domingo, 20 de novembro de 2011

CHAPEUZINHO VERMELHO E O CAMPO MISSIONÁRIO

O conto do Chapeuzinho Vermelho, que já tem muitas versões ganhou mais uma. Pra dar água na boca, eis o sabor dos doces;brigadeiros de amor ao próximo, beijinho de louvor a Deus, bolo de milho com recheio de oração...
Leia a história vale a pena!
PERSONAGENS:
CHAPEUZINHO-VERMELHO
LOBO-MAU
VOVÓ

ATO I

CENÁRIO: Floresta: árvores, flores, animais, etc. Uma das árvores deverá ser grande o suficiente para que o Lobo-Mau possa se esconder atrás dela.
(Entra em cena Chapeuzinho-Vermelho. Feliz, ela pula amarelinha. Ela pode estar entoando uma canção infantil.)
(Lobo-Mau espia-a por detrás de uma árvore.)

SONOPLASTIA: Suspense.
(Chapeuzinho continua se divertindo com brincadeira infantil.)
LOBO-MAU: (Com voz infantil) Oi, Chapeuzinho.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: (Parando subitamente) Quem é?
LOBO-MAU: (Idem) Sou um menino frágil.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Como é teu nome?
LOBO-MAU: (Distraído, solta uma voz grossa) Lobo Ma... (Dá uma tossida para disfarçar. Volta a falar com voz infantil) Bentinho. Eu só tenho seis anos.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Mas o que você está fazendo sozinho na floresta?
LOBO-MAU: (Voz infantil) Eu estou perdido.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Apareça. Eu quero te ver.
LOBO-MAU: (Idem) Eu não posso.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Por que não pode?
LOBO-MAU: (Voz grossa) Meu nariz é muito grande... é... é... (Voz infantil) eu estou com o pezinho machucado. Mas o que você tem nessa cesta?
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Na minha cesta? Mamãe me deu uns doces para levar para a minha vovozinha. Aqui eu tenho: brigadeiros de amor ao próximo, beijinho de louvor a Deus, bolo de milho com recheio de oração, torta de maçã com cobertura de desvio do mal e muitos outros.
LOBO-MAU: (Saindo do esconderijo) Hum! Que delícia, Chapeuzinho!
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Quem é você?
LOBO-MAU: Você é Chapeuzinho-Vermelho. Em toda história da Chapeuzinho há um lobo.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: (Com medo) Lobo?
LOBO-MAU: É, e esse lobo é sempre mau.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: (Ingênua) Se eu sou a Chapeuzinho...
LOBO-MAU: Eu sou o Lobo-Mau. Mas me diga uma coisa: Nessa história vai haver caçador?
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Acho que não. Mas cadê o Bentinho?
LOBO-MAU: (Voz de Bentinho) Que Bentinho?
CHAPEUZINHO-VERMELHO: (Com ingenuidade) Você comeu o Bentinho? Você é mau. Muito mau.
LOBO-MAU: (Voz de Bentinho) Não comi. E ele também não estava com o pezinho machucado.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Me enganou. Vou embora. Afinal, mamãe disse para eu não conversar com estranhos.
LOBO-MAU: O que você leva aí, Chapeuzinho?
CHAPEUZINHO-VERMELHO: (Escondendo a cesta) Eu não posso dizer.
LOBO-MAU: Eu já sei. Você já falou.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: É da minha vovozinha. Ela vai distribuir para todos aqueles que se sentem sozinhos, desamparados, precisando de um grande amigo. Esses docinhos foram retirados da Bíblia. É mensagem de salvação. E é isso que eu e vovó vamos fazer: levar as Boas Novas a aqueles que ainda não a conhecem.
LOBO-MAU: E vocês acham que isso vai ser fácil? Estou aqui para impedir. Há! Há! Há!
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Você tem mau hálito. E eu não gosto de tua risada.
LOBO-MAU: Vocês são evangelistas. Eu não vou deixar barato. Sou a pedra no caminho de vocês.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Nós temos conosco a Pedra Angular.
LOBO-MAU: Essas Boas Novas jamais vão chegar aos destinatários.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Posso saber por que não?
LOBO-MAU: (Preparando suas garras para pegar Chapeuzinho) Porque eu vou te pegar!
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Não vai, não!
(Chapeuzinho dá um pisão no pé de Lobo-Mau. Ela sai correndo para fora de cena.)
LOBO-MAU: (Segurando seu pé) Aí meu pé! Meu pé! Meu pé! (Recuperando-se) Eu não posso deixar esses docinhos chegar às pessoas. Eu sou mau, não quero o bem delas. Elas devem ser tristes como eu sou triste. Vou impedir Chapeuzinho de chegar à vovozinha. Eu conheço um atalho até a casa da velhinha. Jamais permitirei que essa mensagem chegue aos ouvidos das pessoas que sofrem, das pessoas abandonadas. Essa mensagem pode mudar a vida delas. E eu não vou deixar, ou eu não me chamo Lobo-Mau. (Uivando) Auuuu! Auhuhu! Há! Há! Há!

