-os de sermões. Fale somente o necessário, demostre seu amor e mostre-se aberto ao diálogo e... fale do seu filho para Deus!

Minha mãe passou uma barra com a gente na adolescência. Eu era mais "come quieto", fazia as coisas escondido, já minha irmã, resolveu expôr toda a sua rebeldia. Chegou a colocar em risco a própria vida, e digo que ela só não morreu porque minha mãe ajoelhou e orou por ela todos os dias dessa longa fase. Tenho certeza que foi o Senhor Jesus nos salvou e mudou a nossa sorte!

Indico aqui ótimas leituras, todas da Editora Mundo Cristão: 



As 5 linguagens do amor para os adolescentes - Gary Chapman; A batalha de todo adolescente e A batalha de toda adolescente - Stephen Arterburn.

Por hoje é só pessoal!
http://www.vidademaedani.blogspot.com.br 



Há um tempo atrás escrevi sobre um tema semelhante a este,Meninas Mulheres. Agora chegou a vez dos meninos. "Meu filho vai ser macho!" Acho que essa é a preocupação de todo pai, fazer com que seu filho se torne um homem de verdade. Tá, isso é bom, mas o que é ser um homem de verdade?

Na nossa cultura (e em muitas outras), homem de verdade é aquele capaz de "catar todas", dar porrada em quem merece e beber uma cervejinha no sofá enquanto a esposa se mata cuidando dos filhos e da casa. Não vou entrar nessa questão, pois já escrevi sobre este tema no meu outro blog, o Salve meu Casamento! Se interessar, dá uma olhadinha lá no texto "Você é homem com "H" Maiúsculo ou Minúsculo?"

Bem, na verdade estou aqui para falar sobre o tipo de criação que os meninos de hoje tem recebido, e que consequências ela poderá trazer no futuro. Eu tenho um menino, e sei da grande preocupação que é para um pai fazer com que seu filho entenda o que é ser "homem". Como eu tenho uma filha mais velha, meu caçula nasceu numa casa infestada de bonecas e Barbies. É lógico que compramos carrinhos, bolas e outros brinquedos de menino, mas isso não fez com que ele se interessasse menos pelas coisas da irmã.

Mas quer saber? Descobri que não tem nada demais um menino brincar de boneca. O problema está no excesso. No decorrer destes 2 anos, temos ensinado a ele que existem coisas de menina e coisas de menino, e ele já captou a mensagem. Quando vê algum brinquedo das princesas, por exemplo, olha pra gente e fala: Isso é de menina! E quando ele quer brincar de boneca, fingimos que ele é o papai e a bebê é a filha. E é muito gostoso vê-lo tratando o bebê da mesma forma que nós o tratamos, com muito amor e carinho. Isso vai fazer com que ele se torne menos homem? De jeito nenhum. Ele também brinca de carrinhos e bola, e gosta muito!

Outra coisa que o incentivamos, é ajudar a mamãe na cozinha. Ele adora lavar verduras, picar legumes e temperar carnes. Além disso, se diverte nos ajudando a lavar louça! Você deve estar pensando: "Nossa, mas esse menino vai virar uma menininha desse jeito!" Muito pelo contrário, estamos nos esforçando para formar um homem de verdade! Um homem que quando crescer, vai ter prazer em ajudar sua esposa nos afazeres de casa (e com habilidade), além de ser um ótimo pai! Meu marido sempre me ajudou a cuidar dar crianças, desde que nasceram. Sempre deu banho, trocou fralda, deu mamadeira... Além disso, me ajuda com a tarefas de casa, e as coisas que ele não sabe fazer, se dispõe a aprender. E ele não se tornou menos homem por causa disso, muito pelo contrário!

Vejo meninos pequenos, com seus 3 ou 4 anos, paquerando menininhas, chamando-as de namorada e alguns até dando selinho na boca! E o pior é que são os próprios pais que os incentivam a isso, com medo de que não se interessem por mulher quando crescerem. Pais, seu filho vai se interessar por mulher naturalmente, isso faz parta de natureza, não se preocupe! (a não ser que ele nasça com algum distúrbio hormonal, mas isso já é outra questão). Fazer com que ele aprenda a "seduzir" menininhas não é normal, é prejudicial. E não só pra eles, mas para as meninas também, pois desperta nelas um interesse fora do tempo. Criança tem que se preocupar em brincar e não em namorar! E se o interesse surgir naturalmente, esclareça, mas não insista no assunto. Ainda não é hora!

