segunda-feira, 2 de abril de 2012

O DESESPERO SILENCIOSO



“De Deus não se zomba; pois aquilo que o homem plantar, isso também colherá.” Gálatas 6:7

Nós vivemos numa sociedade hedonista, onde a luta diária do ser humano é a busca pelo prazer. Nessa procura desenfreada pelo prazer, as pessoas estão deixando de lado todo e qualquer pensamento ético. Para alcançar a satisfação pessoal todo e qualquer freio moral ou valores que regeram a humanidade ao longo dos séculos devem ser descartados. Essa cultura da desconstrução dos valores morais básicos está contagiando de maneira destrutiva a família. O caos está se estabelecendo de maneira assustadora na célula mater da sociedade. Quanto vale a vida de um pai, de uma mãe? Três pedras de crake?!

Diante da destruição dos pilares morais que sustentaram a sociedade “moderna,” e que deram estabilidade a sociedade, o casamento e a família podem ser qualquer coisa, mesmo que seja uma união infrutífera.

O adultério, que é o nível mais elevado do egoísmo humano, é incentivado abertamente na telinha de minha sala de jantar. O sexo irresponsável é pintado com tintas brilhantes, e suas conseqüências são jogadas debaixo do tapete. A vida gira em torno daquilo que nos traga prazer. A cultura reinante nos influencia a não pensar em conseqüências. Não tem dinheiro? Compre tudo em dez vezes. Esse sistema hedonista tem uma fome voraz, e precisa que você passe noites acordado com as dívidas ou durma a base de ansiolíticos.

O que o homem não percebe é que essa busca incessante pelo prazer a qualquer custo é destrutiva.

Como dizia o filósofo Henry David Thoreau no século XIX “a humanidade leva a vida em desespero silencioso.” É a ditadura da beleza com modelos e padrões ideais, destruindo jovens pela anorexia ou a bulimia. Nesse sistema hedonista você tem que ter tudo que ele oferece na vitrine, não importa quantos morram por isso. E o que temos visto são zumbis sedentos de prazer e de ter. Depois que conseguem tudo que querem, descobrem que não são felizes. Então é preciso aumentar as doses até que muitos cheguem a “over.” Por que estamos chorando?

Essa é a nossa colheita maldita.

Rev. Baltazar Férrer


No amor de Cristo, Jesus.
Rev. Baltazar Férrer

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