(Cortina).

ATO II

CENÁRIO: Casa da vovó.
(Em cena vovó. Ela está arrumando a casa quando ouve um barulho na porta.)
VOVÓ: Quem está aí?
LOBO-MAU: (Imitando voz infantil) (De fora) É a Chapeuzinho-Vermelho, vovó.
VOVÓ: O que ouve com sua voz? Parece que esta meio rouca hoje.
LOBO-MAU: (Imitando voz infantil) Está muito frio aqui fora. (Falha a voz) Deixe-me... (Dá uma tossida) Deixe-me entrar, vovó.
VOVÓ: (Abrindo a porta) Mas você não é a minha Chapeuzinho.
LOBO-MAU: (Entrando) Como adivinhou?
VOVÓ: Quem é você?
LOBO-MAU: (Armando suas garras) Eu sou o Lobo-Mau. Vou te pegar! E acabar com seus docinhos.
VOVÓ: (Armando-se com uma vassoura) Não se aproxime.
LOBO-MAU: (Referindo-se a vassoura) Vai me dizer que vai sair voando? Onde está seu caldeirão?
VOVÓ: Seu engraçadinho. Agora estou te reconhecendo. Você é o Lobo-Mau. Vive na floresta tentando impedir aqueles que querem levar o evangelho as pessoas que sofrem.
LOBO-MAU: Como adivinhou? Pensou que gostasse de docinhos.
VOVÓ: Mas por que você faz isso?
LOBO-MAU: Porque sou mau. Não quero o bem de ninguém. E essa conversa já está ficando muito chata. E eu conheço essa história. O Lobo-Mau vai a casa da vovó e deita-se na cama dela. (Aproximando-se dela) Mas primeiro...
VOVÓ: (Tremendo de medo) Primeiro... (Ela mexe na boca como se estivesse com dentadura) Ai, seu Lobo! Você quase me fez engolir a dentadura.
LOBO-MAU: Por falar em engolir, você me deu uma boa ideia. O Lobo-Mau engole a vovó. Pode ser até sem (fazendo cara de nojo) dentadura. Ai! Isso me causa náuseas.
VOVÓ: Seu Lobo, você não passa de um bobo.
LOBO-MAU: Acho que a senhora está em desvantagem para poder me provocar.
VOVÓ: Você não lembra do desfecho da história? O Lobo-Mau engole a vovó...
LOBO-MAU: Disso eu me lembro.
VOVÓ: Aí vem o caçador e abre a barriga do lobo.
LOBO-MAU: (Engolindo seco) Sem anestesia?
VOVÓ: Sem anestesia... pior, com facão nada esterilizado. Se ele não morrer esvaído, com certeza morrerá de tétano.
LOBO-MAU: E agora? O que que eu faço?
VOVÓ: Vá embora!
LOBO-MAU: Não posso.
VOVÓ: Por que?
LOBO-MAU: Acaba a peça. (Pequena pausa) Eu sou mau. Como vai ficar minha reputação?
(Pensativo, Lobo-Mau dá as costas para a vovó. Ela se aproveita disso e vai atrás dele para lhe dar uma pancada com a vassoura. Repentinamente ele volta-se para a vovó. Ela disfarça.)
LOBO-MAU: (Como se lhe surgisse uma grande ideia) Talvez? (Desanimado) Mas talvez não dê certo. Acho que melhor não.
(Lobo-Mau dá as costas novamente para a vovó. Ela se prepara-se novamente para colocar em ação seu intento. O Lobo-Mau novamente se vira, e ela novamente disfarça.)
LOBO-MAU: Já sei!
VOVÓ: O que vai fazer, seu Lobo?
LOBO-MAU: A senhora já vai ver. Tem uma corda?
VOVÓ: Tenho, sim. (Entregando-lhe a vassoura) Segura para mim.
(Vovó sai de cena)
LOBO-MAU: (Pensativo) Esta vassoura está me dando uma ideia Anestesia. Uma pancada e é tiro e queda.
VOVÓ: (Voltando) Aqui está, seu Lobo. (Entrega-lhe a corda) O que vai fazer? Pular corda?
LOBO-MAU: Lamento, vovó.
(Lobo-Mau ameaça vovó com a corda. Ela foge pela casa. A cada parada um diálogo.)
VOVÓ: Por que você faz isso, seu Lobo?
LOBO-MAU: Eu já falei. Eu sou mau. Faz parte de minha natureza agir como ajo.
VOVÓ: Se você comesse um dos meus docinhos do amor, duvido continuaria o mesmo.
LOBO-MAU: Quem disse que eu não gosto disso?
VOVÓ: Jesus pode mudar teu coração.
LOBO-MAU: Eu nem sei se tenho coração.
VOVÓ: As pessoas tem medo de mudar.
LOBO-MAU: Vovó, eu não tenho medo de nada. Exceto do caçador.
(Vovó foge, saindo de cena. Lobo-Mau vai atrás dela. Lá ele consegue encurralá-la.)
VOVÓ: (Aflita) Não, seu Lobo.
LOBO-MAU: Não quero machucá-la. Só quero amarrá-la.
VOVÓ: Não... não... não... (Som de alguém amordaçado) Hum! Hum!
LOBO-MAU: Pronto! Fique aí quietinha. (Pausa) Agora é a vez da Chapeuzinho.
(Cortina.)

