sábado, 19 de novembro de 2011

Hiperatividade

Esse distúrbio também pode ser chamado de transtorno ou desordem de déficit de atenção. Ele pode ser acompanhado de hiperatividade ou não.
A pessoa portadora desse distúrbio tem sérias dificuldades de relacionamento. São pessoas inquietas, distraídas, impulsivas, agitadas e têm dificuldade de terminar os projetos e as tarefas. Aliás, podem se engajar em inúmeras tarefas ao mesmo tempo.
Essa atitude é logo notada na escola. De certa maneira, elas se destacam das outras crianças pela forma agitada e a dificuldade de concentração. Essa dificuldade, é claro, interfere no aprendizado e no acompanhamento escolar, e isto faz com que ela não consiga manter o mesmo rítmo das outras. Daí a baixo-estima, o atraso, a cobrança dos pais e professores, as aulas particulares, etc.
Muitas vezes, a criança é rotulada de medíocre, e de ter um QI abaixo do normal.
A criança pode também nos confundir como se ela tivesse um déficit auditivo, pois quando se fala, ela dá indícios de que não está nos ouvindo.
Na realidade, ela é capaz de pensar em várias coisas ao mesmo tempo, e seu raciocínio já está em outro assunto distante.
Esses sintomas de hiperatividade, desantenção ou impulsividade aparecem, mais ou menos, antes dos 7 anos de idade e devem ocorrer em casa, na escola ou no trabalho. Se não tratados, podem se estender até à vida adulta.
Não há nenhum distúrbio neurológico encontrado na maioria dessas crianças.
O profissional mais adequado para avaliá-las, seria primeiro o psicopedagogo. Depois devem ser envidas a um neurologista para medicamento, se for o caso. Só uma avaliação poderá dizer se realmente esse criança é hiperativa ou possui déficit de atenção.
Muitas vezes a criança é agitada ou encontra-se assim por outros motivos e é erroneamente taxada de hiperativa. Pode haver inúmeros fatores que promovam nela um comportamento agitado ou impulsivo. Esse comportamento, portanto, deve ser avaliado com cuidado.
O déficit de atenção pode ocorrer em pessoas reservadas, quietas, e que são muito distraídas. Nesse caso, não devem ser acompanhadas pela hiperatividade, mas se enquadram igualmente, neste distúrbio. São aquelas pessoas que vivem no “mundo da lua”.

Esse distúrbio foi incluso no DSM-III (Associação Americana de Psiquiatria).

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