Ao invés disso, porque não ensina seu filho a se tornar um "cavalheiro", sendo respeitoso com as meninas? Por que não o ensina que homens devem tratar as mulheres com todo cuidado, pois elas são frágeis, como um vaso de porcelana? "Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida..." 1 Pe 3:7. Isso se aprende de pequeno, dentro de casa! E é muito melhor assimilado quando a criança percebe que o pai trata a mãe desta maneira. Sabe por que hoje em dia encontramos tantas mulheres duronas, longe de serem frágeis como um vaso de porcelana? Porque muitas vezes são tratadas pelos homens como "vasos de bronze". E de tanto serem machucadas, criam uma "casca" quase que impenetrável, deixando de serem frágeis como o Criador planejou.

Percebe que isso vira um ciclo sem fim? O homem trata a mulher como um objeto sem sentimentos, e ela, por sua vez, cria uma barreira para se proteger de outros possíveis ferimentos, se tornando cada vez mais "durona" e independente. O homem percebendo que "se ela cair, não vai quebrar", continua trantando-a da mesma forma. Olha só que grande responsabilidade temos na educação dos nossos meninos! O que eles aprenderem agora, irão levar para a vida toda, inclusive para o casamento! Temos que ensinar nossos filhos a tratarem as mulheres com amor, assim como Deus nos ensina: "Portanto, cada um de vocês também ame a sua mulher como a si mesmo, e a mulher trate o marido com todo o respeito." Efésios 5:33. Você deseja que seu marido tenha uma esposa que o trate com respeito? Então ensine-o que mulheres devem ser tratadas com amor.

Outra coisa que vejo bastante, são meninos que adoram brincar de bater, atirar e dar soco. Os pais, preocupados em fazer com que seu filho se torne um "homem de verdade", enchem-no de brinquedos violentos, como armas e jogos de luta, onde o vencedor é aquele que fuzila seu adversário. E já estamos cansados de saber que essas atitudes não ficam só na imaginação, mas são trazidas para a vida real. Não vou nem citar exemplos, a mídia já faz isso diariamente! Os primeiros anos de vida são os responsáveis pela formação do caráter. Se você encher a cabeça do seu filho de violência, é assim que ele vai crescer, pensando que os problemas se resolvem na "porrada"!

Efésios 4:26 diz: "Quando vocês ficarem irados, não pequem. Apaziguem a sua ira antes que o sol se ponha...". Irados todos nós ficamos. O problema é o que vamos fazer com este sentimento. Precisamos ensinar nossos meninos dizendo: "Filho, não tem problema nenhum em ficar bravo. Todos nós ficamos. O que você não pode fazer é usar a violência para extravasar esta ira. A Bíblia diz que isto é pecado. Devemos resolver nossos problemas através do diálogo, conversando." Insista neste ensinamento e ele absorverá. Não tenha dúvida disso! E mais importante que falar, é dar o exemplo.

E pra finalizar, pergunto: "O que tem saído da boca do seu filho? Ou melhor, da sua boca?" Crianças que xingam e falam palavrão são filhos de pais que xingam e falam palavrão, isso é fato (a não ser que ele passe o dia todo aos cuidados de outra pessoa). Esses dias escutei um garoto no mercado falando com a sua mãe: "Mãe, eu quero esse chocolate". Ela disse que não e ele furioso respondeu: "Sua idiota!" Para a minha surpresa, a mãe não reagiu! Se uma criança chegou a este ponto, é porque não recebeu a devida educação e disciplina. Meus filhos nunca ousaram nos chamar de algo parecido, mas se um dia acontecer, será a primeira e única vez. Hoje escutei uma mãe falando com a filha: "Pega esse brinquedo agora sua kenga!" E a menina respondeu: "kenga é você!". Mas o que mais me indignou foi a resposta da mãe: "Se você falar palavrão de novo vai apanhar!" As crianças precisam aprender através de ensinamentos e, principalmente através do exemplo dos pais, que Deus deseja que dos nossos lábios saiam apenas palavras que edificam: "Mas agora, abandonem todas estas coisas: ira, indignação, maldade, maledicência e linguagem indecente no falar." Col 3:8

Seu filho não vai ser mais homem se falar palavrão, xingar as pessoas, bater ou seduzir menininhas. Se educá-lo dessa forma, ele vai se tornar um macho sim, um "machucador" de almas e destruidor de famílias! 