ATO III

CENÁRIO: Casa da vovó.
(Em cena Lobo-Mau disfarçado de vovó)
LOBO-MAU: As vezes até fico pensando: Por que ser mau? O que eu ganho com isso? Não tenho amigos. Meus parentes nem dão bola para mim. Vivo sozinho. As pessoas que tem Jesus são alegres, mesmo na tristeza. Gostam de se ajudarem. Isso parece um estilo de vida interessante. (Noutro tom) O que estou dizendo? Eu sou um lobo, e os lobos são maus. (Alguém bate na porta) Deve ser a Chapeuzinho.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Abre, vovó. É a Chapeuzinho.
(Lobo-Mau pula na cama e se cobre. A partir de agora, até indicação, ele tentará disfarçar a voz como se fosse a da vovó.)
LOBO-MAU: Entre, Chapeuzinho. A porta está aberta.
(Entra em cena Chapeuzinho-Vermelho.)
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Vovó, cadê você?
LOBO-MAU: Estou aqui, Chapeuzinho.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Tudo bem, Vovó? Ainda está deitada.
LOBO-MAU: Está tudo bem, minha netinha.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Mas que voz grossa você tem, Vovó.
LOBO-MAU: É para proclamar as Boas Novas.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Mas que olhos grandes, Vovó!
LOBO-MAU: São para te vigiar melhor. Sempre a observo evangelizando as pessoas. Levando alegria aos corações. Você me enche de orgulho.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Mas que nariz grande você tem!
LOBO-MAU: São para cheirar melhor o perfume de Cristo em você.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Mas que boca grande você tem!
LOBO-MAU: São para melhor proclamar o evangelho aos quatro ventos.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Mas que mãos grandes você tem!
LOBO-MAU: (Com voz normal) Já chega! (Pulando da cama) São para te pegar.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Você não é a Vovó. Você é o Lobo-Mau. E que mau hálito!
LOBO-MAU: Parabéns, Sherlock!
CHAPEUZINHO-VERMELHO: O que você quer?
LOBO-MAU: A sua cesta.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Não dou.
LOBO-MAU: Se não der, eu tomo de você.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Por que você quer os meus doces?
LOBO-MAU: Por que eu quero?
CHAPEUZINHO-VERMELHO: E por que você quer?
LOBO-MAU: Hum! Para jogá-los fora.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Mas o que você ganha com isso?
LOBO-MAU: Eu? Nada. Mas as pessoas também deixarão de ganhar. Eu não suporto ver as pessoas felizes. Cada pessoa que recebe essas doces mensagens fica alegre. Muda de vida.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Mas por que você não experimenta dos meus doces?
LOBO-MAU: Você tem certeza que desperdiçaria a mensagem com um lobo.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: (Tirando um doce e oferecendo-lhe) Eu daria para você. Este é especial.
LOBO-MAU: (Dando-lhe as costas) Não. Eu não quero.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Tem certeza?
LOBO-MAU: Não, eu não posso.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Por quê?
LOBO-MAU: Eu sempre atrapalhei aqueles que queriam ajudar aqueles que sofrem. Eu sei que o evangelismo é uma floresta cheia de perigos. Aqueles que escolhem essa tarefa enfrentam um árduo trabalho.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: (Oferecendo-lhe novamente a guloseima) E por que não experimenta esse? É João 3:16. Com certeza você vai gostar.
