sábado, 2 de abril de 2011

Ser mãe de adolescente...

é levantar rindo e deitar chorando.
É querer conversar, dialogar e ter de ficar muda.
É lembrar sempre: e o banho, já tomou? E os dentes, já escovou?
É recolher roupa jogada pelo chão.
“É começar no sábado de manhã falando: “filho, não esqueça da lição da Escola Bíblica Dominical”, é encerrar o dia:” e ai, já fez a lição?”
E escutar: "não achei a revista...”
É pensar que já resolveu um problema e perceber que já tem outro a caminho. É ser chamada de "mãe coruja".
É ser chamada de "museu".
É ouvir sempre "não tem nada haver".
É ler, de repente, uma redação do filho e perceber que ele não entendeu a gente.  É preparar um jantar gostoso e ouvir: "to a fim de um sanduba".
 É fazer um suco purinho e o filho brigar por um refrigerante.
 É querer proteger sem poder.
 É ter vontade de abraçar é beijar e ver que o filho nos evita.
E, de repente, perceber que o filho cresceu, quer seguir o seu caminho, e não quer escutar mais a gente.
É  pensar, e olhar, e orar. . Mas e também dizer: eu entendo, eu amo, eu quero o melhor para você.
É  rir juntos do ontem.
É  também pensar: bem que me diziam "filho criado, trabalho dobrado".
Com tudo isso, com todos os problemas, dificuldades, diferenças e crer, sobretudo que há um Pai que nos ama, que nos guarda, que nos livra, que nos ampara, que nos cura, que nos liberta e que amamos nosso adolescente do jeito que ele é.
 É consagrar cada dia o nosso adolescente a Deus.
 É vencer cada dia, cada dificuldade colocando-a diante do Pai reconhecendo a nossa dependência dele e sua soberania nas nossas vidas.
Miriam Goulart de Abreu Dias - Muriaé/MG
Revista Visão Missionária - ano 86 - Número 03
terceiro trimestre de 2008/ UFM

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