Ensine ao seu filho que homem de verdade é aquele que age segundo o coração de Deus! 



O medo de não proteger meus filhos

Pais, nós não podemos proteger os filhos de todos os perigos da vida, mas nós podemos levá-los à Fonte da vida. Nós podemos confiar os nossos filhos a Cristo. Mesmo assim, entretanto, nossos apelos podem ser seguidos por uma difícil escolha. 

Quando Jairo e Jesus estavam indo para a casa de Jairo, “chegou alguém da casa de Jairo, o dirigente da sinagoga, e disse: ‘Sua filha morreu. Não incomode mais o Mestre’. Ouvindo isso, Jesus disse a Jairo: ‘Não tenha medo; tão-somente creia, e ela será curada’” (Lucas 8:49-50).

Jairo ficou dividido entre as mensagens contrastantes. A primeira, dos empregados: “Sua filha morreu”. A segunda, de Jesus: “Não tenha medo”. O pavor chamava de um lado. A esperança compelia do outro. Tragédia, e então confiança. Jairo ouviu duas vozes e teve que escolher a qual delas daria atenção.

Nós também não fazemos isso?

A dura realidade da paternidade ensina algo como isto: você pode fazer o seu melhor e mesmo assim estar onde Jairo esteve. Você pode proteger, orar e manter todos os bichos-papões à distância e mesmo assim encontrar-se em um PS à meia-noite ou em uma clínica de reabilitação de drogados no domingo de visitas, escolhendo entre duas vozes: desespero e confiança. Jairo poderia ter escolhido o desespero. Quem o culparia por decidir “Já chega”? Ele não tinha garantia de que Jesus pudesse ajudar. Sua filha estava morta. Jairo poderia ter ido embora. Como pais, ficamos muito felizes por ele não o ter feito.

Alguns de vocês acham a história de Jairo difícil de ouvir. Você orou a mesma oração que ele, mas você se viu em um cemitério enfrentando a noite mais sombria de todos os pais: a morte do seu filho. Nenhuma dor se compara. Que esperança a história de Jairo oferece a você? Jesus ressuscitou a filha de Jairo. Por que ele não salvou o seu?

Deus entende a sua pergunta. Ele também enterrou um filho. Ele odeia a morte mais do que você. É este o motivo pelo qual ele a derrotou. Ele “destruiu a morte, e trouxe à luz a vida e a imortalidade” (2 Timóteo 1:10). Para aqueles que confiam em Deus, a morte não é nada mais do que uma transição para o céu. O seu filho pode não estar nos seus braços, mas o seu filho está seguro nos dele.

Outros de vocês têm estado por um longo tempo onde Jairo esteve. Já faz tempo que a oração está sendo oferecida, mas ainda não chegaram ao lar da oração respondida. Você já chorou uma monção de lágrimas pelo seu filho, o suficiente para chamar a atenção de todos os anjos e seus vizinhos para a sua causa. Algumas vezes você sentiu que uma novidade estava se aproximando, que Cristo o estava seguindo para sua casa. Mas você não tem mais tanta certeza disso. Você se encontra sozinho no caminho, perguntando a si mesmo se Cristo se esqueceu de você e do seu filho.

Ele não se esqueceu. Ele nunca rejeita a oração de um pai. Continue entregando o seu filho a Deus, e no momento certo e do jeito certo, Deus entregará o seu filho de volta para você.


segunda-feira, 28 de maio de 2012


Por que ensinar crianças dos 0-3 anos?
Ensinar bebês? É brincadeira! Não há necessidade;
Basta alguém cuidando deles para que a mãe possa assistir o culto;
Não é possível ensinar nada a essas crianças, elas não entendem ainda;
Qualquer pessoa pode ficar no berçário, é só para trocar fraldas;
Gastar dinheiro com equipamentos para o berçário? Que desperdício!;
Bebês só dormem e mamam, qualquer canto da igreja serve para este fim;
Você já escutou esses argumentos? Você já pensou assim? Ainda há dúvidas em sua mente se é válido gastar tempo, dinheiro, energia para ensinar crianças tão pequenas? Será que vale a pena ensinar crianças desta faixa etária?

Provérbios 22:6 "Instrui a criança no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele." 