LOBO-MAU: (Apanhando o doce) (Lendo) “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
CHAPEUZINHO-VERMELHO: O que achou?
LOBO-MAU: (Ainda degustando o doce) Nunca pensei que houvesse algo tão delicioso como esse... esse...
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Amor de Deus.
LOBO-MAU: É, eu nunca havia provado do “amor de Deus”.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: (Entregando-lhe outro) Agora experimenta este. Ele é João 1:12.
LOBO-MAU: (Lendo) “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome;” Mas será que essa mensagem é para mim? Eu sou um caso perdido.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Para Jesus não existe esse negócio de caso perdido. Pode ser o pior dos pecadores, Jesus aceita da mesma maneira. Você não é mau. (Tirando-lhe a máscara de lobo) Nem é lobo.
LOBO-MAU: Tem razão, meu nome é Jorge. Sempre me escondi atrás de uma fantasia. Queria ser algo que não era. Acho que realmente sou um caso perdido. Esses doces não são para mim.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Você é alguém por quem Jesus morreu. Muitas pessoas acham que o caso delas é perdido, porque são más. Fazem coisas más. Esse é um engano que pode custar muito caro.
LOBO-MAU: Acho que vou experimentar este doce. (Degustando) Você tinha razão. Essas promessas são também para mim. (Olhando para o céu) Jesus, eu te convido a entrar no meu coração. Eu sei que errei. Que atrapalhei a Tua obra. Sei que sou uma vergonha. Mas aceita o meu coração. Não quero mais ser lobo, quero ser ovelha do teu pasto. Este coração agora te pertence. Minha vida eu entrego a ti para sempre. Amém.
(Lobo-Mau Vai em direção a saída.)
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Onde vai?
LOBO-MAU: Preciso resolver uma pendência. Volto já.
(Sai de cena. Volta logo em seguida acompanhado da vovó.)
VOVÓ: Foi ele, Chapeuzinho. (Observando-o melhor) Mas ele tinha cara de lobo antes.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: Vovó, ele é uma nova pessoa.
VOVÓ: Hã?
LOBO-MAU: Decidi que não quero mais ser lobo. Serei ovelha. O Senhor será o meu pastor. Eu serei bom daqui para frente.
VOVÓ: Você aceitou Jesus?
LOBO-MAU: (Dando um abraço na vovó) Agora faço parte da família. Sua neta me apresentou Jesus.
VOVÓ: Por isso que eu me orgulho de você, Chapeuzinho.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: (Tirando um doce) Olha só o que eu achei aqui. (Lendo:) É Jeremias 15:16 “Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração; porque pelo teu nome sou chamado, ó Senhor Deus dos Exércitos.”
VOVÓ: Eu também quero provar.
LOBO-MAU: Só uma coisa me deixa preocupado.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: O que foi?
LOBO-MAU: E se o caçador aparecer?
VOVÓ: Esperamos ele com a minha garrucha.
CHAPEUZINHO-VERMELHO: (Repreendendo-a) Vovó.
VOVÓ: (Meio sem jeito) Você não precisa mais temer. Você não é mais lobo. Qualquer coisa pregamos a Palavra também para o caçador.
LOBO-MAU: Chapeuzinho, eu também quero provar de Jeremias 15:16. Eu também quero ser ousado na Palavra. E quero provar também tudo...
(A Voz do Lobo-Mau é abafada pelo fechamento da cortina)
(Cortina)

FIM

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