quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Não se esqueça: as crianças também gostam de brincar!

brincadeira 258x300 Não se esqueça: as crianças também gostam de brincar!
Preocupadas com o futuro e o desenvolvimento dos filhos, muitas mães aproveitam cada minuto da rotina diária das crianças com aulas das mais diversas. Além da escola, tem a natação, o judô, ballet, música, artes… Ufa! A criançada aproveita mesmo. Mas, você já parou para pensar que reservar um tempo para os pequenos simplesmente brincarem pode trazer-lhes benefícios inigualáveis? Sim, no universo infantil brincar não é um simples passatempo, pois mexe tanto com a imaginação e sociabilidade da criança que contribui demais para seu desenvolvimento intelectual e para os primeiros contatos com o mundo. Quer ver só?
“As brincadeiras ajudam, sim, no desenvolvimento psicológico e individual porque as crianças, através delas, enriquecem a capacidade imaginativa, elaboram suas vivências psíquicas, se identificam com diversos papéis e liberam o seu potencial criativo. Correspondem ao que no adulto significa o trabalho, as atividades culturais, a música”, diz a psicanalista da clínica CPPL, Maria Helena de Barros. “Além disso, uma brincadeira espontânea é o momento de fazer novas amizades”, ela ressalta.
Ao brincar sozinha, diz Dra. Maria Helena, a criança se concentra e cria coisas. No entanto, ela se beneficia muitíssimo com o contato com outras crianças. “A brincadeira em grupo enriquece a socialização, as trocas, a aceitação dos limites e o respeito pelo outro. Quando a criança só consegue brincar sozinha, pode ser sinal de que está passando por algumas dificuldades e os pais podem observar e ver se é algo ocasional, o que não é nenhum problema, ou se requer maiores cuidados”.
Bem, e que tipos de brincadeiras podem trazer mais benefícios às crianças: as que ocorrem ao ar livre, como pega-pega e jogos com bola, ou as que ocorrem dentro de casa, por meio de jogos com tabuleiros, por exemplo? Segundo a psicanalista, esta não é uma questão que deva preocupar os pais. “Estas coisas, quanto mais espontâneas, mais ricas. Normalmente, cada idade tem suas brincadeiras prediletas e as crianças as escolhem segundo as suas necessidades de expressão. Competir faz parte do nosso mundo e será competindo que a criança vai enfrentando o fato de ter limites, de nem sempre ganhar, de que para aprender é necessário esforço”.
De qualquer forma, ela acrescenta a importância de introduzir alguns jogos às brincadeiras livres. “Eles também são importantes, pois através das regras as crianças se confrontam com os limites e respeito ao adversário.”

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