Quando é que devemos começar essa instrução? Com 7 anos? 12? Quando?
Os psicólogos e pedagogos dizem que os primeiros 5 anos são essenciais para o desenvolvimento da pessoa. Se esses anos são tão importantes para o desenvolvimento mental, emocional, físico, será que não são importantes espiritualmente também?
Por que os primeiros anos são tão importantes?
Tudo é novo para criança. Está formando seus conceitos sobre o mundo, baseando-se nas primeiras experiências, esses conceitos podem ser certos ou errados, dependendo do tipo de experiência que a criança tem. As coisas que acontecem nos primeiros anos marcam a criança pelo resto da vida.
Exemplos: A criança que tem um pai carinhoso, atencioso, vai formar a idéia que adultos são bons, são pessoas confiáveis. Quando ela vai a igreja e encontra um lugar limpo e alegre para ela, com líderes preparadas e carinhosas, ela terá a impressão de que a igreja é um lugar feliz, onde ela é amada. Essas primeiras experiências formam a base para o futuro desenvolvimento da criança.
Há muitos elementos moldando as vidas das crianças durante esse período quando são facilmente influenciadas. Será que a igreja não deve ser uma destas influências?
Quando a criança chega à igreja  encontra sempre as mesmas pessoas para cuidarem dela, encontram uma sala limpinha e arrumada, encontram pessoas que cantam e falam de Jesus, ela está sendo moldada a pensar nas coisas de Deus. Deus será uma parte da sua vida desde a infância.
Deixaremos a formação espiritual em branco? Quando a igreja joga as crianças para qualquer canto, sem material, sem líderes, não há como aprender, conhecer e amar a Deus. Devido a esses fatores, é necessário dizer: "Sim - vale a pena trabalhar com as crianças pequenas na igreja. " De fato, podemos dizer que é essencial. Podemos concordar que é necessário trabalhar com as crianças pequenas e não duvidar que é necessário ensiná-las sobre Deus.


É engraçado quando tentamos ligar uma TV ou outro equipamento eletrônico e eles não funcionam. 
Ficamos bravos, achamos que é culpa do fabricante ou que aquele equipamento não presta. Será mesmo… 
Bem a solução do problema está em conectar o plug na tomada, e então num passe de eletricidade tudo começa a funcionar. Fiz esta analogia para ilustrar o que muitas vezes ficamos desanimados ou até mesmo irritados, com o que estamos fazendo por não funcionar como queríamos, talvez a resposta seja porque não estamos conectados. 
Foi então que resolvi escrever sobre 5 coisas que um líder de ministério Infantil deve fazer diariamente quando se trata de se conectar. 
E você anda desplugado em alguma área ultimamente?
 Então tente…

CONECTAR-SE com Deus
Infelizmente, parece a coisa mais fácil de se fazer parou de ser uma base diária para o próprio crescimento espiritual. (Talvez influenciado pelo corre-corre diário…)
Saindo rapidamente de uma total dependência de Deus para a confiança ingênua nos meus próprios dons e habilidades, certamente gerando um desastre. Você pode carregar o maior peso do mundo por algumas etapas, mas um dia ele vai desabar sobre você, e acredite não vai ser divertido. Aviso: Se você não conectar o seu dia e seu caminho á Deus hoje, você está pedindo por problemas.

CONECTAR-SE com um voluntário
Diariamente eu quero interagir com os voluntários. Às vezes com uma mensagem por texto no celular (cuidado com as palavras que você utilizara neste recurso) talvez um breve e-mail, ou um café (meu preferido, principalmente se for na Starbucks ) se o dia passar quando eu não estou conectado com um voluntário, eu estou desperdiçando meu tempo de pastoreio e o crescimento no ministério. Alguns recursos custam mais que outros, mas a idéia e a mesma, se conectar com aqueles que servem com você.

CONECTAR-SE com a sua visão
Em algum lugar no tempo nos saímos do trilho. Nos perdemos a visão ou pisamos na bola com Deus, com os voluntários e com os valores e visão que sabemos que deveríamos seguir. Eu recentemente reli “4 Princípios fundamentais para lideres de Ministério de Crianças ” escrito por Craig Jutila apenas para ter certeza de que sabia o que estava fazendo e a onde queria ir. Conectar-se com a sua visão ira ajudá-lo a apresenta - lá para a liderança e melhor a contagiar sua equipe.

