domingo, 27 de maio de 2012

Extraído do livro: DUAS CASAS PARA CRSECER
Auror: Sylvie Cadolle
Ed. Larousse
A autoridade do pai – o problema principal para o pai que só vê o filho no fim de semana é encontrar o equilíbrio entre a vontade de aproveitar sua presença, fazer a festa com ele, mostrar quanto ele é importante e impor limites e exigências.
Desde o início você deve estabelecer algumas regras quanto ao uso do banheiro, da participação nas obrigações da casa, da hora de dormir e levantar, da lição de casa, do uso do telefone e da televisão etc.
A falta de autoridade do pai sempre vai ser apontada pelas mães e madrastas.


A autoridade da mãe- todo filho precisa de limites, mesmo que às vezes ele os transgrida durante a adolescência. O pai estabelece as regras quando o filho está em sua casa. No entanto, não costuma impor os limites não negociáveis de que ele tem necessidade para crescer. Por conta da situação, o pai-“ de final de semana” não controla as saídas, o lazer e o essencial do trabalho escolar. Para que o filho sinta a firmeza de seus pais, que se expressa pela autorização ou proibição de alguns comportamentos, a autoridade de um deve ser absolutamente sustentada, pelo outro.
Infelizmente, cada pai separado tem o questionável e destruidor poder de sabotar a educação dada pelo outro. Os que praticam tal ato....só vão colher um fruto: um adolescente incontrolável, com atos destruidores para seus pais e para si mesmo.
Quando uma madrasta/padrasto chega- Não parta do princípio de que, porque você tem um(a) novo(a) companheira (o), seus filhos terão uma nova mãe, um novo pai e tudo vai ficar em ordem. Nenhum dos dois vão substituir PAI e MÃE. Os filhos esperam que você ( pai/mãe) cuide deles, não delegando essa tarefa para outra pessoa.
Um padrasto...ou uma madrasta não são as melhores pessoas  para se encarregar de seus filhos!
Uma família recomposta não é tão simples. É ilusório acreditar que sua nova companhia vai poder tratar  seus filhos como se fossem deles “ sem usurpar o lugar da mãe/do pai”, mesmo que esteja muito apaixonado(a) e tenha boa vontade.


Pág.166 a 168


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