terça-feira, 22 de maio de 2012






Hoje em dia é muito comum ouvir pessoas dizendo “eu te amo”, muitas vezes mal se conhecem e repentinamente já estão falando em amor, esquecem que o amor é algo que se cativa, que se constrói com o cotidiano, esquecem que ele está além do falar e esquecem rapidamente que amor é algo que transcende a lógica e o racional.

Vivemos em um mundo imediatista, onde até o amor se tornou algo imediato, à jato; e da mesma maneira meteórica que ele chega, na maioria das vezes ele vai embora; esquece-se do que a palavra de Deus nos diz em I Coríntios 13:4-7 : O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

Basta apenas que algo não saia da maneira que se espera ou que não corresponda mais ao que se esperava do outro; muitos estão dizendo: “eu te amo” ou “amo alguém”, apenas pela necessidade de se sentir quista por alguém, ou de mostrar a outros que não está só; esquecem que o amor ele é além de, e apesar de; confunde-o muitas vezes com as vãs paixões, que são avassaladoras e momentâneas, o amor verdadeiro não acaba, então porque continuamos a dizer de forma tão banal “eu te amo”? Hoje em dia essas palavras deixaram de ser a expressão de algo especial que sentimos por alguém, independente do tipo de amor (fraternal, ágape ou Eros), e passou a ser utilizada de maneira trivial assim como dizemos bom dia! Boa tarde! Esquecemos principalmente que amor é um dom de Deus e que este deve ser compartilhado de maneira verdadeira.

Não nos deixemos levar pelas aparências, nem muito menos pela banalidade, expressemos o amor como verdadeiramente ele é: algo além da lógica algo que transcende o nosso entendimento, o nosso querer.


Wises Albertina Chaves da Cunha

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