CONECTAR-SE à equipe
E falando em equipe, este é um lugar onde deve-se focar um pouco de atenção diária também. Seja com o administrador de materiais sobre suprimentos para aquela semana ou seja sobre as vans para o próximo evento, passe algum tempo investindo relacionalmente. Envie uma nota para o seu pastor, fale sobre a transição com o diretor do ministério de jovens. Fale sobre os sucessos e fracassos. Você só pode aprender alguma coisa encorajando todos a trabalhar em conjunto!

CONECTAR-SE com a família
Este é uma das tomadas que os lideres mais jovens deixam de ligar. Estive levantando minha mão lá no alto recentemente nesta área. Há poucos meses estava correndo com o trabalho secular, estava correndo com o trabalho e me estressando ao limite, ficando desanimado. Estava realmente ansioso para uma pausa, para que as coisas começassem a ir mais devagar. Foi então que após algum tempo pedindo a Deus que tivesse um tempo para descanso, arrumei um tempo para viajar com meus pais. Pegamos um filme, fomos a restaurantes, comecei a chegar mais cedo em casa. Organize- se e arrume um tempo para família.

Fonte: Ministério de Crianças
Novo ânimo no seu Ministério....


Todo líder de ministério infantil faz estas 2 perguntas: “Temos feito alguma diferença?” e “Como podemos saber se fizemos diferença?” Vamos admitir que as vezes nossas respostas dependem mais de esperança do que de certeza. Em outras ocasiões, no entanto, podemos ver resultados claros.

Essa clareza veio recentemente para uma igreja em Kelowna, no Canadá. A igreja Willow Park consegue identificar 42 fatos que evidenciam um novo dia no seu ministério infantil – um dia que tem feito uma diferença incrível. Meu amigo Larry Plett compartilhou a história dessa igreja comigo, e a imagem do que ele disse não saiu da minha mente.
Após anos de planejamento, o ministério infantil que Larry lidera passou por grandes mudanças. Começaram a usar um novo currículo, desenvolveram novas funções para voluntários, e a lista poderia continuar por várias páginas. Como parte deste novo dia, as lições incluíam uma mensagem de salvação. Eles apresentaram de maneira clara e criativa o plano do evangelho para as crianças no final de semana e durante o “clube da criança” no meio da semana. Já que essa era a primeira vez em que empreendiam esforços na apresentação da mensagem de salvação, o ministério esperou ansiosamente a chegada do grande final de semana, e eles não tiveram suas expectativas frustradas.
Logo após este evento, Larry e sua equipe compartilharam os resultados com o restante da igreja. A fim de fazer isso, eles levaram 42 balões para o culto do final de semana, um balão representando cada criança que entregou sua vida a Jesus! O que aconteceu naquele ministério foi motivo de celebração para toda a congregação, e marcou para sempre as vidas dos que participaram daquele momento, tanto as crianças quanto os voluntários adultos. Essa história também me fez lembrar de 3 elementos da liderança ministerial.
Primeiro, me lembrou do poder da apresentação clara e intencional do evangelho para as crianças. Igrejas ao redor do mundo estão cheias de crianças a um passo de entrar em um relacionamento com Jesus, que só necessitam de uma explicação contundente do evangelho. Cada ministério tem a oportunidade de ajudar as crianças a cumprir o propósito para o qual Deus nos criou – entrar na Sua família.
Em segundo lugar, lembrei do poder que é liberado quando uma equipe está disposta a mudar seu ministério. As crianças precisam de ministérios que são ousados o suficiente para abandonar a segurança da “maneira em que sempre fizemos as coisas” em favor dos programas que compartilham de forma relevante e criativa a verdade atemporal do amor e da graça de Deus. Nós honramos a Deus quando decidimos fazer o que for preciso para alcançar as crianças a fim de que elas conheçam e amem a Jesus.
Finalmente, a equipe do Larry me fez lembrar do poder de celebrar os sucessos que acontecem no ministério infantil ( isso vale para qualquer ministério!). Eles fizeram diferença? Sim! Como podemos comprovar isso? É fácil – a visão de 42 lindos balões que trouxeram ânimo ao espírito da igreja e ao meu também, e pelo que Lucas 15 nos fala, podemos ter certeza de que todo o céu participou da festa. Eu amo quando um novo dia chega num ministério!

 Quando enxergamos o que Deus tem feito através de nós, parece que nós é dado um novo “gás” para continuarmos trabalhando e vencendo as barreiras do ministério.